quinta-feira, 3 de julho de 2014

TOMADA DE ATITUDE. Cláudio N. Lugo. ( baseado nos cursos, palestras e bibliografia oficiais da FEAE mais as fontes citadas. )



7o Princípio Básico do Amor-Exigente: TOMADA DE ATITUDE 

Prezado(a) Participante:
Nesta página você tem a proposta de cronograma para utilização da apostila. META CO-MUM semanal, para todos: Que os textos sejam estudados em casa previamente. Sugerimos as páginas a abordar por semana no Grande Grupo (Grupão) e nos Pequenos Grupos (Subgrupos).
Na primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O Real e o Aparente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento e o significado dos textos do livro “O Que é Amor-Exigente” de ca-pa verde págs. 45, 86 e 129 edições 41ª em diante, e págs. 41, 82 e 125 se de edições ante-riores (págs. 30, 56 e 84 no de capa azul) e de como viver a proposta.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Na página 2: Fazer a reflexão, responder às perguntas e escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 3, 4 e 5 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião.
Na reunião da segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 3, 4 e 5 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Na página 5: Responder as perguntas e escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar a página 6 7 e 8 da apostila. Trazer questões para a próxima reunião.
Na reunião da terceira semana: Enfocar “A Sociedade”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa da página 6 7 e 8 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Na página 8: Responder as perguntas e escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar a página 9 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião.
Na reunião da quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Amor-Exigente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa da página 9 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para uma Vivencia Ética durante a próxima semana.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar o 8° Princípio pelo livro texto “O Que é Amor-Exigente” págs. 46, 87 e 133 nas edi-ções 41ª em diante, ou págs. 42 ,83 e129 se de ed. anteriores. Refletir sobre seus signifi-cados. Trazer questionamentos e interpretações para a próxima reunião.
- Procure ler também sobre o 8° Princípio nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Bri-gagão, “Só por hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira e “Amor-Exigente, espirituali-dade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond.

Reflexões Enfocando "O Indivíduo - Eu"
1. FIZ Exame de Consciência com base no que aprendi até o 6° Princípio e nos depoimentos?
- Segui a metodologia do Amor-Exigente nas reuniões anteriores?
- Dei meu depoimento sincero?
- Estudei o princípio e meditei buscando me ver aplicando-o em mim mesmo primeiro?
- Percebi a extensão da minha Autoridade? (como responsável sóbrio)
- Percebi quanto sirvo de Modelo, Guia, Orientador e Legislador?
- Percebi sou eu que devo orientar minha conduta e de meus familiares?
2. Tomo Atitudes sem firmeza, sem perseverança ou visando só meus interesses?
- Na vida profissional, no trabalho e na chefia de uma equipe?
- É pior ainda na Educação dos filhos e na Reeducação do familiar recuperando?
- Exerço ou Perdi minha Autoridade? (de responsável sóbrio)
3. Exame de Consciência feito em relação à MINHA ATUAÇÃO:
- Estou tendo coragem para Enxergar os comportamentos errados (meus e dos outros)?
- Acredito em todas desculpas e explicações do meu familiar recuperando? E também nas minhas e nas dos outros familiares?
- Na minha casa, estou deixando o barco correr solto?
- Acho que não tenho tempo p/me ocupar com apoiar meus entes queridos?
- Acho mais Cômodo nada fazer ou mesmo pagar para não me incomodar?
- Por conhecer casos piores, acho que nossa família não vai tão mal assim?
- Penso que o problema é só da alçada de Deus?
- Acho que comportamentos inaceitáveis são uma questão de idade, ou moda?
- Acho que com o tempo tudo se corrige sem maiores conseqüências?
- Se em algum destes tens respondi positivo... Preciso tomar atitudes comigo mesmo.
4. Ter Coragem para Tomar algumas atitudes de redirecionamento de rumo inclui:
- Medir o tamanho da mudança que queremos fazer. Respeito à individualidade.
- Discutir e Trabalhar no G.A.A.E cada intenção de agir.
- Serenidade e Clareza quanto ao que queremos que mude.
- Firmeza, não voltar atrás e não desistir da nossa exigência com o passar do tempo.
- Resistir ao medo de errar, ao medo das ameaças e do barulho que o outro vai fazer.
- Mostrar-lhe sua realidade atual. Qual será seu fim se continuar neste caminho.
- Não desqualificá-lo. Dar-lhe esperança. Ele ainda tem dons e valores pessoais bons.
- Incentivá-lo a Refletir sobre seu futuro familiar, social e econômico.
- Incentivá-lo a visualizar sua vida nos próximos dez anos.
5. Agir mais do que falar! Ser Exemplo de Firmeza de Decisão, de Moderação e de Ação.
- Nunca agir com sentimento de culpa, de vítima, com rancor ou espírito de vingança.
- Nossa família é como um barco. Se naufragar eu também me afogo.
Escolha da Meta Pessoal para a 1ª Semana
1) Identifique uma atitude/comportamento seu consigo mesmo e que não o satisfaz pelos resulta-dos que vem obtendo.
2) Quais os resultados satisfatórios que gostaria de alcançar?
3) Em que você deve mudar? Como você vê que poderia alcançá-los?
4) Cite as piores dificuldades para mudar este comportamento.
5) Os benefícios dos resultados compensariam a crise da mudança? Se positivo, defina uma meta objetiva realizável na semana que o leve na direção identificada.

“Assumir posições e fechar questões podem precipitar uma crise e gerar um impasse”
Como agregar QUALIDADE à sua vida e VIVER SEM CULPA
(-) Diminua em sua vida: (+)Aumente em sua vida:
• Confronto
• Acomodação • Mudança
• Sucateamento • Criatividade
• Despersonalização • Resgate
• Destruição • Compromisso
• Descuido • Firmeza
• Arrependimento e Desistência • Perseverança
• Medo • Decisão e Iniciativa
• Raiva • Bom-Humor
Já estamos praticando os Princípios do auto-conhecimento:
1o Os problemas do indivíduo e da família são inerentes à cultura atual.
2o Eu também sou gente, e apenas gente.
3o Os recursos são limitados: Biológicos, emocionais, financeiros, materiais, etc.
4o Eu e você não somos iguais. Os papéis e atribuições são diferentes.
5o O sentimento de culpa torna as pessoas indefesas e sem ação.
6o O comportamento de uma pessoa influi no comportamento da outra.
 Nos seis primeiros princípios, nós conhecemos e avaliamos a nós, nossa família e a sociedade. Neste ponto devemos começar a tomar atitudes novas. Assumir posições claras e bem definidas. E ao tomar uma decisão, sermos firmes e perseverantes.
 O que leva as pessoas, em geral, a não tomar atitudes é o medo. Medo de possíveis reações, de precisar manter a atitude tomada, de assumir as conseqüências e medo de perder conveniências. Só que esquecem de avaliar o risco de perdas importantes e irrecuperáveis, assim como as probabilidades do sucesso de uma nova atitude.
 Quanto mais tardamos em tomar atitudes novas, mais as situações se agravam.
 A perseverança é o segredo para obtenção de mudanças. Muitos desejam mudanças e até iniciam o processo, mas quando surgem os primeiros sinais de crise a atitude mais freqüente é facilitar, justificar e ceder às manipulações emocionais do outro.
 Dizer sim à: Coragem, Criatividade, Mudança, Bom Humor, Compromisso, Firmeza e Perseverança.
 Dizer não à: Acomodação, Indiferença, Resignação, Autopiedade, Raiva e Medo.
 Devemos começar tomando uma atitude em relação a nós próprios, uma atitude que nos corrija uma inadequação. Tomar uma atitude de coragem, sem medo, procurar corrigir um comportamento errado enquanto ainda ha tempo de resgatar nosso papel.
O que é comum nas pessoas hoje em dia, que as levam a
fracassar nas tomadas de atitude?
• DESEQUILÍBRIO • DESORIENTAÇÃO

SETE CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES
DAS PESSOAS SAUDÁVEIS
 Sentem-se capazes (“Sim, eu posso fazer!”)
 Sentem que são importantes entre aqueles que fazem parte do seu grupo (Minha participação é importante para meus amigos; meus familiares precisam de mim)
 Sentem que tem certo grau de controle para influenciar e mudar suas vidas. (Eu posso me autoinfluenciar).
 Tem capacidade de identificar e entender suas emoções. Usam esse entendimento para de-senvolver a autodisciplina, o autocontrole e para aprender com as experiências novas.
 Tem capacidade de trabalhar com outras pessoas, desenvolver e manter amizades, através de uma boa comunicação, cooperação, negociação e resolução de conflitos. Estas pessoas sabem escutar bem, compartilhar e sentem empatia por outras pessoas.
 Cultivam habilidades necessárias para enfrentar os obstáculos e as limitações geradas pelo cotidiano, a obrigação de lidar com o sistema burocrático;
 Possuem a capacidade de formar um bom senso crítico.
Compete à Família, Escola e Orientadores cultivar e reforçar estas percep-ções e habilidades, bem como conhecer mais sobre drogadicção (suas cau-sas, seus efeitos prazerosos e prejudiciais).
Fonte: Organização Mundial da Saúde.
O ENTUSIASMO na Tomada de Atitude
A palavra vem do grego e significa "ter o espírito de Deus dentro de si".
Isto é, ter a capacidade de criar, de mudar o mundo à sua volta, de fazer o que deve ser feito, de alcançar o sucesso.
Não é a mesma coisa que desejar ou apenas torcer para que algo aconteça.
É fazer as coisas acontecerem!
O mundo de hoje tem tudo para nos desentusiasmar. Não espere que o mundo à sua volta se modifique a ponto de vir a lhe entusiasmar. Isto nunca vai acontecer. É ao contrário que funciona:
- Você é quem deve entusiasmar a si e aos outros à sua volta.
Ser entusiasmado é realizar-se com felicidade.
Lembre-se que a felicidade é um sentimento individual que só existe dentro de quem o sente, só existe no seu pensamento. Não é uma coisa material que possa residir no dinheiro, nas coisas ou nas outras pessoas. É só uma questão de “decidirmos ser felizes”, de “querermos nos sentir felizes”, independente do que os outros pensam ou querem de nós; independente do mun-do à nossa volta, independente da nossa riqueza, pobreza ou mesmo do estado de saúde. E esta é a única grande vocação de todo ser humano.
Para ser feliz a pessoa precisa, basicamente, sentir-se:
 PERTENCIDO, VALORIZADO, AMADO e AUTÔNOMO
E o entusiasmo abre estas quatro portas para nós.

Dicas para entusiasmar-se:
1. Não espere que surjam condições especiais para começar a agir. Esta hora jamais virá. Decida por você e comece já. Use sua autonomia, seu livre arbítrio!
2. Doe-se! Coopere! Melhore o mundo à sua volta e entusiasme as outras pessoas. Não seja egoísta e não se economize. Seja diligente, atuante e afaste a preguiça. Assim você será aceito, valorizado e amado pelas outras pessoas.
3. Afaste-se das pessoas negativas. Daquelas que tem uma nuvem negra sobre si. Se após tentar ajudá-las você vir que não tem jeito, não se deixe contaminar: Deixe-as!
4. Melhore sua Autoconfiança, descubra seus dons, talentos, habilidades, capacidades e os êxitos já alcançados. Todos temos muitos. Cultive passa-tempos laborais, de habilidades.
5. Pare de se criticar! Exclua do seu vocabulário palavras negativas, tais como burro, idiota, inútil, fraco, desajeitado, fracassado, incapaz, abobado, feio, trapalhão, etc.
6. Crie imagens mentais positivas! Veja-se sempre vencendo, conseguindo o que quer, sendo aceito pelos outros, alcançando o sucesso pretendido, sendo amado. Faça isto antes de cada trabalho.
7. Pare de amedrontar-se! Deixe de adivinhar dificuldades e de recear o futuro. Pense na solução desejada ou necessária e não no problema.
8. Elogie-se! Ao avaliar-se, pense que poderia ter sido muito pior. Veja sempre o que melho-rou. Veja mais o lado bom do que o ruim.
9. Divirta-se com suas gafes, falhas ou insucessos. Veja o cômico e não o trágico.
10. Seja paciente consigo mesmo, controle a ansiedade, persevere e planeje o próximo passo. Poucos conseguem o que querem na primeira tentativa. Relaxe e não se culpe.
11. Ilumine e areje seus ambientes. Ambientes escuros e fechados nos deprimem. A-bra sua mente às novas idéias, considere-as.
12. Cuide e melhore sempre a sua imagem pessoal. Ninguém valoriza quem não se dá valor e não cuida de si próprio e da sua aparência. Use o espelho. Sinta-se bem. Goste de você.
13. Sorria! Seja alegre, principalmente quando está sozinho. Rir é uma terapia séria para es-timular as funções do Centro de Recompensa (Satisfação) Cerebral.
14. Sonhe! Transforme seus sonhos em metas e comece a realizá-las.
15. Ouse, e o poder lhe será dado!
Ditado antigo, mas para uma reflexão bem atual:
“Ele não sabia que era impossível. . . Foi lá e fez!” Fonte: Luiz A. Marins Filho.
Escolha da Meta Pessoal para a 2ª Semana
O "outro" pode ser o nosso cônjuge, os nossos filhos, familiares, alguém que convi-ve conosco e que queremos ajudar. Aqueles que amamos ou por quem somos responsáveis.
1) Identifique duas qualidades/virtudes/talentos no outro.
2) Quantas vezes você o elogia(va) por semana?
3) Como você o estimula a desenvolver mais estas virtudes?
4) Identifique um comportamento dele que o prejudica (a ele).
5) Quantas vezes você reclamou ou o corrigiu, por causa desse comportamento, na última semana que esteve com ele(a)?
6) Estabeleça duas metas: Uma que incentive o desenvolvimento de um talento e outra vi-sando a correção de um comportamento inaceitável do outro.

A PREGUIÇA
Não vamos abordar aqui a preguiça comum, aquela da “sombra e água fresca” , do fazer nada, mas sim aquela sutil, do fundo da personalidade, unida à boa vontade, à agitação e à ocupação. Dito de outra forma, a resistência ao esforço e ao sacrifício.
Ha duas formas de situar-se perante a Vida:
1) Encará-la como uma Missão – grande, bela e árdua - que Deus propõe a cada um de seus fi-lhos e pela qual vale a pena gastar as melhores energias. Ou . . .
2) Encará-la com a mentalidade do aproveitador e do oportunista, o qual só se importa em passar bem, usufruir os prazeres da vida, fazer o imprescindível e não complicar-se. Buscar o comodis-mo, falta de vibração, só o mais fácil ou mais agradável, o caminho aparentemente mais curto.
A Segunda forma é a da preguiça, pela qual o homem renuncia à altura da sua dignidade: Não quer ser aquilo que Deus lhe reservou.
Desistir de ideais é desistir de sermos nós mesmos.
Ela é tão significativa e sutil que para os cristãos a preguiça é um “pecado capital”. Capital porque é cabeça, isto é, a raiz geradora de muitos outros pecados. Santo Agostinho dizia que “a preguiça é a renúncia mal-humorada e triste, estupidamente egoísta, dos homens à nobreza-que-obriga por serem filhos de Deus”.
Pistas para detectar a preguiça:
Primeira Pista:
Repugnância pelas alturas espirituais e morais. Ou seja, a ambição da mediocridade.
Nunca é por ter-se dado ou sacrificado que o homem se esvazia, mas sim por ter-se poupado.
Já no Evangelho segundo Mateus (Mt. 11,12) aparece a referência “O Reino dos Céus é arre-batado à força e são os violentos que o conquistam”. A palavra “violentos” para os antigos hebreus signi-ficava “os que lutam com energia”, tendo um sentido positivo e não negativo como atualmente. Em resu-mo, só ganhariam os Céus os que se esforçassem.
Segunda Pista:
Vida bitolada. Pessoas inteiramente polarizadas em apenas uma ou duas ocupações, a que re-duzem, na prática, todo seu mundo.
O mundo do alcoolista, concentrado na obsessão por copos (garrafas) cheios e copos (garrafas) vazios.
O mundo do toxicômano, concentrado na alternância entre a euforia (prazer) da última dose e a depressão (angústia, dor) da espera pela próxima dose.
O mundo do codependente, que se deixa embalar pela satisfação de umas tantas coisas aparen-temente boas que faz, para acobertar o vazio de outras tantas coisas boas que não faz, mas que deveria fa-zer.
É cômodo anestesiar a consciência:
-Não tenho tempo . . . -Trabalho muito . . . -Vivo para minha família . . .
Máscaras da preguiça:
1) Máscara da ATIVIDADE
O ativismo pode ser um grande álibi da preguiça.
O “não posso” significa simplesmente um “não quero”.
A preguiça começa por não querer pensar. Pensar é muito perigoso. Pode vir a se impor um novo dever de consciência.
É melhor tapar a visão com um pano e antes sequer de começar a refletir dizer: -Não dá!

2) Máscara da ORDEM DEFENSIVA
Montam esquemas intocáveis, rígidos, sobre trilhos de aço. Não toleram que nada interfira nos planos e programas que traçaram. Tão egoístas quanto cômodos.
O contrário é a ORDEM OBLATIVA. Oblação quer dizer oferenda, doação. Aquele que se doa para o sentido maior de sua vida, aquele sentido ditado pela consciência do ser humano que busca ser maior e melhor, sempre respondendo adequadamente às solicitações da vida.
3) Máscara do CANSAÇO
Cansaço é coisa muita específica. Cansaço para quais coisas?
Ao lado da fadiga real ha um outro cansaço, aquele produzido pelo afrouxamento da fibra mo-ral: Fadiga da alma (do espírito).
É o cansaço que invade os que cumprem deveres de má vontade. Sem amor. Dos que recla-mam de tudo e sonham com situações ideais, facilidades e respostas prontas.
4) Máscara dos BONS DESEJOS
-Eu desejaria tanto fazer isto, mas . . .
“Quer” e ao mesmo tempo “não quer”, isto é, apenas “deseja”.
Torpor da mente que negligencia o começar.
O tempo verbal “condicional” é o preferido. Nunca o tempo verbal do “presente”!
Alegam falta de jeito, falta disto ou daquilo, espera que as condições melhorem ou se tornem ideais, . . .
Adágio cristão: Deus não nega a graça a quem faz o que Dele depende.
O tempo real, o único que existe, é o AGORA: Quem adia, recusa!
“Amanhã” às vezes é prudência; Muitas vezes, no entanto, é o advérbio dos vencidos. “Ago-ra” não é demasiado cedo nem demasiado tarde.
Deus não aceita desculpas: Quando não queremos fazer oportunamente as coisas que pode-mos, pouco depois, quando quisermos, já não poderemos mais.
Reflexão:
Façamos um balanço de todos sonhos e desejos de nossa vida:
-Um grande quarto de coisas velhas nunca usadas. Algo como prateleiras amontoadas de obje-tos e vidros quebrados. Inúmeros bons desejos que a preguiça não permitiu que os realizássemos. A pre-guiça transformou-os em sucata imprestável.
Antídoto para a preguiça:
Diligência
Do latim, diligere = Amar; Diligente = Aquele que ama.
Atenção, cuidado, disposição, carinho, alegria e prontidão.
-Diligente é o que faz o que deve. E que está no que faz não por rotina ou passa-tempo, mas por fruto de reflexão atenta e ponderada.
-Não é diligente quem se precipita, mas quem trabalha com amor, primorosamente
O século passado se orgulhou de ser o da vida intensa, e essa vida intensa não é senão vida agi-tada, porque o sinal do nosso tempo é a corrida. As mais belas descobertas e invenções de que se orgulha a humanidade não são as da sabedoria humana, mas da velocidade.
“Vida Humana” implica calma, vagar, sem que signifique ócio (preguiça, lerdeza).
Acumular corridas e mais corridas não é acumular montanhas, mas ventos e tempestades.
1) Diligência exige calma;
2) Diligência exige ordem;
3) Meditar (refletir) para agir;
4) A laboriosidade é a irmã da diligência;
5) O diligente tem alma de artista – é um criador;

O DESLIGAMENTO NA TOMADA DE ATITUDE
Desligamento significa separar a pessoa, que você ama,
da doença que você despreza e quer eliminar.
Diga S I M a
Mas Diga N Ã O a
Aceitar o doente como indivíduo de apreço e dignidade
Às influências destrutivas da doença sobre você e sua família
À realidade, sua e dele
Às aparências, farsas, mitos e mentiras
Decisões e Ações sem paixão, com sabedoria e serenidade
À raiva, rancor, medo, preconceito recriminação, orgulho, autopiedade e auto-justificação
Uso da Razão livre de Emoção
Indiferença, Mesquinhez, Frieza
Seus próprios direitos humanos
Usurpação dos Direitos do outro, do Dep.Quim.
Objetividade e Atenção
Perfeccionismo e ao Controle
Flexibilidade
Condescendência e à Facilitação
Compreensão
Indulgência, Culpa, Remorso e Autopunição
Firmeza e Justiça
Dureza e à Insensibilidade
Sabedoria e à Experiência de vida
Esperteza (sua e do outro)
Paciência
Indecisão e à Resignação
Força de Caráter e Disciplina
Dominação e Autoritarismo
Próprias Convicções
Teimosia e Intransigência
Assertividade
Manipulação, Vaidade, Prepotência e Orgulho
É amor profundo, envolto de compreensão e movido pela coragem.
É viver com serenidade apesar do meio que lhe cerca, em constante prontidão pa-ra a decisão do dependente em se recuperar, mesmo sem esta expectativa.
Escolha da Meta Pessoal para a 3ª Semana
A "sua" Sociedade é o conjunto dos meios de comunicação, das entidades, organizações, ambientes e pessoas externas à sua casa com os quais você interage, mantém contatos, relações e vínculos. Tudo aquilo que influencia o seu modo de pensar e agir e, ou, que pode ser influenciado por ele.
1) Lembre-se de um caso real em que algo deveria ser feito por você. Você percebia que algo à sua volta, que o atingia e que era da sua conta, não estava bom, estava incompleto, prejudicava-o ou prejudicava a terceiros. Quanto tempo demorou para iniciar (de fato) o que tinha que ser fei-to? E conseguiu fazê-lo bem, até o final, como devia?
2) Qual foi seu primeiro sentimento diante da necessidade de tomar uma atitude?
3) Como ele influiu na sua vontade e energia para começar agir? Ele apressou, ajudou, atra-palhou ou impediu a tomada de atitude? É assim, em todas situações?
4) Em função disto, defina como meta pessoal a escolha e repetição diária de pensamentos mais positivos a respeito de você mesmo visando estar preparado para agir a qualquer momento, se necessário.

AGIR COM RESPEITO E FRATERNIDADE NO RELACIONAMENTO COM SEUS FAMILIARES E, NO “AE”, COM AS ENTIDADES AFINS
- BUSCAR COM NOSSAS AÇÕES: PAZ, HARMONIA E O BEM COMUM
Buscar o nosso bem, de nossas familias e do nosso trabalho voluntário, sem prejudicar os demais. Deixar sempre claras as nossas opiniões e respeitar a dos demais.
Como dever, fazer oposição ao que é desonesto, corrupto, ilegal ou cruel.
- EXISTIR PARA SOMAR, NUNCA COMPETIR
Evitar desgastes e competição infrutíferos. Cooperar e unir esforços com objetivos maiores do ponto de vista da espiritualidade, da humanidade e da civiliza-ção.
O A.E. não exclui a utilização de outros instrumentos, propostas e tratamen-tos, cada um em seu lugar e momento próprio.
Ser adequado e incentivar o trabalho com enfoque de rede, maximizando a cooperação com demais famílias e recursos disponíveis na comunidade.
- NÃO SE ENVOLVER EM POLÊMICAS QUE DESUNEM
Prestar serviço às pessoas que fazem parte de sua família e sociedade, pa-ra que eles possam alcançar a melhoria da qualidade da sua vida e a solução dos problemas. Disponibilizar informações e orientações práticas.
Política administrativa, político-partidária, ideológica, associativa, racial ou de gênero, esportes, negócios e religião, apenas para citar algumas, são questões de foro íntimo de cada pessoa e não devem ser trazidas para dentro da relação fa-miliar o do Grupo de AE. Fora dela sim, cada um pode optar e até manifestar-se pública ou privadamente sobre eles, como cidadão livre que é, em seu próprio e exclusivo nome, sem envolver o nome da sua família, nem o nome Amor-Exigente.
- NINGUÉM “É O MELHOR” E NINGUÉM “É PERFEITO”
Assim como é entre os povos, entre as famílias também não existe a que tem “a melhor cultura” sobre as demais. Como ciência, a dependência química vem sendo estudada ha pouco tempo. Ainda não existe “o tratamento infalível”. Para ser eficaz, um tratamento para dependência química depende do grau de aderência (comprometimento do paciente em seguí-lo) e das condições bio-psico-sócio-espirituais da pessoa para responder àquela proposta.
A prática tem mostrado que aquilo que dá certo para alguns, não deu certo para outros. Noutros casos, uma proposta que não deu certo no passado, hoje está dando certo para a mesma pessoa.
- O A.E. É ÚTIL, É BENÉFICO E TAMBÉM DÁ CERTO
Todas pessoas podem se beneficiar muito com a proposta do A.E., princi-palmente porque é de custo zero, respeita o ritmo, as condições de resposta de ca-da pessoa e está sempre apoiando as mudanças que a pessoa entender serem boas para ela própria, sem obrigar, apenas incentivando o autoconhecimento, o es-tudo e a criatividade.
Do mesmo modo, em família, informar e orientar para o bem do outro, mas sem obrigá-lo caso ele já seja capaz de responsabilizar-se sozinho pela escolha.

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