Os Grupos de Amor-Exigente de Santa Maria e Região podem ter neste Blog uma ferramenta para compartilharem experiências, conteúdos, espiritualidade entre os diversos grupos, local e regionais.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Cláudio N. Lugo e Arlete C. Lugo baseado nos cursos, palestras e bibliografia oficiais da FEAE mais as fontes citadas.
10° Princípio Básico do Amor-Exigente
COOPERAÇÃO
Prezado(a) Companheiro(a):
Nesta página você tem a proposta de cronograma para utilização do conteúdo da apos-tila. Está prevista uma META COMUM semanal, para todos: Que os textos sejam estudados em casa previamente. Sugerimos, também, uma seqüência de atividades durante as reuni-ões semanais do Grande Grupo (Grupão) e dos Pequenos Grupos (Subgrupos).
Na primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O Real e o Aparente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento e o significado dos textos do livro e de como viver a proposta.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 2 e 3 da apostila. Refletir e Questionar.
Na segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 2 e 3 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 4 e 5 (itens 1 e 2) da apostila.
Na terceira semana: Enfocar “A Sociedade”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 4 e 5 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a semana.
Meta Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar a página 6 (item 3), 7 e 8 da apostila. Refletir e Questionar.
Na quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Apoio de Amor-Exigente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 6, 7e 8 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de Partilha de Metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Coletiva para casa - durante a próxima semana:
- Estudar o 11° Princípio no livro “O Que é Amor-Exigente” págs.47, 85 e136 das edi-ções 40ª em diante, e pags. 38, 80 e 116 se anterior. Refletir sobre seus significados. Trazer questionamentos para a reunião.
- Procure ler também sobre o 11° Princípio nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neu-be Brigagão, “Só por hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira e “Amor-Exigente, espiritualidade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond.
O Amor-Exigente é uma proposta Cognitivo-Comportamental:
Informação Nova Reflexão Questionamento Posicionamento Ação.
Não basta descobrir os caminhos que levam à solução. Temos que percorrê-los.
O Grupo nos confronta na intenção, encoraja na decisão e apóia na ação.
1) Aprendizagem 5) Participação
2) Diálogo
6) Alternância de
3) Percepção Responsabilidades
4) Valorização 7) Autonomia
10° Princípio: COOPERAÇÃO
O que nos induz a Cultura Atual?
• COMPETITIVIDADE • SUBORNO
• FRAUDE • DELAÇÃO
• CORRUPÇÃO • EGOÍ SMO
O que nos propõe o Programa Amor-Exigente?
(-) Diminuir em nossa vida: (+)Aumentar em nossa vida:
• Levar Vantagem • Acomodação • União • Gratuidade
• Esperteza • Sobrecarga • Solidariedade • Satisfação
• Desinteresse • Uso do outro • Trabalho • Realização
• Onipotência • Autossuficiencia • Compromisso com o coletivo
A Essência da Família e da Escola repousa na Cooperação e não na Convivência.
Criar vínculos mútuos de Apoio, de Serviço, de Afinidade, de Valorização, de Interdependência
e de Amor.
É preciso Viver a Cooperação se queremos ensinar a Cooperação.
Significado das legendas na figura acima:
1) Fazendo junto aprendemos mais, melhor e com alegria.
2) Enquanto trabalhamos nossa conversa fica mais fácil, natural, realista e envolvente.
Ouvimos, somos ouvidos e temos tempo para refletir a respeito.
3) Juntos, no esforço, conhecemo-nos como realmente somos: Nossos dotes pessoais,
talentos, fibra, responsabilidade,...
4) Sentirmo-nos úteis é perceber o valor que existe em nós mesmos e nos outros ao nos
colocarmos a serviço da comunidade.
5) Dar aos outros um pouco de nós faz-nos pertencidos e proprietários.
6) Alternar papéis revela talentos, desenvolve capacidades e produz o verdadeiro crescimento.
7) Atuando na coletividade vemos as experiências do mundo, aprendemos a conhecê-lo
e à vida, como ela é. Aprendemos a fazer escolhas boas para nós e para os outros.
A Cooperação
Facilita
Enfocando o OUTRO e a FAMÍLIA
O outro é o meu familiar (pai, mãe, irmão, cônjuge, filho, parentes, etc.), o meu colega, o meu amigo, aqueles com quem me importo.
- Como Cooperar com uma pessoa que precisa ser ajudada?
- O que fazer, no sentido de ajudar, que eu ainda não faço?
- O que deixar de fazer, que estou fazendo errado quando tento ajudar?
Algumas sugestões de como cooperar
- Ouvir Ativamente e com discernimento. Ser objetivo, racional, sem paixões, sem subjetivismo, sem pré-conceito; Seguir o raciocínio do outro. Pensar junto.
- Não julgar a pessoa. Todos podem errar inclusive você. Separar a pessoa do problema que ela apresenta. Não acusar nem culpar. Tampouco viver aceitando justificativas por erros repetidos. Acolher e incentivar a correção e a reparação;
- Não negar nem dramatizar o problema. Não ser pessimista. Em vez disto, sugerir algumas soluções possíveis, mudanças para melhor controlar a crise. Se drogadic-to, ajude-o a encontrar programas terapêuticos, tratamentos e apoio externo;
- Se tiver vivido experiência semelhante dar seu depoimento pessoal de como en-frentou e conseguiu vencer a dificuldade;
- Se não tiver nenhuma sugestão prática, ajudar pelo menos com seu raciocínio;
- Examinar todos os ângulos e aspectos diferentes, pois quem está com o problema normalmente condicionou-se a vê-lo de um único ponto de vista;
- Ser calmo e paciente; Cada um tem um ritmo e dificuldades próprias para rea-gir; Fazer-lhe companhia e aprender mais sobre o problema.
- Não envolver-se emocionalmente com o problema do outro. Resistir às possíveis manipulações. Não ser cúmplice de novos erros. Mostrar a dignidade que ainda lhe resta e pela qual vale a pena lutar contra os comportamentos inaceitáveis.
- Entusiasmar o outro. Passar imagens positivas a respeito dele;
- Mostrar as vantagens das mudanças de atitude; Os benefícios do novo estilo de vida compensam as dores da perda dos velhos hábitos e condicionamentos;
- Não falar com agressividade, não ofender, não humilhar. Entretanto, ser firme, mostrar confiança na solução, determinação para agir e alegria;
- Doar-se. Participar do serviço, pegar junto, assumir responsabilidades. Em se tratando de drogadicção, participar do programa para familiares e dependentes;
“Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo se for para ajudá-lo a levantar-se.” Gabriel Garcia Márquez
Enfocando a COMUNIDADE e a SOCIEDADE
Ela é o meu grupo de apoio, a escola, os vizinhos, o condomínio, o clube, a empresa, a paróquia, a instituição social, a comunidade terapêutica, etc.
- Como cooperar com a minha comunidade?
- Como cooperar com uma instituição que precisa ser ajudada?
- O que fazer, que eu ainda não faço?
- O que deixar de fazer, que estou fazendo errado, inadequado ou em demasia?
Algumas sugestões de como cooperar
- Olhar para os outros sem preconceitos (moral, classe social, econômico, religioso, político, étnico ou de gênero);
- Amparar os menos afortunados sem invejar os que são mais afortunados.
- Compreender a dor, respeitando, apoiando e ficando junto.
- Ser instrumento de Deus para boas obras. Tentar fazer como Ele faria.
- Não acreditar no próprio cansaço, pois ele é seletivo.
- Ser voluntário do bem, estar disponível. Oferecer-se com sinceridade. Ao ser pro-curado não negar-se sem antes avaliar suas possibilidades com honestidade.
- Superar o desânimo. O seu e o dos outros. Entusiasmar os demais com a crença de que a solução é possível, que o objetivo pode ser alcançado e que vale a pena.
- Ser fonte de alegria e modelo de entusiasmo para os outros. Criar momentos má-gicos de distensão, de trocas e de afetividade.
- Promover a tolerância e aceitação entre os diferentes, estabelecendo relações harmônicas dentro dos grupos que atua, evitando facções e radicalismos.
- Ajudar a resolver os impasses grupais por meio de negociações equilibradas e éti-cas, sem privilegiar lado nenhum.
- Dirigir o foco das negociações sempre para as soluções e não para os problemas. Preferir as mais simples, exeqüíveis e que exijam menos recursos.
- Mostrar que a solução só virá com a mudança de métodos e atitudes. Até mesmo quebras de mitos e paradigmas. Que isto exige de todos mente aberta, reflexão, união, mais razão e menos emoção.
- Buscar a "união possível" e o comprometimento de todos em torno de objetivos comuns bem negociados. Abrir mão do "ótimo", sem acordo, pelo "possível" rea-lizável, útil e benéfico para todos.
- Entusiasmar o grupo a agir mais e com perseverança, gastando o mínimo de tem-po com discussões e polêmicas. Assumir para si uma parte do esforço comum.
- Doar-se: Não esperar pagamento, elogios ou gratidão pelo que faz.
1. SINTOMAS (TRAÇOS), ENTRE OUTROS, A SEREM TRABA-LHADOS COM O ALCOOLISTA, COMO APOIO PARA SUA RECUPERAÇÃO Onde mais cooperar com o recuperando
1.1 - Tendência a Minimizar o Consumo do Álcool: Só hoje, só uma cervejinha etc.
1.2 - Afirma saber “Seu Limite” de consumo e que “Pode Parar” quando quiser. Coloca os prejuízos num futuro muito distante, que não o atingirão.
1.3 - Justifica seus momentos de excesso, como conseqüência de problemas que os ou-tros vêm lhe causando.
1.4 - Compulsão, desejo invencível, por beber. Dificuldade para postergar o uso.
1.5 - Dificuldade de Controlar o Consumo. Se começar não consegue parar.
1.6 - Tolerância bio-química: Aumento das doses como tentativa de sentir o mesmo efeito antes conseguido com doses menores.
1.7 - Aumento do tempo para recuperar-se dos efeitos - proporcional ao tempo de ativa.
1.8 - Perda de interesse por valores da sua vida pessoal e atividades de lazer.
1.9 - Nervosismo. Intolerância. Agressividade. Induz violência contra si mesmo.
1.10 - Apatia. Baixa auto-estima. Auto-imagem pobre.
1.11 - Insônia.
1.12 - Dificuldades de relacionamento social e familiar. Violência e agressividade.
1.13 - Disfunção sexual, com impotência e perda da libido.
2. SINTOMAS (TRAÇOS), ENTRE OUTROS, A SEREM TRABALHADOS COM OS TOXICÔMANOS (DEPENDENTES DE OUTRAS DROGAS, QUE NÃO ÁLCOOL) COMO APOIO NA SUA RECUPERAÇÃO
2.1 - Tende a Negar ou Minimizar o Abuso da Droga.
2.2 - Muitas vezes restringe o “hábito” ao momento atual da sua vida.
2.3 - Coloca os prejuízos num “futuro muito distante”, que não o atingirá. A droga as-sume um caráter prioritário e o alívio que possa produzir vai ser buscado acima de qualquer outra consideração. Ele precisa da droga para enfrentar o mundo.
2.4 - Precisa da droga de acordo com seu “desejo”. Possuidora de um “poder mágico” de suprir todas as necessidades. Projeta na droga a imagem idealizada de si.
2.5 A droga tem a finalidade de eliminar a “ansiedade” da espera e a “angústia” da frustração.
2.6 - Satisfação imediata do desejo. Está sempre sob um “sentimento de urgência” – Imediatismo.
2.7 - Substitui a “reflexão” pela “ação impulsiva”.
2.8 - “Dependência afetiva” muito grande.
2.9 - “Angústia de separação”, embora se auto-exclua voluntariamente.
2.10 - Isolamento e mal-estar vivenciado na relação com as pessoas não usuárias.
2.11 - Necessidade Inesgotável de Amor e de Aprovação.
2.12 - Baixa auto-estima e baixa tolerância a estados de tensão.
2.13 - Não suporta a dor, impotente para sofrer, insegurança, passividade, pouca obsti-nação.
2.14 - Hipersensibilidade.
2.15 - Irritabilidade.
2.16 - Timidez.
2.17 - Depressão.
2.18 - Falta de sonhos, de ambição pessoal e de combatividade.
2.19 - Falta de confiança em si mesmo e nas instituições.
3. SINTOMAS, ENTRE OUTROS, A SEREM TRABALHADOS COM A FAMÍLIA DO DEPENDENTE QUÍMICO, NO PREPARO DE AM-BOS, PARA A REINSERÇÃO Onde mais cooperar com o recuperando.
3.1 - Adicções Sociais entre os familiares: Fumar, abuso de bebida alcoólica, compulsi-vidade para comer, jogar, comprar, intoxicação com o trabalho, etc.
3.2 - Auto-Medicação: Consumo de medicamentos inserido no sistema de comunicação familiar. Uso não prescrito de remédios para dormir, emagrecer, etc.
3.3 - Sintomatologias neuróticas graves, freqüência de estados depressivos, às vezes até com tentativas de suicídio.
3.4 - Alcoolismo e toxicomania: Estudos transgeracionais.
3.5 - Cegueira Familiar: Tempo de latência entre o estabelecimento da dependência e a descoberta pela família.
3.6 - Os Mitos Familiares: Como da harmonia familiar, entre outros.
3.7 - Segredos que não são ditos: Filhos adotivos, ilegítimos, suicídios etc.
3.8 - Relações incestuosas, homossexualismo e prostituição.
3.9 - Transgressões toleradas dentro da família: Em relação à Lei, à moral, à justiça, atos fraudulentos e violentos cometidos por membros da família, etc.
3.10 - Mensagens Duplas: Os pais se contradizem ou são incoerentes.
3.11 - Impedimento ao crescimento do indivíduo, desrespeito à sua individuação.
3.12 - Valores rígidos e resistência a modificá-los.
3.13 - Tendência permissiva por parte dos familiares.
3.14 - Agressividade e violência intrafamiliar, que pode levar uns a serem temidos pelos outros, principalmente entre pais e filhos.
3.15 - Falta de diálogo.
3.16 - Crise sócio-econômica, desemprego e dívidas.
3.17 - Falta de informações sobre as drogas.
Não se trata de procurar culpados! Na realidade, todos os membros da família podem ser vítimas de um jogo sem fim, que perdura há anos, ou mesmo ha muitas gerações.
PROMOVER A ESPIRITUALIDADE NOS GRUPOS DE AMOR-EXIGENTE, NA FAMÍLIA, NA ESCOLA E NA SOCIEDADE, RES-PEITANDO A CULTURA RELIGIOSA DE CADA UM.
Princípios encontrados nos membros de uma sociedade (grupo) espiritualizada:
Interiorização, Transcendência, Fraternidade, Vivência do Bem em Comunhão.
Algumas características da pessoa espiritualizada:
Procura vivencial de Deus, que se projeta na doação ao próximo e na busca constante de Deus em toda natureza. Seus sinais e ação. Sua grandeza, onipotência e maravilha.
Capacidade de diálogo e mútua aceitação. Empatia.
Clima de aproximação, união e amizade. Ausência de preconceitos.
Espírito generoso que inclui um nobre desejo de superação pessoal e serviço à Comuni-dade.
Cordialidade e alegria, acompanhadas de simplicidade.
Respeito à pessoa humana, em todas suas dimensões, à dignidade de ser filho de Deus.
Facilidade da adaptação aos tempos e sensibilidade diante dos problemas dos outros.
Espiritualidade: Qualquer ser humano pode manifestar amor indiscriminado por todos ou-tros seres. Todo sentimento de onipotência, medo, culpa e aversão pode ser substituído por outros sentimentos fraternos de plenitude e gratidão profunda por estar existindo. Se cada um descobrisse o sentido real de sua vida, que vai além da superficialidade dos relaciona-mentos externos da vida materialista, como ela tem sido, vislumbraria infinitos horizontes pa-ra servir agradavelmente a Deus. Há inúmeros campos para serviço, basta entrarmos em contato com a real essência de nosso coração e nos disponibilizarmos a ela. Se ampliarmos a verdadeira percepção deste amor, passamos a perceber que ele é infinito, e que somos pequenas porções dele em expansão.
Igreja: Todo lugar onde o ser humano sente estar na presença de Deus, o Eterno, na imensurável transcendência. Assim, uma igreja pode ser eu e você, ao estarmos jun-tos em comunhão, a eclésia no pensamento. É a vida, é o trabalho, é a família, a nossa caminhada. Quando as pessoas estão juntas, voltadas para o bem comum, mesmo que não pensem em operacionalizar suas idéias da mesma maneira, estão formando uma igreja, formando uma comunidade espiritual.
Convivência cooperativa entre os diversos credos religiosos: Unidade absoluta, naquilo que é essencial, o amor, por exemplo. Liberdade absoluta em tudo que é duvidoso e caridade em todas as coisas. (Martinho Lutero, o grande reformador do século XVI)
PROPOSTA DO AMOR-EXIGENTE
- DESENVOLVER A TRANSCENDÊNCIA.
- ADOTAR VALORES HUMANOS SADIOS, NUMA ESCALA PRÓ-VIDA.
- NÃO BUSCAR SÓ NA RELIGIÃO AS JUSTIFICATIVAS PARA SUAS AÇÕES .
ESPECIFICAMENTE NAS REUNIÕES DOS GRUPOS DE AMOR-EXIGENTE:
- NÃO CITAR NEM USAR DOGMAS, FÓRMULAS OU RITOS RELIGIOSOS.
- DESVINCULAR HORA E LOCAL PARA A PRÁTICA OU ENSINO DE RELIGIÃO.
ESPIRITUALIDADE E RECUPERAÇÃO Pe. Leo Booth
Existe uma clara distinção entre "religião" e "espiritualidade".
Religião geralmente implica na adesão a credos, doutrinas e dogmas, e acreditar que o caminho para Deus só pode ser encontrado através de “determinadas práticas e cerimônias”.
Ela pode encorajar relacionamento não saudável com pessoas que seguem outras formas e práticas. Também pode levar a relacionamento não saudável consigo mesmo, especialmente se você acreditar que sacerdotes ou outras autoridades religiosas foram escolhidas por Deus para representar Sua vontade perante nós.
"Espiritualidade", por outro lado, implica num relacionamento de tal modo saudá-vel entre inteligência, corpo e emoções, que autoriza escolhas, responsabilidade e mu-danças inspiradas no livre arbítrio de cada um. Autoriza a pessoa a tornar-se cada vez melhor para si e para a comunidade.
O uso “não saudável” da religião pode separar-nos de Deus (do bem), de nós pró-prios e dos outros. Já, a espiritualidade, sempre nos une. Leva-nos a crescer no “bem coletivo”. Reforça nossa ética.
O Amor-Exigente apóia a prevenção e a recuperação de “dependências”.
Durante a recuperação, a espiritualidade lida com os sentimentos de impotência e descontrole que surgem nas adicções, pela tentativa de controlar sentimentos através do anestesiamento da consciência, usando e abusando de substâncias psicoativas ou através de comportamentos não saudáveis.
Alguns de nós receberam mensagens religiosas negativas, mensagens fortes, que diziam-nos não estar certo sermos quem éramos, que haviam coisas inerentes a nós que deveriam ser corrigidas. Muitas vezes estas mensagens nos tornaram “vulneráveis” e em busca de meios para “ganhar a aprovação”. Fazendo destas mensagens negativas uma parte importante do nosso pensamento, tornamo-nos presa fácil de alguma “pessoa” ou “substância” que produzisse em nós tal sentimento de aprovação ou aceitação.
Isto explica o porque muitas pessoas na triagem dos programas de recuperação têm dificuldades com as atividades envolvendo “espiritualidade”, "Deus" ou o "Poder Supe-rior". Eles pensam que vão ouvir aquelas mesmas mensagens, todas de novo, apenas com nova roupagem.
Mas este não será mais o caso de agora em diante. Aqui no grupo nós aprendemos.
Na recuperação, a espiritualidade destina-se a criar um forte relacionamento com Deus, uma associação criadora com Ele, na qual Ele faz coisas "conosco" e não "por nós". Deus sempre coopera com nossos bons ideais. Só temos que permitir isso.
Recuperação implica mudança. Nós interrompemos o uso de psicoativos e/ou a prática dos comportamentos dos quais nos tornamos dependentes e que nos causaram tantos problemas e, em troca, começamos um novo aprendizado, novos modos de viver melhor e com saúde. Aprendemos o que é estilo de vida sóbrio. A espiritualidade na recuperação implica mudar, desaprender as antigas mensagens recebidas acerca de Deus.
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Estava aguardando o principio de outubro. Muito agradecida. Bom dia.
ResponderExcluirVilma
Muito agradecido. É a nossa orientação do programa A.E.
ResponderExcluirMuito bom este blog, todo mês encontramos informações para nos orientarmos e seguirmos o programa do A.E.
ResponderExcluirPrecisamos seguir os passos da espiritualidade e dos princípios.
Agradeço
Neiva Oliveira.