COMEMORAÇÃO
DOS 24 ANOS DO FEIRÃO COLONIAL
Centro de Referência de
Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter
Rua Heitor Campos, sn –
Bairro Medianeira – Santa Maria – RS
Data: 02 de abril de 2016
PROGRAMAÇÃO
Das 7 às 15 horas: FEIRÃO COLONIAL (espaço
dos Grupos de Economia Solidária, Agricultura Familiar e Povos Indígenas).
Das 8 às 15 horas -
Atividades Culturais – Rádio Interna “Vozes da Esperança”
Das 8 às 15 horas:
Atividades da Nação Tutumbaiê:
ü
Banca das Medicinas
ü
Artes Plásticas
ü
Caricatura ao vivo
ü
Alimentação
ü
Espaço artístico
ü
Espaço Terapêutico
ü
Lançamento do CD da Nação Tutumbaiê (Círculo dos Poetas da
Luz).
Das 9 às
11 horas: 17ª Reunião do GT de Economia Solidária da ADESM
(Agência de Desenvolvimento de Santa Maria)
ü Apresentação
do Plano de Ação do Setor – GT de Economia Solidária
ü Apresentação
das Prioridades para 2016
ü Exibição
do Documentário sobre o tema da Campanha da
Fraternidade Ecumênica 2016 “Casa Comum
– Nossa Responsabilidade” (Mundo Jovem).
Ao
longo do dia - Atividades Artísticas e Culturais:
ü
Gig da Esquina
ü
Pegada Torta
ü
Coletivo EntreAutores
ü
Família Kanieski
ü
Outras atividades culturais e interativas
Às 11 horas – Ato
em homenagem aos 24 anos do Feirão
Colonial e Inauguração do Espaço da Cobertura da frente, apoiado pela
Prefeitura Municipal de Santa Maria, através da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico.
A partir das 11h30min. -
RISOTO para levar no valor de R$ 8,00. Favor trazer vasilhame.
Às 12 horas -
ALMOÇO no valor de R$ 10,00 - Servido no refeitório.
Às 15 horas
– Encerramento das atividades
Que
bom que você participa e faz parte desta belíssima
história!
Irmã
Lourdes Dill
Pela
equipe de Coordenação do
Projeto
Esperança/Cooesperança
FEIRÃO COLONIAL SEMANAL - 24 ANOS DE HISTÓRIA
02 de abril de 1992/2016
O FEIRÃO COLONIAL faz
parte das atividades do Projeto Esperança/Cooesperança, setor vinculado ao
Banco da Esperança da Arquidiocese de Santa Maria. Foi criado em 1º de abril de
1992, com a participação efetiva e comprometida dos Grupos Rurais e Urbanos
associados ao Projeto Esperança/Cooesperança da Arquidiocese de Santa Maria e
consumidores que tem consciência do consumo de produtos saudáveis de qualidade,
para a defesa da Vida e Saúde, dos grupos organizados na região central – RS do
Território da Cidadania.
A Gestão do FEIRÃO COLONIAL é feita de forma
colegiada, participativa, interativa e autogestionária entre a Equipe do
Projeto Esperança/Cooesperança e os grupos associados, nos diversos segmentos
de atuação do mesmo. É a Economia Solidária e Agricultura Familiar Camponesa
que se fortalece na região central – RS, que gera trabalho, renda e
Desenvolvimento Regional na visão do “Pensar Global e Agir Local”.
A Comercialização se dá de forma direta entre
o produtor organizado e do consumidor/a consciente. O consumidor/a fica sabendo
quem produziu o produto que ele consome e se cria uma relação de confiança
mútua, solidária, comprometida, interativa e autogestionário.
Todos os participantes se comprometem na
melhoria da qualidade dos produtos do FEIRÃO COLONIAL que fortalece a
consciência e a prática do Comércio Justo, Consumo Ético e Solidário, entre
produtores e Consumidores organizados e conscientes. É um encontro alegre e
festivo que se repete todos os sábados com a integração de todas as classes
sociais. É um espaço importante para o debate e troca de idéias e troca de
experiências bem sucedidas a nível urbano e rural. É um projeto regional.
O espaço físico do FEIRÃO COLONIAL congrega o
Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter que tem na área
de quase 4.000 metros de área construída, através de projetos com apoio das
três esferas do Governo Municipal, Estadual e Federal.
Os FEIRÕES COLONIAIS realizam-se a
cada sábado das 7h às 11h30min, no Centro de Referência de Economia Solidária
Dom Ivo Lorscheiter, à rua Heitor Campos, snº, ao lado do Colégio Estadual Irmão José Otão, Santa Maria, RS,
cujo espaço foi construído com esta finalidade, com apoio da Arquidiocese de
Santa Maria e recursos de Políticas Públicas.
Os
Pontos fixos de Comercialização Solidária fazem parte deste importante Projeto
em Rede que são grandes espaços de articulação, debate, troca de experiências e
de Comercialização Direta de produtos dos Empreendimentos Solidários. A Feira é
um grande mutirão feito com a participação de diversas Entidades de apoio e com
Comissões de organização, organizações governamentais e não-governamentais e
Agricultura Familiar Camponesa. O trabalho se fortalece em Redes de
Comercialização Solidária, articulados na Rede COMSOL (Rede Nacional de
Comercialização Solidária).
A Economia Popular Solidária vai
muito além da resistência à exclusão social e ao desemprego. Ela aponta para
uma nova prática econômica, para a “Reinvenção da Economia”, prevendo que “Uma
Nova Economia é Possível”, que é capaz de criar e fortalecer novos
Empreendimentos Solidários e Gerar Trabalho e Renda a partir do Cooperativismo
Autogestionário e da gestão participativa, compartilhada com visão
transformadora.
A prática
da Economia Solidária e o Cooperativismo estão fundamentados na Cooperação,
Autogestão, Produção Coletiva e Agroecológica, Comercialização Direta, justa
distribuição de Renda, Solidariedade, Comércio Justo, Consumo Ético e
Solidário, Agricultura Familiar Camponesa e com a lógica econômica que valoriza
o ser humano e o trabalho, acima do capital, em vista disso formar novos
sujeitos para o exercício da cidadania e inclusão social, construindo um
Projeto Democrático, Popular e Sustentável. O FEIRÃO COLONIAL de Santa Maria,
faz parte da Rede COMSOL, uma Rede Brasileira de Comercialização Solidária de
quase 200 Pontos Fixos de Comercialização Solidária, apoiado pelo Governo
Federal e coordenado pelo IMS (Instituto Marista de Solidariedade) e parceria
com os demais Pontos fixos de Comercialização Solidária do Brasil.
Estes e outros importantes espaços fazem parte deste conjunto do FEIRÃO
COLONIAL e dos Pontos fixos de Comercialização Solidária que fortalecem a
Economia Solidária na Região Central. Inclui milhares de trabalhadores no campo
e a cidade que buscam a sua sobrevivência pela inclusão nos projetos de
Economia Solidária, acompanhados pela SENAES (Secretaria Nacional de Economia
Solidária), pela Cáritas Brasileira/RS, IMS (Instituto Marista de
Solidariedade) e o Projeto Esperança/Cooesperança, e é um dos Setores do Banco
da Esperança da Arquidiocese de Santa Maria,
juntamente com muitas outras Entidades, Organizações, Pastorais e
Movimentos Sociais, no trabalho em redes de cooperação de que acredita nesta
forma de organização Solidária.
No Feirão Colonial, realiza-se a
venda direta do produtor ao consumidor, eliminando assim o atravessador,
fortalecendo o Desenvolvimento Regional, Solidário, Sustentável e Territorial.
Agradecemos à todas as pessoas,
Organizações Parceiras, Gestores Públicos, Universidades, Entidades Parceiras,
Movimentos Sociais, Consumidores e Veículos de Comunicação que contribuem no
fortalecimento e na realização deste importante trabalho que congrega, articula
e fortalece a integração regional de experiências alternativas de produção e de
Comercialização Direta, na perspectiva do “Pensar Global e Agir Local”, produzindo alimentos saudáveis.
Esta é
uma trajetória de grandes desafios, mas também de muitas lutas e avanços na
caminhada destes 24 anos ininterruptos do Feirão Colonial, coordenado pelo
Projeto Esperança/Cooesperança da Arquidiocese de Santa Maria.
Este trabalho, sintetiza o que
retrata o Provérbio Chinês, colocado neste conteúdo: “Se quiseres planejar para
um ano: plante cereais. Se quiseres planejar para 30 anos: plante árvores. Se
quiseres planejar para 100 anos: organize e motive a organização do Povo”.
Irmã Lourdes Dill
Coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança
CPF nº 425.024.119-04
FEIRÃO COLONIAL inserido na REDE COMSOL
O FEIRÃO COLONIAL com 24 anos de
história, parte integrante do PROJETO ESPERANÇA/COOESPERANÇA da Arquidiocese de
Santa Maria faz parte há vários anos da Rede COMSOL que é uma Rede Nacional de
Comercialização Solidária, coordenado pelo IMS (Instituto Marista de
Solidariedade) e com apoio especial da SENAES (Secretaria Nacional de Economia
Solidária) do Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal.
São
em torno de 200 pontos fixos de Comercialização Solidária que atuam em forma de
Rede a nível nacional, fortalecendo assim a Economia Solidária e a Agricultura
Familiar deste nosso imenso Brasil. O trabalho em Rede fortalece a consciência
e a participação dos Empreendimentos de Economia Solidária, das Entidades de
apoio e dos Gestores Públicos de todo Brasil e uma significativa participação
dos consumidores que apóiam, acreditam e participam destas significativas
experiências. O Projeto Esperança/Cooesperança, através do FEIRÃO COLONIAL se
alegra em participar desta tão importante Rede COMSOL e que fortalece cada vez
mais o modelo de Desenvolvimento Solidário, Sustentável e Territorial, para um
mundo justo, fraterno e igualitário. As pequenas experiências articulados em
rede, confirmam a importância do Provérbio Africano: “Muita gente pequena,
em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da terra”.

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