domingo, 31 de maio de 2015

6º Princípio Básico do Amor-Exigente: COMPORTAMENTO-Cláudio N. Lugo e Arlete C. Lugo





Nesta página você tem a proposta de cronograma para utilização do conteúdo da apostila. Está prevista uma META COMUM semanal, para todos: Que os textos sejam estudados em casa previamente. Sugerimos, também, uma sequência de atividades durante as reuniões se-manais do Grande Grupo (Grupão) e dos Pequenos Grupos (Subgrupos).
Na primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O Real e o Aparente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento e o significado do 6º Princípio pelo livro e como viver a proposta.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Na página 2: Responder as perguntas do enfoque “EU” e escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 3 e 4 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião.
Reunião da segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 3 e 4 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Na página 2: Responder às perguntas enfoque “O outro” e escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 5 à 10 da apostila. Trazer questões para a próxima reunião.
Reunião da terceira semana: Enfocar “A Sociedade”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa da página 5 à 10 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Na página 2: Responder às perguntas enfoque “Sociedade” escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar a página 11 e 12 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião.
Reunião da quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Apoio de Amor-Exigente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa da página 11 e 12 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar o 7° Princípio págs.45,86 e 129 (edições antigas:30, 56, 84) pelo livro texto “O Que é Amor-Exigente” de capa azul e págs. 41 ,82 ,125 pelo de capa verde. Refletir sobre seus significados. Trazer questionamentos e interpretações para a reunião.
- Procure ler também sobre o 7° Princípio nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Bri-gagão, “Só por hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira e “Amor-Exigente, espirituali-dade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond.

Sugestões de Autoquestionamento
Autoquestionamento na 1a Semana - Enfoque: "O Indivíduo - Eu"
1) Na vivência do 1° ao 5° Princípios aprendi a usá-los para avaliar meus comportamen-tos?
Citar um comportamento meu, real e atual, ADEQUADO e um outro INADEQUADO.
2) Sou do tipo que reage/devolve tudo no mesmo nível (mesma moeda)? Isto é bom?
3) Às vezes fico paralisado, sem saber como reagir? Quando, em que ocasiões?
4) Descobri comportamentos meus que, mesmo não dando o resultado esperado, eu os repito? Um exemplo.
5) Costumo mudar meu comportamento para “não desagradar alguém” ou só para “sa-tisfazer o desejo alguém”? Com que frequência? Citar um exemplo real de cada.
Autoquestionamento na 2a Semana - Enfoque: "O Outro - a Família"
O "outro" pode ser o nosso cônjuge, os nossos filhos, familiares, alguém que convive conos-co e que queremos ajudar. Aqueles por quem nutrimos sentimentos de amor.
1)Você concorda/aceita todos comportamentos dele/dela(s)
(Explicitamente ou pelo seu silêncio e tolerância)?
2) Sua família discute pessoas ou discute problemas e comportamentos? Terminam en-contrando soluções ou apenas brigam?
3) Existem assuntos proibidos, segredos e ameaças mútuas entre vocês?
4) Sua família tem o "Bonzinho", o "Tímido", o "Revoltado", o "Herói", o "Brincalhão Desligado"? Identifique.
5) Como sua família lida com a mentira, irresponsabilidade, esperteza e a possibilidade de mudar comportamentos?
Autoquestionamento na 3a Semana - Enfoque: "A Sociedade"
Considere a "sua" Sociedade como o conjunto dos meios de comunicação, das entidades, organizações, ambientes e pessoas externas à sua casa com os quais mantém contatos, rela-ções, vínculos e interações. Tudo aquilo que influencia seu modo de pensar e agir e, ou, que você pode influenciar.
1) Pelo Amor-Exigente, quem deve mudar primeiro os comportamentos, você ou os ou-tros? Por que?
2) Quem decide e age no momento em que sofre pressão dos outros ou quando está sob forte emoção acerta mais ou erra mais em relação ao nosso dever de "fazer só o bem, tanto a mim quanto ao outro"?
3) Quem concorda comigo é meu amigo. Quem discorda é meu inimigo. Você pensa assim? Explique sucintamente como isto tem ajudado a sociedade a melhorar.
4) Defina uma meta pessoal para obter da sua comunidade, em relação a você, trata-mento mais respeitoso, produtivo, equilibrado e cooperativo. Algo que ajude a socie-dade à sua volta a adotar COMPORTAMENTOS MAIS SÓBRIOS.

“O meu comportamento afeta o outro, assim como
sou afetado pelo seu comportamento”
O AMOR-EXIGENTE nos sugere o que DEVEMOS FAZER para podermos amar nossos familiares, mas ao mesmo tempo conseguir rejeitar toda influência negativa da dependência (química, da personalidade, . . .)
(-)Dimiuir: (+)Maximizar:
• Violência • Dignidade
• Enfrentamento • Harmonia
• Agressividade • Assertividade
• Descontrole • Firmeza
• Vandalismo • Autodomínio
• Tecnoterrorismo • Flexibilidade
• Estética da violência • Adequação
 O meu comportamento afeta o outro, assim como sou afetado pelo seu comporta-mento. Então é verdade que ao mudar minhas atitudes, provoco mudanças no comportamento do outro.
 Como queremos que as outras pessoas mudem de atitude se não mudamos as nos-sas? Como queremos que nossos filhos, pais, esposos e esposas mudem de ati-tude se continuamos a ser permissivos e adeptos da autopiedade?
 Devemos estar conscientes do nosso papel no lar e na sociedade. Diante de um com-portamento inaceitável, não podemos competir com ele ou perder a dignidade.
Uma atitude inconsequente e rebelde não justifica uma reação absurda.
 É preciso manter o equilíbrio, se quisermos dominar a situação, sermos dono de nossa casa, conduzir nossa família no rumo da harmonia, da estruturação, da quali-dade de vida e do sucesso.
 Devemos agir com: Dignidade, harmonia, firmeza, autodomínio e flexibilidade.
 Os problemas e comportamentos indesejáveis não surgiram ontem. O dependente químico foi se desumanizando lentamente. Portanto, a recuperação também será gra-dativa, sem passes de mágica.
 Comece a trabalhar seu comportamento. Somos bons, mas podemos ser melhores para nós e para os outros.
 Dizer SIM À VIDA é estarmos receptivos às ofertas da vida que sejam saudáveis e prazerosas simultaneamente, e ainda, sermos capazes de dizer não à massificação, ao consumismo, à violência e à corrupção dos valores éticos e morais.
Características percebidas nas atitudes de quase todas pessoas hoje em dia:
• INDIFERENÇA • INADEQUAÇÃO

OS DEZ MANDAMENTOS DO CASAL
1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo. Evitar a explosão.
Quanto mais complicada a situação, mais calma é necessária.
2. Nunca gritar um com o outro, a não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido.
3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro.
Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor.
4. Se for inevitável chamar atenção, fazê-lo com amor.
A outra parte precisa entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir.
5. Nunca jogar no rosto do outro os erros passados.
A pessoa é sempre maior que seus erros e ninguém gosta de ser caracteriza-do por seus defeitos.
6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.
Na vida a dois tudo pode e deve ser importante. A felicidade nasce das pequenas coisas
7. Nunca dormir sem ter chegado a um acordo. Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior.
8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa. Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-la em voz alta.
9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas. Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite seu erro demonstra ser honesta.
10. Quando um não quer, dois não brigam. É a sabedoria popular que ensina isso. E a mesma sabedoria lembra também que "dois bicudos não se bei-jam".
Alguém deve tomar a iniciativa e quebrar o ciclo.
Tomar a iniciativa é gesto de maturidade e de amor.
Orientações preparadas por uma equipe norte-americana de psicólogos terapeutas que trabalham com famílias em crise.

Codependência
Toda dependência química tem sua fonte inspiradora na família, no meio social ime-diato e, ou, mediato. Nessa família, da qual um de seus membros “se desvia” e “se dedica” às drogas, sempre ha um ou vários modelos de dependente, mesmo quando nenhum deles tenha incursionado no terreno do ilegal. (Eduardo Kalina, psiquiatra psicoterapeuta, B. Aires, Argen-tina)
Sabe-se que a toxicomania não se instala de repente, que não existe uma cura má-gica, que não só o indivíduo precisará receber assistência (tratamento), mas toda família, já que todo o grupo familiar encontra-se incluído no complexo problema da dependência química uma vez que a família é o contexto mais próximo do indivíduo, não estando, portanto, este transtorno “localizado” apenas nele (no paciente identificado).
Origem:
Palavra surgida em Minnesota, EUA, em 1979 no Centro de Estudos da Dependên-cia Química e dos Programas de Doze Passos. Se é doença ou não, não importa. O certo é que se trata de um problema progressivo, capaz de tornar doente a pessoa e esta, manter doentes as outras pessoas com as quais convive.
Conceitos:
- Carlos Barcelos: "É a necessidade imperiosa em controlar coisas, pessoas, cir-cunstâncias, comportamentos, na expectativa de controlar suas próprias emoções."
- Minirth e Meier: "É a ilusão de tentar controlar os sentimentos interiores, atra-vés do controle das pessoas, coisas ou acontecimentos fora de nós."
Codependente
- Melody Beatie em seu livro Codependência Nunca Mais, "uma pessoa que deixou o comportamento de alguém afetar a si própria, e tem obsessão por controlar o compor-tamento de outras pessoas. (...) Pessoa que não toma conta de si mesma, mesmo que não tenha hoje, nem jamais tenha tido, relacionamento com um alcoolista ou toxicôma-no".
Atenção:
- Ser vulnerável e deixar-se influenciar pelo comportamento do outro, não significa ser mau ou defeituoso. Com certeza esse comportamento de ser Codependente foi aprendido, assimilado ao longo da vida, na infância ou mais tarde.

CONSEQUÊNCIAS
- Desenvolvimento da obsessão e da compulsão
- Desenvolvimento da doença:
psico- socio-espiritual
I Consequências no indivíduo
- Desajuste individual e social
- Distorção da percepção da realidade
I Riscos que oferece
- Ao tentar resolver com recursos próprios os seus desequilíbrios emocionais, por falta de conhecimento, as pessoas muitas vezes se adaptam ao desequilíbrio.
- Pode levar à dependência química.
O Ciclo da Codependência
DOR
- Isolamento e Solidão
- Raiva, Ressentimento e Frustração
- Angústia e Depressão
- Distúrbios Físicos AGENTE VICIANTE
- Mesmos Comportamentos
- Autopiedade
- Autossuficiência
- Necessidade de Ser Necessário
- Falsos conceitos (Mitos)
- Sentimento de Onipotência CULPA / VERGONHA
- Não controle da doença
- Decepção
- Falta de conhecimento
Científico
- Preconceitos ANESTÉSICO
- Consumismo
- Prazer artificial
- Automedicação
- Facilitação
- Negação

A Família Codependente
V. Satir, em seu livro The New Peoplemaking (A Nova Personalidade) - 1988, aplicando a Teoria dos Sistemas à família codependente, relaciona características gerais das pessoas desta família:
- As pessoas são sobreviventes e não aventureiras.
- Os regulamentos dessa família exigem que não se fale, não se sinta, não se toque ou confie, pois nunca se sabe se está se falando com a pessoa de "fora" ou de "dentro".
- É como um caminhão atolado na lama: faz barulho e fumaça, mas não sai do lugar.
- Há um balde de ansiedade, furado e imaginário, no meio da sala dessa família, a qual tem de mantê-lo cheio, pois sentem que a família não é normal.
- Quando levantam de manhã, todos têm de consultar-se para saber se estão de bom ou de mau humor.
- As pessoas não tem seu próprio espaço emocional para crescer.
Uma família sadia mostra características opostas a esta relação; Devemos considerar, porém, que nenhuma família é um sistema perfeitamente aberto ou fechado.
Comportamentos Codependentes Típicos
Facilitação:
 É o esforço da família para proteger o dependente químico do uso de psicoativos ou mini-mizar o uso que já está fazendo. Buscam proporcionar-lhe o máximo de alternativas praze-rosas. Só que ao gosto dele. . .
 Com "boas intenções" acabam facilitando a progressão da dependência química e da code-pendência familiar.
Negação:
 Cegueira psico-emocional. Autoproteção à dor, à culpa ou à vergonha.
 Minimização dos problemas e suas consequências.
 Justificação.
 Controle de pessoas e situações, com a intenção de encobrir comportamentos inaceitáveis do familiar e até mesmo a sua doença dependência química.
 Contemporização (esperar que tudo passe ou melhore).
Personagens
Não são papéis fixos no tempo e nas situações. As pessoas acumulam ou trocam estes papéis entre si. É um jogo velado em que as emoções comandam as trocas de papéis.
FACILITADOR PRINCIPAL
 O pai, a mãe e os avós
 O cônjuge
 Os filhos
Embora toda família facilite para o dependente químico, os faci-litadores principais estão, via de regra, nesta ordem.

O HERÓI
 Geralmente o filho mais velho do Dependente Químico
 Ajuda em casa
 Tira boas notas
 Sobressai-se nos esportes e outras atividades
 Exige muito de si e dos outros. É muito Crítico.
 Prefere cuidar mais do que ser cuidado
 Encobre suas necessidades
O que mostra (por fora): Competência e Autossuficiência
O que esconde (por dentro): A culpa
Forma de Compensação: Atenção positiva
Prognóstico (está construindo): Pensamentos Obsessivos e Comportamento compulsivo
BODE EXPIATÓRIO
 Geralmente o segundo filho
 Tem raiva dos pais, de si e do mundo
 Rejeita os valores da família. Não tem responsabilidade
 Seu papel principal: "aprontar" para desviar a atenção do problema principal
 Procura ser reconhecido por causar problemas
 Pode partir para as drogas, explorar amigos e procurar encrencas. Se for mulher, pode "aparecer” grávida.
O que mostra: Revolta O que esconde: Ressentimento, mágoas
Compensação: Atenção negativa Prognóstico: Autodestruição
CRIANÇA ESQUECIDA
 Com frequência o terceiro filho.
 Vive num mundo de fantasia, pois não suporta sua realidade.
 Isola-se e/ou desaparece com frequência.
 É do tipo "Maria Vai com as Outras".
 Nunca cria problemas. Personalidade passiva, sem raiva.
 Tem grande dificuldade para envolvimentos afetivos.
O que mostra: Timidez O que esconde: Solidão
Compensação: Nenhuma atenção Prognóstico: Isolamento social
MASCOTE
 Provavelmente o filho mais novo.
 Leva tudo na brincadeira.
 Diverte-se e diverte a família para aliviar todos da dor.
 Possivelmente bem inteligente.
 Imaturo
 Ninguém o leva a sério, nem ele mesmo.
 Dificilmente desenvolverá o respeito mútuo.
 Probabilidade de ser um adulto manipulador e dominador
 É ansioso e hiperativo.
O que mostra: Hiperatividade O que esconde: Medo de Crescer
Compensação: Atenção positiva Prognóstico: Imaturidade e problemas emocionais

Como Quebrar o Ciclo da Codependência
Aceitando esta sua realidade.
Desenvolvendo a autoestima positiva de todos.
Mudando o estilo de vida. Aprendendo a:
1. Sentir, identificar e exprimir os próprios sentimentos e as emoções:
-Partilhar aberta e honestamente – Ser Assertivo, Coerente e Adequado;
-Manter abundante comunicação entre si e o mundo;
-Expressar crenças e valores espirituais sem receio; Dar-se a conhecer;
-Ser sensível, ter empatia pelos outros;
2. Valorizar o que deseja e necessita:
-Ter limites para o consumo de bens e distrações;
-Competir sem ser competitivo;
3. Fazer novas e melhores escolhas:
-Deixar de repetir os mesmos comportamentos de sempre;
-Concentrar-se nas soluções e não nas dificuldades;
-Aceitar mudanças;
-Praticar rituais sem rigidez;
-Discutir problemas ou comportamentos e nunca as pessoas;
-Deixar de controlar compulsivamente os outros e passar a cuidar mais de si mesmo;
-Parar de se envolver em loucuras;
4. Melhorar a própria vida:
-Conhecendo-se e valorizando-se;
-Tendo as emoções sob controle;
-Sendo bom e honesto para si mesmo e para o mundo;
-Criando imagens positivas a respeito de si e do seu futuro;
-Divertindo-se e sentindo prazer em viver melhor;
-Ter postura leve e bem humorada;
5. Cuidar melhor da nossa família:
-Vivendo os 12 Princípios do amor-Exigente;
-Saber que a codependência é um erro psico-pedagógico (crença e aprendizado);
-Um comportamento aprendido por esta geração, afeta a próxima e deforma as se-guintes;
-Reconhecer e celebrar os pontos fortes da família;
-Defender e apoiar seus membros;
-Permitir que cada um cresça no seu espaço, encorajando a individualidade de cada membro;
-Respeitar a privacidade de pensamentos, sentimentos e espaço;
-Encorajar o questionamento e o pensamento crítico;
-Atribuir responsabilidades por merecimento, não por imposição;
-Operar com Amor e Responsabilidade, em vez de Regulamentos;
-Reconhecer e apoiar o trabalho;
-Evitar panelinhas e relacionamentos exclusivos na família;
-Respeitar o direito de propriedade mas compartilhar bens e dinheiro;
-Ver as crianças como um milagre do dom da vida;

6. Assumir a história da nossa vida como algo humano e normal:
-Mente aberta e boa vontade para tratar qualquer assunto;
-Não aos mitos, tabus, negação, racionalização e projeção;
-Reconhecer as fases de desenvolvimento da família;
-Dar exemplos de perdão e reconciliação;
-Valorizar a história e a tradição;
7. Não punir a si próprio pelas bobagens e insanidades dos outros.
8. Não dar aos outros o poder de controlar a sua alegria (humor).
9. Não permitir ser usado nem magoado: Estabeleça limites.
10. Não viver só reagindo. Ser pró-ativo: Agir antes, antecipar-se.
11. Aprender a relaxar e avaliar situações livre de emoções.
12. Deixar de ser Vítima;
13. Amar a si mesmo para poder amar verdadeiramente os outros.
14. Não suportar a vida, apenas. Começar a comandar e a Vencê-la!
- Mas, sozinho eu não consigo!
- Então, comece assim . . .
Não se apóie nem acredite em mentiras;
Não permita comportamento irresponsável ou criminoso;
Não salve os irresponsáveis;
Não deixe ninguém estragar seu dia, sua noite nem sua vida;
Não permita álcool nem outras drogas em sua casa;
Desenvolva sua Espiritualidade;
Não fique só! Procure ajuda;
Frequente Grupos de Apoio de Amor-Exigente

Atitudes (alguns sintomas) que indicam fal-ta de sobriedade e que antecedem a recaída
1)DESONESTIDADE
Começar com mentiras nas pequenas coisas (desculpas bem arranjadas), depois es-conder fatos em casa. Seguem-se mentiras maiores (forte argumentação ou desculpas) para não fazer o que deve ou fazer o que não deve. Chega às trapaças e ao furto.
2)IMPACIÊNCIA
Exigir demais dos outros e de si. Traçar metas que não pode alcançar com esforço e tempo normais. Concentrar só em problemas que ainda não estão resolvidos. Falta de calma e de respeito à ordem natural das coisas
3)INTOLERÂNCIA (NÃO ACEITAÇÃO)
Discutir e disputar pequenos e ridículos pontos de vista, achando-se dono da verdade e tendo todas as respostas para si e para os outros. Querer que todos mudem a maneira de pensar e viver só porque mudou a sua. Não aceitar dificuldades nem pensamentos diferentes dos seus.
4)INDISCIPLINA
Descuidar de horários e compromissos. Esquecer das orações, meditações e inventário moral diário. Desacato à autoridade, descumprimento de normas, rebeldia sem causa. Recusar o esforço.
5)DEPRESSÃO
Olhar só lado negativo dos fatos. Silêncio excessivo e recusa de falar de si próprio. Au-to-exclusão social e fuga. Medos e desesperos inexplicáveis e irracionais.
6)FRUSTRAÇÃO
Alimentar o desencanto com pessoas e coisas que não lhe estão sendo bastante favo-ráveis. Alimentar o sentimento de infelicidade. Não amar-se, nem a aquilo que já tem e é.
7)EUFORIA
Achar que é impossível ficar melhor do que já está, que o progresso e o sucesso do tra-tamento é estupendo, e que por isso "é bobagem se cuidar tanto". Desconhecer e desconside-rar seus próprios limites. Displicência, falta de moderação e de equilíbrio emocional.
8)EXAUSTÃO
Usar a si e aos outros além do razoável, do salutar e do necessário. Cansar-se demais e descuidar-se do próprio corpo. Desperta a memória química da droga que lhe trazia alívio.
9)TROCA DE DEPENDÊNCIA
Substituir sua droga de abuso por outra. Álcool por tranquilizantes, por exemplo. Manter qualquer vício ou comportamento compulsivo é manter viva a dependência na sua per-sonalidade, coisas do velho estilo de vida da ativa.
10)AUTOPIEDADE
Avaliar suas falhas de forma benevolente, sempre encontrando justificativas. Lamen-tar-se por tudo (por que as coisas só acontecem comigo?). Sentir-se vítima da sorte ou da sociedade (ninguém dá valor ao que faço!). Usar a situação de dependente químico como desculpa. Mania de perseguição.
11)PRETENSÃO
Ser prepotente, achar que já sabe tudo sobre drogadicção. Desrespeitar as drogas. Frequentar "lugares e relações da ativa" para tentar provar aos outros que não tem medo, que não tem mais problemas e que qualquer um pode recair menos ele. Abandonar as autodefesas.
12)AUSÊNCIA AOS GRUPOS
Julgar-se "marinheiro velho". Sentir tédio nas reuniões do programa. Desconsiderar o valor das trocas de experiências, da auto-avaliação continuada e de reforçar a vontade própria.
13)VIOLÊNCIA
Usar palavrões para externar sentimentos. Praticar grosserias com pessoas, animais e objetos. Tentar fazer justiça com as próprias mãos. Impor sua vontade pelo uso da força.

RELACIONAR-SE FRATERNAL E RESPEITOSAMENTE COM OS MEMBROS E LÍDERES DOS GRUPOS A QUE PERTENCEMOS: FAMÍLIA, PROFISSÃO, GRUPOS DE AMOR-EXIGENTE E SOCIEDADE
- ESTAR DISPONÍVEL E SOLIDÁRIO
Estas atitudes caracterizam os membros autenticamente fraternos. Na convivência entre familiares, dentro do horário das reuniões de AE, e fora deles também, ressalvados nos-sos direitos ao descanso, lazer, atividades profissionais, etc. Aqui se trata de não bater nosso telefone ou nossa porta na cara do outro. Sendo impossível dar ao outro a atenção que ele precisa naquele momento, transferir o contato para outro horário possível, enca-minhá-lo para outra pessoa adequada, mostrar um real interesse em dar-lhe o apoio de que precisa e tratá-lo bem o tempo todo.
Lembrar que os coordenadores gerais dos grupos tem a responsabilidade de promover re-uniões de qualidade e devem possuir o treinamento para isso. Em família, ver os pais como líderes. Suas orientações podem ser a chave para o sucesso. O sucesso do grupo é contagiante, podendo facilitar para cada um também alcançar o sucesso que precisa.
- BANIR TODO TIPO DE PRECONCEITO
As diferenças devem servir para nos enriquecer e nunca para nos dividir ou brigarmos. Ao ingressarmos em qualquer grupo devemos nos despir de toda vaidade, títulos honorí-ficos, especialização profissional, importância ou hierarquia econômica, política, social que possuímos lá fora. Esquecer por duas horas, que pertencemos ou temos preferências e simpatias por clube, filosofia, religião, raça, partido político, movimento, etc.
Esforçar-se para ver a si e aos demais apenas como criaturas de Deus, dotadas das dimen-sões bio-psico-sócio-espiritual que precisam e podem ser desenvolvidas e integradas ade-quadamente. Afastar de si a inveja, competição, ambição pelo poder e os ressentimentos.
- NÃO JULGAR OU ROTULAR PESSOAS
Assim como a Família, o Grupo de Apoio de Amor-Exigente tem que ser um lugar segu-ro onde qualquer um possa falar de suas dúvidas, fraquezas, falhas, erros, dificuldades, sucessos e insucessos. Também tem que ser lugares seguros para se falar dos sentimentos que temos em relação a fatos e pessoas. A ninguém é dado o direito de emitir julgamento sobre a pessoa do outro membro/companheiro, apesar do que ele possa nos relatar no grupo a seu respeito. Ele é apenas uma pessoa que veio até nós buscar ajuda. Podemos avaliar os comportamentos e fatos relatados. É a própria pessoa quem deve nos esclare-cer os pontos em que tenhamos dúvida. Não fazer adivinhações nem suposições.
- COMUNICAÇÃO DIRETA
Não falamos das pessoas, mas com as pessoas. Por isto, seria falta mais grave ainda, fa-lar ou emitir julgamento sobre alguém na sua ausência. O que não é a mesma coisa que reunirmo-nos para encontrar em conjunto um modo de sermos mais úteis e poder ajudar eficazmente um membro/companheiro ausente. Em caso de dúvida, dirigir-se diretamen-te e obter todos esclarecimentos, procurando entender, com mente aberta, qual é o ponto de vista do outro, suas motivações e razões.

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