sexta-feira, 6 de novembro de 2015

11º Princípio – Disciplina e Organização - Més de novembro –





Nesta página você tem a Proposta de Cronograma para utilização do conteúdo da aposti-la. Está prevista uma META COLETIVA semanal: Que os textos sejam estudados em casa previamente. Lembramos, também, a seqüência de atividades durante as reuniões do Grande Grupo (Grupão) e Pequenos Grupos (Subgrupos de Partilha de Metas).
Na primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O Real e o Aparente.
No Grande Grupo de Familiares: livro texto “O Que é Amor-Exigente”
- Partilhar o entendimento e o significado dos textos do livro e de como viver a proposta.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo De Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 2, 3 e 4 da apostila. Refletir e trazer questões para o grupo.
Na segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 2, 3 e 4 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo De Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 5, 6 e 7 da apostila. Refletir e trazer questões para o grupo.
Na terceira semana: Enfocar “A Sociedade”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 5, 6 e 7 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo De Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a semana.
Meta Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 8 e 9 da apostila. Refletir e trazer questões para o grupo..
Na quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Apoio de Amor-Exigente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa as páginas 8 e 9 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar o 12° Princípio no livro “O Que é Amor-Exigente” págs.55, 85 e138 das edições 40ª em diante, e pags. 38, 80 e 116 se anterior. Refletir sobre seus significados. Trazer questionamentos e interpretações para a reunião.
- Procure ler também sobre o 12° Princípio nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Brigagão, “Só por hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira e “Amor-Exigente, espi-ritualidade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina 
• APATIA
• IRRESPONSABILIDADE
Comportamentos e atitudes
freqüentes na cultura atual:
O que DIMINUIR: O que AUMENTAR:
(-) (+)
• Indisciplina • Disciplina
“Exigência na disciplina,
com o objetivo de ordenar e
organizar, a nossa vida
e da nossa família.”
• Desordem • Organização
• Negligência • Valores Éticos
• Descontrole • Autocontrole
• Imaturidade • Maturidade
• Condescendência • Seriedade
• Impulsividade • Vontade
Nós o amamos, mas não aceitamos o que você está fazendo de errado!
Este pensamento constitui a pedra angular do Amor-Exigente.
Ø Estabelecer disciplina é estabelecer regras e impor limites, inclusive e principalmen-te nas pequenas coisas;
Ø O nosso estilo de vida é o resultado da soma de pequenos hábitos e costumes. Há-bitos são aqueles comportamentos que repetimos. Comece as mudanças sempre pelos comportamentos.
Ø Ao estabelecer normas verifique primeiro quais os recursos necessários para que elas possam ser cumpridas. Estabeleça também quais as conseqüências pelo não cumprimento delas. Tenha sempre presente que as exigências não sejam desuma-nas, desleais, injustas, inoportunas e indignas. Verifique se você está mesmo de-terminado a cumprir e fazer cumprir as metas e os limites que, livremente, está es-tabelecendo.
Ø Uma pessoa não é obrigada a amar outra, mas tem de respeitá-la e, conseqüente-mente, sua família. Diante das metas e limites ela terá de fazer uma escolha. É ela quem faz a escolha. Diante da liberdade do homem não podemos fazer nada a não ser mostrar caminhos e rezar.
Ø Ao assumir uma posição clara e inequívoca, acompanhada de atitudes coerentes com ela, estamos dizendo aos nossos familiares que não concordamos com suas atitudes erradas e que não estamos dispostos a ser cúmplices nem testemunhas, por omissão, de suas loucuras.
Ø Se queremos que alguém deixe as drogas temos de permitir que eles tenham per-das e, até mesmo, provocá-las. Somente pelo confronto direto, corajoso e determi-nado é que conseguimos libertar o familiar das drogas.
Ø Vamos exigir e disciplinar, mas sem o aspecto de punição. Conscientes de que a-quilo que os familiares não aprendem em casa, conosco, a vida vai ensiná-los, mui-tas vezes, às duras penas. . . Duras para eles e duras para nós.
Ø Num trabalho lúcido, perseverante e sem acomodação vamos disciplinar para levar à libertação de todas dependências! Liberdade: a maior exigência humana.

Fonte: Cursos da FEAE
É bom lembrar sempre que são componentes essenciais da Felicidade:
Sentir-se Pertencido, Valorizado, Amado e Livre 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina 
O que é exigir, para o Amor-Exigente?
É reclamar com direito. Pedir, com autoridade, aquilo que é coisa devida.
Impor uma obrigação, um dever.
Exigir não deve ser:
Nada ligado a ser autoritário, ranzinza, grosseiro ou intolerante.
Disciplina é:
Obedecer ordens, seguir um regulamento necessário para o bom funciona-mento de uma organização.
Exigir disciplina, sem o aspecto de punição, sem raiva, sem maldade.
Sentido claro de ordenar a nossa própria vida, a dos jovens e da família.
Reorganizar o dia a dia, sinalizando os passos, o caminho.
Disciplina não quer dizer controle repressivo, violento, que gera impotên-cia, revolta ou agressividade
Nossa exigência tem o objetivo de ordenar e organizar, esclarecendo com disciplina verdadeira, o rumo que queremos dar à nossa vida, à vida da nossa família e da escola.
Como disciplinar?
Com respeito às limitações da pessoa: Minhas, nossas, do(s) outro(s).
Cuidando da sua auto-estima. Cuidando da sua dignidade.
Servindo como exemplo.
Por onde começar?
Pelas Pequenas ou Grandes Coisas? De que você já se sente capaz?
Disciplinar visando:
Educar ou Reeducar. Fazer crescer e transcender... Levar à liberdade responsável. A realização plena do outro na sociedade onde vai viver.
Como fazer o Trabalho:
Informado - Lúcido - Perseverante - Sem Acomodação - Com coragem - Sendo coerente.
É Uma Questão de Consciência de Oportunidade:
Aquilo que deixamos de fazer hoje, que podemos, amanhã quando quisermos fazer, provavelmente já não poderemos ou não adiantará mais.
Fonte: Cursos da FEAE
E o momento é AGORA. Amanhã poderá ser tarde.
“Disciplinar para Libertar” 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina
A LIBERDADE
"A existência humana e a liberdade são desde o início inseparáveis, assim como li-berdade e responsabilidade também o são". (Erich Fromm)
A individualização, que se inicia no momento do nascimento, não se completa sem vencer antes uma dependência funcional da mãe ou dos cuidadores e só daí se torna automá-tica. Nesta fase, de total dependência, o ser humano passa por perigos e temores que o impe-dem de atingir a liberdade. Esta só será atingida através do crescimento do Eu. Entre a primei-ra fase da individualização e a fase de “crescimento do Eu” decorrem anos.
A compreensão dos pais, no que se refere à liberdade do filho, o apoio através da au-toridade e a aceitação dos atos de liberdade, facilitarão o crescimento do Eu e permitirão o de-senvolvimento da real liberdade, com suas conseqüências: iniciativa e responsabilidade.
A iniciativa e a responsabilidade da pessoa só poderão se desenvolver através da li-berdade, e os educadores precisam compreender que há uma liberdade concreta, real, de e-xercício contínuo, que deve guiar as relações minuto a minuto entre educadores e educandos, assim como entre as autoridades e quaisquer pessoas.
Individualidade _ Isolamento _ Dependência funcional _ Crescimento do Eu _ Liberdade
LIBERDADE E LIBERDADES
É preciso esclarecer que liberdade é muito diferente de “liberdades”.
Liberdades são as satisfações de desejos momentâneos, caprichos, muitas vezes desnecessários, outra vezes incompatíveis com a responsabilidade.
Liberdade - como “sentimento de liberdade”: Corresponde à satisfação das necessi-dades fundamentais à sua dignidade, individualidade, autodeterminação e possibilidade de realização pessoal. É a faculdade ou capacidade da pessoa fazer ou não fazer algo.
Liberdade, seria fazer aquilo que a pessoa gosta, desde que não interfira na liberdade dos outros. Pois os outros também têm sua liberdade, como um direito.
Se eu restringir aquilo que gosto de fazer por interferir no que outrem gosta de fazer, minha liberdade deixará de ser total; haverá uma restrição, em benefício da liberdade alheia. É o preço da vida em grupo. A sociedade tem autonomia para fixar suas regras e definir quais serão suas autoridades.
Toda pessoa tem necessidade de liberdade para sentir-se autônoma. A autonomia que a pessoa atinge através da liberdade sofre a influência direta da autoridade. Quando não há o sentimento de liberdade, na pessoa, há o “sentimento de opressão”.
A criança não sabe escolher, dentre suas necessidades, aquelas que são essenciais e não meros desejos fúteis. Muitas vezes as liberdades levam-na buscar opções erradas, pro-curar somente as conveniências do momento e acaba sendo educada só com caprichos. A criança espera ser guiada nas suas necessidades e não nos desejos. Por vários sentimentos paternos, a educação de algumas crianças nas necessidades não é feita através da liberdade; acontece exatamente o contrário, ela é formada somente através de “liberdades”.
Fonte: Haim Grünspum
DIFICULDADES NA LIBERDADE
De um lado temos o encorajamento para a auto-expressão, que estimula o rompi-mento com a autoridade, impondo maneiras próprias de pensar e de conseguir vencer. A soci-edade estimula este lado, fazendo propaganda da importância dos triunfos, incitando caracte-rísticas agressivas de manifestação da personalidade.
De outro lado temos o treino para a conformação, buscando a aprovação social, que também elogia e louva as boas ações e a ajuda aos outros.
As duas condições são conflitantes e interferem diretamente na "livre manifestação da liberdade". A sabedoria de viver está em alcançar o perfeito equilíbrio entre ambas. 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina 
A AUTORIDADE
Autoridade é o direito de dirigir e mandar. É o direito de alguém ter suas ordens cum-pridas e ser obedecido pelos demais. A autoridade é apoiada no poder. O poder é a força por meio da qual se pode obrigar outros a obedecer.
Em dicionários lingüísticos, temos: Autoridade é o poder de exigir e receber submis-são; o direito de esperar obediência; o direito de mandar e dar decisões finais.
NECESSIDADE DE AUTORIDADE
Temos necessidade de uma autoridade, além da função primordial da liberdade.
Através da autoridade a pessoa alcança a formação adequada da vontade e será ori-entada nos seus julgamentos. Quando criança, a pessoa fica desde o início submetida a cons-tante bombardeio dos impulsos instintivos que criam e multiplicam desejos em todas as dire-ções e que chegam a desorientar a conduta infantil. Apoiando-se na autoridade ela poderá se-lecionar suas vontades, coordenar seus desejos ficando assim menos tumultuada.
OBEDIÊNCIA
Obediência é a concordância com aquilo que é exigido pela autoridade; é a submis-são a uma restrição justa. A autoridade, com amor, visa respeitar a liberdade da pessoa, des-de criança. Respeitar os comportamentos e as experiências que ela realiza. Há condições em que a obediência deve ser imediata, sem questionar. Quando ela pretende, por exemplo, pre-venir os perigos com que a pessoa se defronta. É a obediência operando como condição de preservação da vida do outro, adulto ou criança.
Outra circunstância onde a obediência se impõe sem questionar é na restrição de im-pulsos anti-sociais. Os impulsos anti-sociais dependem das regras externas, dos poderes go-vernamentais, da cultura, da moral e da condição sócio-econômica do grupo social.
QUALIDADES DA AUTORIDADE
A autoridade deve ser exercida por meio de diálogo e confiança. Com moderação e sem ambivalência nem mensagens contraditórias. Por falta delas, os sentimentos de obediên-cia se abalam, surgindo conflitos com respostas de desobediência e agressividade.
1 - FIRMEZA – Mostra decisão tomada, sem voltar atrás, sem desvios, manipulação, vacilação, medo ou fraqueza.
2 - DELICADEZA – Comunicação respeitosa, calma, sem berros ou ofensas.
3 - RAZOABILIDADE – Justa, compreensível, proporcional, adequada e ponderada.
4 - CONSISTÊNCIA – Mesmos fatos, mesmos critérios. Constância, estabilidade.
EQUÍVOCOS NO USO DA AUTORIDADE
Valores, convenções ou atitudes que não têm condição de autoridade, mas costumam ser confundidas com a autoridade. São costumes que podem e devem ser aprendidos, mas a técnica de aprender e ensinar não está ligada à autoridade, mas sim ao exemplo.
1 – POLIDEZ 2 – MANEIRAS 3 – CONVENÇÕES 4 - RESPEITO
5 – DEVER 6 - RESPONSABILIDADE 7 - DESONESTIDADE
ABUSOS DA AUTORIDADE (Autoridade doente)
1 - SUPERAUTORIDADE - É o autoritarismo, o exagero da autoridade. Não aceitar o outro tal como ele é. Exigir que ele seja de acordo com suas idéias.
2 - TIRANIA - Aplicação rigorosa, cruel, severa e injusta da autoridade: Dominar, oprimir.
3 - PERMISSIVIDADE - Submissão dos pais às vontades dos filhos, que desde crianças rece-bem tudo o que desejam e até mais. Superindulgentes, não limitam excessos.
4 - COMODIDADE - É a negligência, é o não cuidar, não se importar, não querer ver nem sa-ber. Afastar-se de dores, irritações, preocupações, dúvidas e críticas. Em vez de liberdade geram libertinagem, licenciosidade e delinquência juvenil. 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina 
OS PAIS COMO FONTE DE AUTORIDADE
Os pais têm função diferente na autoridade em relação aos filhos; essa função deve se completar. Se um dos pais tenta suprir o que acha que está errado nas atitudes do outro, criam-se conflitos de autoridade para os filhos - razão de sofrimento.
A mãe é para o filho o guia, o modelo de amor, de confiança, de segurança, da satis-fação de necessidades e de experiências prazerosas. É através dela que ele recebe o mundo e as normas de comportamento. Assim criança aprende que a autoridade é ministrada com amor. A importância direta do pai começaria na fase de individualização do filho. Deveria a-presentá-Io ao mundo exterior à casa, à responsabilidade, às experiências da realidade exteri-or, ajudando a criança a ser livre diante das diversas autoridades da vida real.
As identificações com a feminilidade da mãe e com a masculinidade do pai são os componentes do desenvolvimento da personalidade, importantes para a educação da liberda-de, da moralidade, da aceitação da autoridade, dos diferentes, do orgulho pessoal, da admira-ção, da gratidão, do respeito, da integridade e do seu ajustamento à sociedade. A falta de al-gumas destas condições reverterá em prejuízo aos filhos no desenvolvimento da personalida-de.
A D I S C I P L I N A
A Disciplina é a técnica através da qual atingimos a autoridade e a liberdade. É a téc-nica da obediência. A disciplina prepara a pessoa para se conduzir com obediência voluntária às normas do grupo social. Toda sociedade livre é construída sobre regras. Nem sempre estão inscritas em documentos legais. São os costumes auto-impostos, os princípios morais de-senvolvidos num período de séculos, que permitem a vida social numa sociedade livre e agra-dável. O treino para absorção destas qualidades se dá através de exemplo e orientação; a principal função da disciplina é o ensino para aceitar facilmente restrições necessárias ao de-senvolvimento da autoridade e liberdade sadias.
PROBLEMAS NA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA
1 - ESPERAR OBEDIENCIA IMPLÍCITA - Esperar que uma ordem dada seja entendida em todos seus significados implícitos, que seja percebida toda uma série de outras obediên-cias que dela decorrem por lógica. É erro de técnica. Deve-se ser explícito no uso da disci-plina, especialmente com crianças, adolescentes e pessoas ainda incapazes de generali-zar. Não deixar o adolescente dirigir seu carro não é o mesmo que “proibir que ele dirija” qualquer carro.
2 - RESTRIÇÕES EM DEMASIA – Informar um limite por vez, de forma simples e clara. Con-firmar que foi bem entendido. Quando estiver sendo praticado, daí informar outro limite. Planejar. Não utilizar excesso de argumentos e explicações, pois confundem o entendi-mento do que se quer transmitir. Só argumentar em resposta a questionamentos.
3 - EXIGÊNCIAS DESMESURADAS E ACIMA DA COMPREENSAO - A técnica de disciplina deve estar de acordo com o pensamento lógico e capacidade de julgamento da pessoa: deve estar coerente com a compreensão, não deve ser absurda e nem ridícula. Obrigar uma criança pequena a “manter promessas” ou fazer um púbere, cheio de energia, “com-preender” que deve deitar cedo porque faz bem à saúde são situações impossíveis de se-rem mantidas ou compreendidas.
Fonte: Haim Grünspum
4 - DEMANDAS IMPREVISIVEIS - Aplicar a técnica de disciplina uma hora com os dedos e em outra hora com alicates. Hoje, com pinças de precisão, amanhã com ponta-pés. Não deixar que problemas do dia-a-dia influenciem o humor, a paciência e a delicadeza no trato da disciplina. Os outros não vão entender a autoridade e sentirão isso como agressões e tra-tamento injusto. Gera rebeldia.
5 - PERMISSIBILIDADE EXAGERADA – Autoridades tolerantes demais chegam a autorizar muitas coisas, de forma exagerada, e depois não podem retirar as permissões dadas. A 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina 
A P A E X Ass.Portoalegrense de Amor-Exigente
coerência das permissões deve ser planejada e equacionada levando em conta as capaci-dades e percepções individuais sobre riscos e responsabilidades, os ciclos (fases) de a-madurecimento de cada um, concedendo as permissões conforme o merecimento e habili-tação.
6 - FALTA DE SENSO DE AUTORIDADE – Pessoas desprovidas deste senso não apreciam a autoridade, brincam com ela. São os imaturos, desacostumados ainda a se submeter às leis e às autoridades, até mesmo de seus pais. Sentem que algo de errado acontece com sua autoridade, não são levados a sério, nem são sérios para consigo. Falta-lhes o bom senso. Aceitam opiniões até mesmo opostas.Tem dúvidas se devem usar de autoridade com seus filhos.
7 - PADRÕES FAMILIARES DIFERENTES DEMAIS – Pais oriundos de culturas ou de filoso-fias de vida familiares ou de padrões econômicos muito diferentes, geram incompreensões entre o casal quanto à disciplina. Exigências diferentes sobre o mesmo assunto impedem os filhos de “acertar com os dois pais”, geram manipulação, sentimentos de culpa e rebel-dia. Outro caso é o de autoridades perfeccionistas que impõe modos de conduta originais, excêntricos, impedindo que seus comandados façam o que é considerado normal para a época ou pela maioria do grupo familiar, profissional ou social. Ou que exigem grau de perfeição inalcançável ou qualidade onde não é possível.
QUALIDADES DA DISCIPLINA
1 - NAO VISAR OBEDIÊNCIA CEGA - A obediência tem que ter limites estabelecidos pelas próprias fases de desenvolvimento da pessoa. A autoridade tem que aceitar as falhas que os outros possam apresentar sem, com isto, se sentir desafiada ou ofendida.
2 - NAO SER VINGATIVA - Ressentimentos podem levar a autoridade a procurar uma desfor-ra. Deve-se sentir, na disciplina, indenização e recompensa.
3 - SER EMOCIONALMENTE ACEITÁVEL – Deve haver concordância emocional com a disci-plina. Esta aceitação depende da cultura e da época.
4 - EVITAR RIDÍCULOS E SARCASMOS – Comparações e zombarias são humilhantes.
5 - FUGIR DO "CERTO E ERRADO" – Avaliar objetivamente encima do “aqui” e do “agora” considerando que possa ser adequado, saudável, lícito, justo, possível e ético.
6 - FUGIR DO "SEMPRE E NUNCA" - A disciplina é a do momento, ela não tem passado nem futuro, ela realiza a história em si mesma. “Tu sempre faz. . .” “Você nunca faz . . .”
7 - FACILIDADE EM "DAR E TOMAR" – Disciplina exige clima de calma e serenidade. Dar com facilidade privilégios, concessões, indenizações e recompensas, e, da mesma manei-ra, tomar. Antes, porém, cuidar de ter dado; somente depois é que se pode tirar.
TÉCNICAS DA DISCIPLINA EFICAZ
Fonte: Haim Grünspum
1 - PRECISÃO - Ser objetiva no que quer alcançar, exata e clara nos detalhes.
2 - CONSISTENCIA - Para situações iguais a disciplina deve ser a mesma.
3 - EXEMPLO - A autoridade deve ser modelo daquilo que quer que os outros façam.
4 - PRECEITOS - Normas e regras devem ser conhecidos de todos antes da sua exigência.
5 - RECOMPENSA - É básica. A aprovação traz retenção e repetição do aprendizado.
6 - CASTIGOS - Só utilizar na falha total da disciplina. A regra é não ter que castigar.
7 - TÉCNICAS PARA ADOLESCENTES
a) Os conceitos éticos não devem ser teorizados na disciplina, mas aplicados.
b) Debater opiniões através do uso da razão traz satisfação intelectual e aceitação. 11o Princípio Básico do Amor-Exigente Exigência na Disciplina Av. Borges de Medeiros 453, Conj. 113, Porto Alegre, RS, (51) 3225-2768 www.apaex.com.br amorexigente@hotmail.com Página: 8 de 9 Produção: Cláudio N. Lugo e Arlete C. Lugo baseado nos cursos, palestras e bibliografia oficiais da FEAE mais as fontes citadas. A P A E X Ass.Portoalegrense de Amor-Exigente
A DIFERENÇA QUE FAZ DIFERENÇA
Os objetivos primários de todas pessoas são: ser felizes, realizar-se e ganhar mais dinheiro. Uma conseqüência efetiva para quem busca alcançar estes anseios é tornar-se rico e próspero.
Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas há países pobres e países ricos. A diferença entre os países pobres e os ricos não é a antigüidade do país. Fica demonstrado pelos casos de países como Índia e Egito, que tem mais de quatro mil de anos de existência e são pobres.
Ao contrário, Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase desconheci-dos, hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõem, pois o Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência econômica mundial: seu território é como uma imensa fabrica flutuan-te que recebe matérias-primas de todo o mundo e os exporta transformados, também a todo o mundo, acumulando sua riqueza.
Por outro lado, temos uma Suíça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem cacau mas tem o melhor chocolate do mundo; em seus poucos quilômetros quadrados, cria ove-lhas e cultiva o solo quatro meses por ano já que o resto é inverno, mas tem os produtos lácteos de me-lhor qualidade de toda a Europa. Igualmente ao Japão não tem recursos naturais, mas dá e exporta servi-ços, com qualidade muito dificilmente superável; é um país pequeno que passa uma imagem de seguran-ça, ordem e trabalho, que o converteu na caixa forte do Mundo.
Também não é a inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em sua educação; outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam nossas fábricas e ao falar com eles nos damos conta de que não há diferença intelectual.
Finalmente não podemos dizer que a etnia faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou nór-dicos vemos como os chamados “ociosos” da África ou da América Latina (nós!!), demonstram ser a força produtiva desses países.
O que é então que faz a diferença?
É A ATITUDE DAS PESSOAS QUE FAZ A DIFERENÇA.
Ao estudar a conduta das pessoas nos países ricos descobre-se que a maior parte da popula-ção cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:
1. A moral como principio básico
2. A ordem e a limpeza
3. A integridade ética e moral
4. A pontualidade
5. A responsabilidade
6. O desejo de superação
7. O cumprimento das leis e dos regulamentos
8. O respeito pelo direito dos demais
9. Seu amor ao trabalho
10. Seu esforço pela economia e investimento
Necessitamos de mais leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas 10 simples regras? Nos países pobres, só uma mínima parte da população segue estas regras em sua vida diária.
Não somos pobres porque ao nosso país falte riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel conosco, simplesmente por Nossa Atitude.
Falta-nos caráter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades.
Se esperarmos que o governo solucione nossos problemas, ficaremos toda a vida esperando.
NÃO USAR OS GRUPOS ONDE ESTÁ INSERIDO PARA OBTENÇÃO DE VANTAGENS DE QUALQUER NATUREZA
- NÃO SE SERVIR DAS SUAS FUNÇÕES OU AUTORIDADE NA FAMÍLIA, PROFISSÃO, POLÍTICA OU NA SOCIEDADE PARA OBTENÇÃO DE VAN-TAGENS EXCLUSIVAS PARA SI PRÓPRIO.
- SER HONESTO, NÃO COBRAR NEM ACEITAR PROPINAS OU FAVORES
- TRATAR IGUALITARIAMENTE A TODOS, COM JUSTIÇA E SEM FAVORE-CIMENTOS ESPECIAIS A AMIGOS OU FACÇÕES.
- NÃO COBRAR OU ACEITAR VALORES PARA SI PRÓPRIO POR ATIVIDA-DES TÍPICAS DO TRABALHO VOLUNTÁRIO NO A.E.
Todo trabalho humano realizado nos Grupos de AE é “trabalho voluntário”, por definição. Embora tenha custos, o Amor-Exigente é uma proposta “gratuita”, que não cobra pelo apoio que presta ao indivíduo e à família através das reuniões e contatos pes-soais, mesmo feitos fora do horário de reunião. Não existe o “Profissional de Amor-Exigente”, aquele que pode cobrar pelos “Serviços pessoais de Amor-Exigente”.
- NÃO ANGARIAR CLIENTES NEM VINCULAR NEGÓCIOS PARALELOS AO GRUPO DE AMOR-EXIGENTE

Quando chegamos no Grupo de A.E. esquecemos nossa profissão, nossos cargos, nossos interesses comerciais, político-partidários, religiosos, entre outros. O único inte-resse que temos é “pelo bem dos outros, mas para eles próprios”. Além de ser uma norma do A.E., é uma condição para que possamos confiar plenamente uns nos outros.
O Grupo de AE não é local de agenciamento de clientes. Por mais lícito e idôneo que seja o outro negócio é quebra da ética praticá-lo nas proximidades do Grupo.
- INDICAR TRÊS OU MAIS LOCAIS DE TRATAMENTO OU PROFISSIONAIS

Ao informarmos locais de tratamento profissional ou em comunidade terapêutica, devemos indicar três ou mais opções ao interessado. Dar preferência àquelas que co-nhecem e aceitam a proposta do A.E. Orientar o interessado quanto a critérios de quali-dade que ele deva buscar, pois a seleção, decisão e os riscos são dele.
Fonte: Regional Porto Alegre e livros básicos da FEAE
- O MOVIMENTO AMOR-EXIGENTE DEVE SER AUTO-SUSTENTADO

Recomenda-se ações grupais voluntárias que resultem em receita para o “caixa” do Grupo de AE. Estas receitas, devidamente contabilizadas e fiscalizadas pelo gru-po, tem por finalidade permitir o pagamento de despesas necessárias à continuidade do das atividades do Grupo de AE e da Coord. Regional da FEAE no local, à contribuição financeira para manutenção da FEAE, ao envio de voluntários para treinamento em Amor-Exigente, à confecção de banners e folhetos, à aquisição de instrumentos e ma-teriais de interesse e uso coletivo pelo grupo.
Exemplos comuns: Venda de livros, apostilas, ímãs, adesivos, camisetas e lembranças; Rifas; Coleta de doações e contribuições (sacolinha, carnês); Rateio de despesas de manutenção; Contribuições pela prestação de serviços pelos voluntários do grupo, na área da Prevenção, para outras pessoas jurídicas (escolas, empresas, órgãos públicos).



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