Prezado
(a) Companheiro(a):
Nesta página você tem a
Proposta de Cronograma para utilização do conteúdo da aposti-la. Está prevista
uma META COLETIVA semanal: Que os textos sejam estudados em casa previamente.
Lembramos, também, a seqüência de atividades durante as reuniões do Grande
Grupo (Grupão) e Pequenos Grupos (Subgrupos de Partilha de Metas).
Na
primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O
Real e o Aparente.
No Grande
Grupo de Familiares: livro texto “O Que é Amor-Exigente”
- Partilhar o entendimento
e o significado dos textos do livro e de como viver a proposta.
No
Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo De Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e
as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta
individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta
Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 2, 3
e 4 da apostila. Refletir e trazer questões para o grupo.
Na
segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”
No Grande
Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento
sobre o estudo feito em casa das páginas 2, 3 e 4 da apostila.
No
Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo De Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e
as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta
individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta
coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 5, 6
e 7 da apostila. Refletir e trazer questões para o grupo.
Na terceira
semana: Enfocar “A Sociedade”
No Grande
Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento
sobre o estudo feito em casa das páginas 5, 6 e 7 da apostila.
No
Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo De Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e
as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta
individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a semana.
Meta
Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 8 e 9
da apostila. Refletir e trazer questões para o grupo..
Na quarta
semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Apoio de Amor-Exigente.
No Grande
Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento
sobre o estudo feito em casa as páginas 8 e 9 da apostila.
No Pequeno
Grupo de Familiares (subgrupo de Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e
as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta
individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta
Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar o 12° Princípio
no livro “O Que é Amor-Exigente” págs.55, 85 e138 das edições 40ª em diante, e
pags. 38, 80 e 116 se anterior. Refletir sobre seus significados. Trazer
questionamentos e interpretações para a reunião.
- Procure ler também sobre
o 12° Princípio nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Brigagão, “Só por
hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira e “Amor-Exigente,
espi-ritualidade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond 11o Princípio
Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina Av. Borges de Medeiros 453, Conj.
113, Porto Alegre, RS, (51) 3225-2768 www.apaex.com.br amorexigente@hotmail.com
Página: 2 de 9 Produção: Cláudio N. Lugo e Arlete C. Lugo baseado nos cursos,
palestras e bibliografia oficiais da FEAE mais as fontes citadas. A P A E X
Ass.Portoalegrense
de Amor-Exigente
•
DESINTERESSE
•
APATIA
•
IRRESPONSABILIDADE
Comportamentos e
atitudes
freqüentes na cultura
atual:
O
que DIMINUIR: O que AUMENTAR:
(-)
(+)
•
Indisciplina • Disciplina
“Exigência
na disciplina,
com
o objetivo de ordenar e
organizar,
a nossa vida
e da
nossa família.”
•
Desordem • Organização
•
Negligência • Valores Éticos
•
Descontrole • Autocontrole
•
Imaturidade • Maturidade
•
Condescendência • Seriedade
•
Impulsividade • Vontade
Nós o
amamos, mas não aceitamos o que você está fazendo de errado!
Este pensamento constitui
a pedra angular do Amor-Exigente.
Ø Estabelecer disciplina é
estabelecer regras e impor limites, inclusive e principalmen-te nas pequenas
coisas;
Ø O nosso estilo de vida é o
resultado da soma de pequenos hábitos e costumes. Há-bitos são aqueles
comportamentos que repetimos. Comece as mudanças sempre pelos comportamentos.
Ø Ao estabelecer normas
verifique primeiro quais os recursos necessários para que elas possam ser
cumpridas. Estabeleça também quais as conseqüências pelo não cumprimento delas.
Tenha sempre presente que as exigências não sejam desuma-nas, desleais,
injustas, inoportunas e indignas. Verifique se você está mesmo de-terminado a
cumprir e fazer cumprir as metas e os limites que, livremente, está
es-tabelecendo.
Ø Uma pessoa não é obrigada
a amar outra, mas tem de respeitá-la e, conseqüente-mente, sua família. Diante
das metas e limites ela terá de fazer uma escolha. É ela quem faz a escolha.
Diante da liberdade do homem não podemos fazer nada a não ser mostrar caminhos
e rezar.
Ø Ao assumir uma posição
clara e inequívoca, acompanhada de atitudes coerentes com ela, estamos dizendo
aos nossos familiares que não concordamos com suas atitudes erradas e que não
estamos dispostos a ser cúmplices nem testemunhas, por omissão, de suas
loucuras.
Ø Se queremos que alguém
deixe as drogas temos de permitir que eles tenham per-das e, até mesmo,
provocá-las. Somente pelo confronto direto, corajoso e determi-nado é que
conseguimos libertar o familiar das drogas.
Ø Vamos exigir e
disciplinar, mas sem o aspecto de punição. Conscientes de que a-quilo que os
familiares não aprendem em casa, conosco, a vida vai ensiná-los, mui-tas vezes,
às duras penas. . . Duras para eles e duras para nós.
Ø Num
trabalho lúcido, perseverante e sem acomodação vamos disciplinar para levar à
libertação de todas dependências! Liberdade: a maior exigência humana.
Fonte: Cursos da FEAE
É bom
lembrar sempre que são componentes essenciais da Felicidade:
Sentir-se
Pertencido, Valorizado, Amado e Livre 11o Princípio
Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina Av. Borges de Medeiros 453, Conj.
113, Porto Alegre, RS, (51) 3225-2768 www.apaex.com.br amorexigente@hotmail.com
Página: 3 de 9 Produção: Cláudio N. Lugo e Arlete C. Lugo baseado nos cursos,
palestras e bibliografia oficiais da FEAE mais as fontes citadas. A P A E X
Ass.Portoalegrense
de Amor-Exigente
O
que é exigir, para o Amor-Exigente?
É reclamar com
direito. Pedir, com autoridade, aquilo que é coisa devida.
Impor uma obrigação,
um dever.
Exigir
não deve ser:
Nada ligado a ser
autoritário, ranzinza, grosseiro ou intolerante.
Disciplina
é:
Obedecer ordens,
seguir um regulamento necessário para o bom funciona-mento de uma organização.
Exigir disciplina,
sem o aspecto de punição, sem raiva, sem maldade.
Sentido claro de
ordenar a nossa própria vida, a dos jovens e da família.
Reorganizar o dia a
dia, sinalizando os passos, o caminho.
Disciplina não quer
dizer controle repressivo, violento, que gera impotên-cia, revolta ou
agressividade
Nossa exigência tem o
objetivo de ordenar e organizar, esclarecendo com disciplina verdadeira, o rumo
que queremos dar à nossa vida, à vida da nossa família e da escola.
Como
disciplinar?
Com respeito às
limitações da pessoa: Minhas, nossas, do(s) outro(s).
Cuidando da sua
auto-estima. Cuidando da sua dignidade.
Servindo como
exemplo.
Por
onde começar?
Pelas Pequenas ou
Grandes Coisas? De que você já se sente capaz?
Disciplinar
visando:
Educar ou Reeducar.
Fazer crescer e transcender... Levar à liberdade responsável. A realização
plena do outro na sociedade onde vai viver.
Como
fazer o Trabalho:
Informado - Lúcido -
Perseverante - Sem Acomodação - Com coragem - Sendo coerente.
É
Uma Questão de Consciência de Oportunidade:
Aquilo que deixamos
de fazer hoje, que podemos, amanhã quando quisermos fazer, provavelmente já não
poderemos ou não adiantará mais.
Fonte: Cursos da FEAE
E o momento é AGORA.
Amanhã poderá ser tarde.
“Disciplinar para
Libertar” 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na
Disciplina
A
LIBERDADE
"A
existência humana e a liberdade são desde o início inseparáveis, assim como
li-berdade e responsabilidade também o são". (Erich Fromm)
A individualização, que se
inicia no momento do nascimento, não se completa sem vencer antes uma
dependência funcional da mãe ou dos cuidadores e só daí se torna automá-tica.
Nesta fase, de total dependência, o ser humano passa por perigos e temores que
o impe-dem de atingir a liberdade. Esta só será atingida através do crescimento
do Eu. Entre a primei-ra fase da individualização e a fase de “crescimento do
Eu” decorrem anos.
A compreensão dos pais, no
que se refere à liberdade do filho, o apoio através da au-toridade e a
aceitação dos atos de liberdade, facilitarão o crescimento do Eu e permitirão o
de-senvolvimento da real liberdade, com suas conseqüências: iniciativa e
responsabilidade.
A iniciativa e a
responsabilidade da pessoa só poderão se desenvolver através da li-berdade, e
os educadores precisam compreender que há uma liberdade concreta, real, de
e-xercício contínuo, que deve guiar as relações minuto a minuto entre
educadores e educandos, assim como entre as autoridades e quaisquer pessoas.
Individualidade
_ Isolamento _ Dependência funcional _ Crescimento
do Eu _ Liberdade
LIBERDADE
E LIBERDADES
É preciso esclarecer que
liberdade é muito diferente de “liberdades”.
Liberdades
são as satisfações de desejos momentâneos, caprichos, muitas vezes
desnecessários, outra vezes incompatíveis com a responsabilidade.
Liberdade
- como “sentimento de liberdade”: Corresponde à satisfação das
necessi-dades fundamentais à sua dignidade, individualidade, autodeterminação e
possibilidade de realização pessoal. É a faculdade ou capacidade da pessoa
fazer ou não fazer algo.
Liberdade, seria fazer
aquilo que a pessoa gosta, desde que não interfira na liberdade dos outros.
Pois os outros também têm sua liberdade, como um direito.
Se eu restringir aquilo
que gosto de fazer por interferir no que outrem gosta de fazer, minha liberdade
deixará de ser total; haverá uma restrição, em benefício da liberdade alheia. É
o preço da vida em grupo. A sociedade tem autonomia para fixar suas regras e
definir quais serão suas autoridades.
Toda pessoa tem
necessidade de liberdade para sentir-se autônoma. A autonomia que a pessoa
atinge através da liberdade sofre a influência direta da autoridade. Quando não
há o sentimento de liberdade, na pessoa, há o “sentimento de opressão”.
A criança não sabe
escolher, dentre suas necessidades, aquelas que são essenciais e não meros
desejos fúteis. Muitas vezes as liberdades levam-na buscar opções erradas,
pro-curar somente as conveniências do momento e acaba sendo educada só com
caprichos. A criança espera ser guiada nas suas necessidades e não nos desejos.
Por vários sentimentos paternos, a educação de algumas crianças nas
necessidades não é feita através da liberdade; acontece exatamente o contrário,
ela é formada somente através de “liberdades”.
Fonte: Haim Grünspum
DIFICULDADES
NA LIBERDADE
De um lado temos o
encorajamento para a auto-expressão, que estimula o rompi-mento com a
autoridade, impondo maneiras próprias de pensar e de conseguir vencer. A
soci-edade estimula este lado, fazendo propaganda da importância dos triunfos,
incitando caracte-rísticas agressivas de manifestação da personalidade.
De outro lado temos o
treino para a conformação, buscando a aprovação social, que também
elogia e louva as boas ações e a ajuda aos outros.
As duas condições são
conflitantes e interferem diretamente na "livre manifestação da
liberdade". A sabedoria de viver está em alcançar o perfeito equilíbrio
entre ambas. 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina
A
AUTORIDADE
Autoridade é o direito de
dirigir e mandar. É o direito de alguém ter suas ordens cum-pridas e ser
obedecido pelos demais. A autoridade é apoiada no poder. O poder é a força por
meio da qual se pode obrigar outros a obedecer.
Em dicionários
lingüísticos, temos: Autoridade é o poder de exigir e receber submis-são; o
direito de esperar obediência; o direito de mandar e dar decisões finais.
NECESSIDADE
DE AUTORIDADE
Temos necessidade de uma
autoridade, além da função primordial da liberdade.
Através da autoridade a
pessoa alcança a formação adequada da vontade e será ori-entada nos seus
julgamentos. Quando criança, a pessoa fica desde o início submetida a
cons-tante bombardeio dos impulsos instintivos que criam e multiplicam desejos
em todas as dire-ções e que chegam a desorientar a conduta infantil.
Apoiando-se na autoridade ela poderá se-lecionar suas vontades, coordenar seus
desejos ficando assim menos tumultuada.
OBEDIÊNCIA
Obediência é a
concordância com aquilo que é exigido pela autoridade; é a submis-são a uma
restrição justa. A autoridade, com amor, visa respeitar a liberdade da pessoa,
des-de criança. Respeitar os comportamentos e as experiências que ela realiza.
Há condições em que a obediência deve ser imediata, sem questionar. Quando ela
pretende, por exemplo, pre-venir os perigos com que a pessoa se defronta. É a
obediência operando como condição de preservação da vida do outro, adulto ou
criança.
Outra circunstância onde a
obediência se impõe sem questionar é na restrição de im-pulsos anti-sociais. Os
impulsos anti-sociais dependem das regras externas, dos poderes
go-vernamentais, da cultura, da moral e da condição sócio-econômica do grupo
social.
QUALIDADES
DA AUTORIDADE
A autoridade deve ser
exercida por meio de diálogo e confiança. Com moderação e sem ambivalência nem
mensagens contraditórias. Por falta delas, os sentimentos de obediên-cia se
abalam, surgindo conflitos com respostas de desobediência e agressividade.
1 - FIRMEZA – Mostra
decisão tomada, sem voltar atrás, sem desvios, manipulação, vacilação, medo ou
fraqueza.
2 - DELICADEZA –
Comunicação respeitosa, calma, sem berros ou ofensas.
3 - RAZOABILIDADE – Justa,
compreensível, proporcional, adequada e ponderada.
4 - CONSISTÊNCIA – Mesmos
fatos, mesmos critérios. Constância, estabilidade.
EQUÍVOCOS
NO USO DA AUTORIDADE
Valores, convenções ou
atitudes que não têm condição de autoridade, mas costumam ser confundidas com a
autoridade. São costumes que podem e devem ser aprendidos, mas a técnica de
aprender e ensinar não está ligada à autoridade, mas sim ao exemplo.
1 – POLIDEZ 2 – MANEIRAS 3
– CONVENÇÕES 4 - RESPEITO
5 – DEVER 6 -
RESPONSABILIDADE 7 - DESONESTIDADE
ABUSOS DA
AUTORIDADE (Autoridade doente)
1 - SUPERAUTORIDADE - É o
autoritarismo, o exagero da autoridade. Não aceitar o outro tal como ele é.
Exigir que ele seja de acordo com suas idéias.
2 - TIRANIA - Aplicação
rigorosa, cruel, severa e injusta da autoridade: Dominar, oprimir.
3 - PERMISSIVIDADE -
Submissão dos pais às vontades dos filhos, que desde crianças rece-bem tudo o
que desejam e até mais. Superindulgentes, não limitam excessos.
4 - COMODIDADE - É a
negligência, é o não cuidar, não se importar, não querer ver nem sa-ber.
Afastar-se de dores, irritações, preocupações, dúvidas e críticas. Em vez de
liberdade geram libertinagem, licenciosidade e delinquência juvenil. 11o Princípio
Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina
OS PAIS
COMO FONTE DE AUTORIDADE
Os pais têm função
diferente na autoridade em relação aos filhos; essa função deve se completar.
Se um dos pais tenta suprir o que acha que está errado nas atitudes do outro,
criam-se conflitos de autoridade para os filhos - razão de sofrimento.
A mãe é para o filho o
guia, o modelo de amor, de confiança, de segurança, da satis-fação de
necessidades e de experiências prazerosas. É através dela que ele recebe o
mundo e as normas de comportamento. Assim criança aprende que a autoridade é
ministrada com amor. A importância direta do pai começaria na fase de
individualização do filho. Deveria a-presentá-Io ao mundo exterior à casa, à
responsabilidade, às experiências da realidade exteri-or, ajudando a criança a
ser livre diante das diversas autoridades da vida real.
As identificações com a
feminilidade da mãe e com a masculinidade do pai são os componentes do
desenvolvimento da personalidade, importantes para a educação da liberda-de, da
moralidade, da aceitação da autoridade, dos diferentes, do orgulho pessoal, da
admira-ção, da gratidão, do respeito, da integridade e do seu ajustamento à
sociedade. A falta de al-gumas destas condições reverterá em prejuízo aos
filhos no desenvolvimento da personalida-de.
A D I S C I P L I N A
A Disciplina é a técnica
através da qual atingimos a autoridade e a liberdade. É a téc-nica da
obediência. A disciplina prepara a pessoa para se conduzir com obediência
voluntária às normas do grupo social. Toda sociedade livre é construída sobre
regras. Nem sempre estão inscritas em documentos legais. São os costumes
auto-impostos, os princípios morais de-senvolvidos num período de séculos, que
permitem a vida social numa sociedade livre e agra-dável. O treino para
absorção destas qualidades se dá através de exemplo e orientação; a principal
função da disciplina é o ensino para aceitar facilmente restrições necessárias
ao de-senvolvimento da autoridade e liberdade sadias.
PROBLEMAS
NA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA
1 - ESPERAR OBEDIENCIA
IMPLÍCITA - Esperar que uma ordem dada seja entendida em todos seus
significados implícitos, que seja percebida toda uma série de outras
obediên-cias que dela decorrem por lógica. É erro de técnica. Deve-se ser
explícito no uso da disci-plina, especialmente com crianças, adolescentes e
pessoas ainda incapazes de generali-zar. Não deixar o adolescente dirigir seu
carro não é o mesmo que “proibir que ele dirija” qualquer carro.
2 - RESTRIÇÕES EM DEMASIA
– Informar um limite por vez, de forma simples e clara. Con-firmar que foi bem
entendido. Quando estiver sendo praticado, daí informar outro limite. Planejar.
Não utilizar excesso de argumentos e explicações, pois confundem o
entendi-mento do que se quer transmitir. Só argumentar em resposta a
questionamentos.
3 - EXIGÊNCIAS
DESMESURADAS E ACIMA DA COMPREENSAO - A técnica de disciplina deve estar de
acordo com o pensamento lógico e capacidade de julgamento da pessoa: deve estar
coerente com a compreensão, não deve ser absurda e nem ridícula. Obrigar uma
criança pequena a “manter promessas” ou fazer um púbere, cheio de energia,
“com-preender” que deve deitar cedo porque faz bem à saúde são situações
impossíveis de se-rem mantidas ou compreendidas.
Fonte: Haim Grünspum
4 - DEMANDAS IMPREVISIVEIS
- Aplicar a técnica de disciplina uma hora com os dedos e em outra hora com
alicates. Hoje, com pinças de precisão, amanhã com ponta-pés. Não deixar que
problemas do dia-a-dia influenciem o humor, a paciência e a delicadeza no trato
da disciplina. Os outros não vão entender a autoridade e sentirão isso como
agressões e tra-tamento injusto. Gera rebeldia.
5 - PERMISSIBILIDADE
EXAGERADA – Autoridades tolerantes demais chegam a autorizar muitas coisas, de
forma exagerada, e depois não podem retirar as permissões dadas. A 11o Princípio
Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina
coerência
das permissões deve ser planejada e equacionada levando em conta as
capaci-dades e percepções individuais sobre riscos e responsabilidades, os
ciclos (fases) de a-madurecimento de cada um, concedendo as permissões conforme
o merecimento e habili-tação.
6 - FALTA DE SENSO DE
AUTORIDADE – Pessoas desprovidas deste senso não apreciam a autoridade, brincam
com ela. São os imaturos, desacostumados ainda a se submeter às leis e às
autoridades, até mesmo de seus pais. Sentem que algo de errado acontece com sua
autoridade, não são levados a sério, nem são sérios para consigo. Falta-lhes o
bom senso. Aceitam opiniões até mesmo opostas.Tem dúvidas se devem usar de
autoridade com seus filhos.
7 - PADRÕES FAMILIARES
DIFERENTES DEMAIS – Pais oriundos de culturas ou de filoso-fias de vida
familiares ou de padrões econômicos muito diferentes, geram incompreensões
entre o casal quanto à disciplina. Exigências diferentes sobre o mesmo assunto
impedem os filhos de “acertar com os dois pais”, geram manipulação, sentimentos
de culpa e rebel-dia. Outro caso é o de autoridades perfeccionistas que impõe
modos de conduta originais, excêntricos, impedindo que seus comandados façam o
que é considerado normal para a época ou pela maioria do grupo familiar,
profissional ou social. Ou que exigem grau de perfeição inalcançável ou
qualidade onde não é possível.
QUALIDADES
DA DISCIPLINA
1 - NAO VISAR OBEDIÊNCIA
CEGA - A obediência tem que ter limites estabelecidos pelas próprias fases de
desenvolvimento da pessoa. A autoridade tem que aceitar as falhas que os outros
possam apresentar sem, com isto, se sentir desafiada ou ofendida.
2 - NAO SER VINGATIVA -
Ressentimentos podem levar a autoridade a procurar uma desfor-ra. Deve-se
sentir, na disciplina, indenização e recompensa.
3 - SER EMOCIONALMENTE
ACEITÁVEL – Deve haver concordância emocional com a disci-plina. Esta aceitação
depende da cultura e da época.
4 - EVITAR RIDÍCULOS E
SARCASMOS – Comparações e zombarias são humilhantes.
5 - FUGIR DO "CERTO E
ERRADO" – Avaliar objetivamente encima do “aqui” e do “agora” considerando
que possa ser adequado, saudável, lícito, justo, possível e ético.
6 - FUGIR DO "SEMPRE
E NUNCA" - A disciplina é a do momento, ela não tem passado nem futuro,
ela realiza a história em si mesma. “Tu sempre faz. . .” “Você nunca faz . . .”
7 - FACILIDADE EM
"DAR E TOMAR" – Disciplina exige clima de calma e serenidade. Dar com
facilidade privilégios, concessões, indenizações e recompensas, e, da mesma
manei-ra, tomar. Antes, porém, cuidar de ter dado; somente depois é que se pode
tirar.
TÉCNICAS
DA DISCIPLINA EFICAZ
Fonte: Haim Grünspum
1 - PRECISÃO - Ser
objetiva no que quer alcançar, exata e clara nos detalhes.
2 - CONSISTENCIA - Para
situações iguais a disciplina deve ser a mesma.
3 - EXEMPLO - A autoridade
deve ser modelo daquilo que quer que os outros façam.
4 - PRECEITOS - Normas e
regras devem ser conhecidos de todos antes da sua exigência.
5 - RECOMPENSA - É básica.
A aprovação traz retenção e repetição do aprendizado.
6 - CASTIGOS - Só utilizar
na falha total da disciplina. A regra é não ter que castigar.
7 - TÉCNICAS PARA
ADOLESCENTES
a) Os conceitos éticos não
devem ser teorizados na disciplina, mas aplicados.
b) Debater opiniões
através do uso da razão traz satisfação intelectual e aceitação. 11o Princípio
Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina
A
DIFERENÇA QUE FAZ DIFERENÇA
Os
objetivos primários de todas pessoas são: ser felizes, realizar-se e ganhar
mais dinheiro. Uma conseqüência efetiva para quem busca alcançar estes anseios
é tornar-se rico e próspero.
Assim como há pessoas
pobres e pessoas ricas há países pobres e países ricos. A diferença entre os
países pobres e os ricos não é a antigüidade do país. Fica demonstrado pelos
casos de países como Índia e Egito, que tem mais de quatro mil de anos de existência
e são pobres.
Ao contrário,
Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase
desconheci-dos, hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre
países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõem,
pois o Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para
a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência econômica mundial:
seu território é como uma imensa fabrica flutuan-te que recebe matérias-primas
de todo o mundo e os exporta transformados, também a todo o mundo, acumulando
sua riqueza.
Por outro lado, temos
uma Suíça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem
cacau mas tem o melhor chocolate do mundo; em seus poucos quilômetros quadrados,
cria ove-lhas e cultiva o solo quatro meses por ano já que o resto é inverno,
mas tem os produtos lácteos de me-lhor qualidade de toda a Europa. Igualmente
ao Japão não tem recursos naturais, mas dá e exporta servi-ços, com qualidade
muito dificilmente superável; é um país pequeno que passa uma imagem de
seguran-ça, ordem e trabalho, que o converteu na caixa forte do Mundo.
Também não é a
inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de
países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em
sua educação; outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam
nossas fábricas e ao falar com eles nos damos conta de que não há diferença
intelectual.
Finalmente não
podemos dizer que a etnia faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou
nór-dicos vemos como os chamados “ociosos” da África ou da América Latina
(nós!!), demonstram ser a força produtiva desses países.
O que é então que faz
a diferença?
É A
ATITUDE DAS PESSOAS QUE FAZ A DIFERENÇA.
Ao estudar a conduta
das pessoas nos países ricos descobre-se que a maior parte da popula-ção cumpre
as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:
1. A moral como
principio básico
2. A ordem e a
limpeza
3. A integridade
ética e moral
4. A pontualidade
5. A responsabilidade
6. O desejo de
superação
7. O cumprimento das
leis e dos regulamentos
8. O respeito pelo
direito dos demais
9. Seu amor ao
trabalho
10. Seu esforço pela
economia e investimento
Necessitamos de mais
leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas 10 simples regras? Nos
países pobres, só uma mínima parte da população segue estas regras em sua vida
diária.
Não somos pobres
porque ao nosso país falte riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido
cruel conosco, simplesmente por Nossa Atitude.
Falta-nos caráter
para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades.
Se esperarmos que o
governo solucione nossos problemas, ficaremos toda a vida esperando. AMOR EXIGENTE 11o Princípio
Ético Familiar e Institucional do A-E A P A E X Ass.Portoalegrense de
Amor-Exigente
NÃO USAR OS GRUPOS
ONDE ESTÁ INSERIDO PARA OBTENÇÃO DE VANTAGENS DE QUALQUER NATUREZA
- NÃO SE SERVIR DAS
SUAS FUNÇÕES OU AUTORIDADE NA FAMÍLIA, PROFISSÃO, POLÍTICA OU NA SOCIEDADE PARA
OBTENÇÃO DE VAN-TAGENS EXCLUSIVAS PARA SI PRÓPRIO.
- SER HONESTO, NÃO
COBRAR NEM ACEITAR PROPINAS OU FAVORES
- TRATAR
IGUALITARIAMENTE A TODOS, COM JUSTIÇA E SEM FAVORE-CIMENTOS ESPECIAIS A AMIGOS
OU FACÇÕES.
- NÃO COBRAR OU
ACEITAR VALORES PARA SI PRÓPRIO POR ATIVIDA-DES TÍPICAS DO TRABALHO VOLUNTÁRIO
NO A.E.
Todo trabalho humano
realizado nos Grupos de AE é “trabalho voluntário”, por definição. Embora tenha
custos, o Amor-Exigente é uma proposta “gratuita”, que não cobra pelo apoio que
presta ao indivíduo e à família através das reuniões e contatos pes-soais,
mesmo feitos fora do horário de reunião. Não existe o “Profissional de
Amor-Exigente”, aquele que pode cobrar pelos “Serviços pessoais de
Amor-Exigente”.
- NÃO ANGARIAR
CLIENTES NEM VINCULAR NEGÓCIOS PARALELOS AO GRUPO DE AMOR-EXIGENTE
Quando chegamos no
Grupo de A.E. esquecemos nossa profissão, nossos cargos, nossos interesses
comerciais, político-partidários, religiosos, entre outros. O único inte-resse
que temos é “pelo bem dos outros, mas para eles próprios”. Além de ser uma
norma do A.E., é uma condição para que possamos confiar plenamente uns nos
outros.
O Grupo de AE não é
local de agenciamento de clientes. Por mais lícito e idôneo que seja o outro
negócio é quebra da ética praticá-lo nas proximidades do Grupo.
- INDICAR TRÊS OU
MAIS LOCAIS DE TRATAMENTO OU PROFISSIONAIS
Ao informarmos locais
de tratamento profissional ou em comunidade terapêutica, devemos indicar três
ou mais opções ao interessado. Dar preferência àquelas que co-nhecem e aceitam
a proposta do A.E. Orientar o interessado quanto a critérios de quali-dade que
ele deva buscar, pois a seleção, decisão e os riscos são dele.
Fonte: Regional Porto
Alegre e livros básicos da FEAE
- O MOVIMENTO
AMOR-EXIGENTE DEVE SER AUTO-SUSTENTADO
Recomenda-se ações
grupais voluntárias que resultem em receita para o “caixa” do Grupo de AE.
Estas receitas, devidamente contabilizadas e fiscalizadas pelo gru-po, tem por
finalidade permitir o pagamento de despesas necessárias à continuidade do das
atividades do Grupo de AE e da Coord. Regional da FEAE no local, à contribuição
financeira para manutenção da FEAE, ao envio de voluntários para treinamento em
Amor-Exigente, à confecção de banners e folhetos, à aquisição de instrumentos e
ma-teriais de interesse e uso coletivo pelo grupo.
Exemplos comuns:
Venda de livros, apostilas, ímãs, adesivos, camisetas e lembranças; Rifas;
Coleta de doações e contribuições (sacolinha, carnês); Rateio de despesas de
manutenção; Contribuições pela prestação de serviços pelos voluntários do
grupo, na área da Prevenção, para outras pessoas jurídicas (escolas, empresas,
órgãos públicos).
Agradeço pela cooperação colocando neste blog a apostila. OBRIGADO.
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