2o Princípio
Básico do Amor-Exigente
Os Pais também são gente.
Você também é gente
(-) Diminua em sua
vida: (+)Aumente em sua vida:
• Só Servir, ser
Escravo • Autonomia, Capacitação
• Ser Dominador,
Tirano • Direitos e Deveres
• Acomodação •
Realização Pessoal
• Vaidade e Fantasia
• Clareza da realidade
Somos apenas gente. E como
gente, erramos e aprendemos.
Devemos assumir nossa
natureza e dimensões humanas.
Ø Este
é o princípio que nos leva a nós mesmos, que derruba mitos e fantasias que nós
ou os outros criaram a nosso próprio respeito. É o princípio que nos liberta.
Ø Somos
gente, não super-homens, podemos errar com responsabilidade.
Ø Não
dá para resolver tudo nem controlar tudo.
Ø Nós
também temos problemas de onipotência, quando queremos ser um pouco
super-heróis, um pouco deuses. Lembrem-se que é fácil passarmos de pais heróis
a pais otários.
Ø A
sociedade criou uma expectativa de que ser um bom educador é não errar, e nós,
em estado de permanente insanidade, buscamos essa perfeição, vivendo
permanentemente frustrados, pois não a alcançamos. Sermos “bons” no que fazemos
é buscar, com verdade, errar menos. Quantas vezes nos deparamos com situações
em que não sabemos o que fazer, o que responder? Afinal, somos humanos.
Ø Esse
princípio nos permite sonhar buscar a felicidade, nos permite aprender, nos
propicia a tranqüi-lidade para receber críticas e questionamentos como pais.
Assim podemos mostrar aos filhos que é possível ser falho e limitado, mas ao
mesmo tempo crescer e ser feliz.
Ø Ao
admitir que somos humanos permitimos que os filhos possam também assumir a sua
humanida-de, libertos das prisões das aparências, da dupla personalidade e da
mentira.
Ø Ser
gente nos dá o direito de buscar momentos de silêncio, tranqüilidade, privacidade,
simplicidade, lazer, realização pessoal, etc.
Ø Há o
aspecto do casal: Os cônjuges também são gente, também passam por momentos de
desâ-nimo, cansaço, tristeza, desilusão, dor, angústia, medo, insegurança,
incerteza. Afinal, marido e mu-lher também são humanos. Precisam aceitar-se
assim e cooperar mutuamente.
Ø Normalmente
o parceiro é ótimo quando faz tudo o que o outro quer. O parceiro não é um
carri-nho de controle remoto, ele tem uma individualidade que aspira, no
mínimo, ao respeito. Tem o di-reito de sonhar, de ser feliz, de buscar a sua
auto-realização. A realização dos seus talentos e de sua individualidade.
Ø O
ser humano tem como maior vocação a felicidade. Tem o direito de buscar o justo
prazer com qualidade de vida, tem o direito de buscar a sua realização.
FOMOS
INDUZIDOS A SEGUIR MODELOS CONTRADITÓRIOS
PAIS:
SUCESSO FILHOS: INCAPACIDADE
PODER
DESAMPARO IMATURIDADE
Os Direitos dos Pais,
Cônjuges e Familiares de Dependentes Químicos
Mesmo sendo Pai,
Cônjuge ou simplesmente outro Familiar você tem seus direitos:
Conscientize-se
dos seus direitos!
Você tem direito a
uma noite de sono:
- Sem preocupar-se
com o paradeiro de seu familiar dependente/problemático;
- Sem ser acordado
por ele chegando em casa bêbado, drogado, etc.
- Sem telefonemas de
emergência da polícia, hospitais, etc.
Você tem direito a:
- morar numa casa
limpa;
- ser tratado com
cortesia e respeito em sua casa;
- esperar
comportamento responsável de seus familiares na escola, trabalho, etc.;
- não pagar multas,
ou indenizar prejuízos causados por outros;
- parar de “viver
ajudando” seu familiar problemático e cuidar de si próprio;
- mudar para melhor
seu comportamento, mesmo contra a vontade dele;
Você tem direito de
não ser mal tratado, ou tratado sem consideração.
Amar não significa
ser alvo de comportamento rude, violento ou sem consideração;
Ajude seu familiar
problemático a entender e reconhecer que você tem direitos;
Ajude-o também a
reconhecer os direitos dele e os seus limites;
Se você não assegura
respeito a seus próprios direitos, não pode esperar
que outros, mesmo os
seus familiares, os reconheçam e respeitem.
A você que já
freqüenta nosso Grupo de Apoio de Amor-Exigente
Se Você:
- já examinou o
processo e a possibilidade de mudança;
- descontraiu-se por
alguns momentos aqui conosco;
- mudou algumas das
suas respostas costumeiras;
- reconheceu seus
próprios direitos;
Então você está a
caminho de:
- mudanças
verdadeiras em sua vida; e
- resolver a crise
que o aflige e à sua família.
No Amor-Exigente não
ha pacientes nem terapeutas.
O Amor-Exigente nos
oferece um “Processo de Mudança”,
onde é cada membro
quem define para si mesmo:
Objetivos a alcançar,
em que Tempo, Como e com quais Recursos.
E seremos nós mesmos
os autores desta mudança!
Perguntas auxiliares
para refletir sobre o 2° PRINCÍPIO do Amor-Exigente
e encontrar METAS
pessoais (individuais)
Comece em casa,
responda com sinceridade para você mesmo. Depois, na reunião do seu subgrupo,
use suas respostas para fazer a partilha da semana.
1) Na Primeira Semana,
enfoque: "O Indivíduo - Eu"
1.1 Você se aceita
(sem sofrimento) como um ser humano falível e imperfeito, que ne-cessita
desenvolver-se e aperfeiçoar-se ainda mais? Exemplifique.
1.2 Você tem sido
"você mesmo", o tempo todo, em todas situações? Dê um exemplo.
1.3 Você tem
respeitado as pessoas e as considerado, motivando-as assim a fazerem a mesma
coisa pelos outros? Citar um exemplo.
1.4 O que fazer para
crescer no amor e no respeito por você mesmo?
2) Na segunda Semana,
enfoque: "O Outro, a Família"
O "outro"
pode ser nosso cônjuge, nossos filhos, familiares, alguém que convive conos-co
e que queremos ajudar. Aqueles por quem nutrimos sentimentos de amor.
2.1) Você se esforça
para perceber, os sentimentos, os talentos e as dificuldades dele?
Exemplifique.
2.2) A realidade
dele, que você enxerga, é diferente do que ele pensa a seu próprio res-peito?
2.3) Tem usado isto
para ajudá-lo a assumir seu papel de modo claro, verdadeiro, bem definido,
cheio de tranqüilidade e auto-confiança? Como?
2.4) O que fazer para
aumentar a auto-estima e a possibilidade de realização pessoal de-le?
3) Na Terceira Semana
enfoque: "A Sociedade"
A "sua
Sociedade" é o conjunto dos meios de comunicação, dos ambientes e pessoas
externas à sua casa com os quais mantém contatos, relações, vínculos e
interações. Tudo aquilo que influencia seu modo de pensar e agir e, ou, que
pode ser influenciado por ele.
3.1) Você percebe que
todas pessoas da sociedade também são gente como você? Ex-plique como, em que
situações isto fica claro, ou porque percebe isto.
3.2) Você consegue
perceber a personalidade, o caráter, os sentimentos e as dificuldades dessas
pessoas quando no exercício dos seus papéis sociais? Cite um exemplo real.
3.3) Para que tem
usado isto? Defender-se delas? Levar vantagem sobre elas? Ajudá-las a exercer
seu papel de modo mais humano? Para que? Exemplifique.
3.4) O que fazer para
melhorar a qualidade do relacionamento entre as pessoas da sua sociedade? Dê
uma sugestão.
FATORES
DE RISCO
São as circunstâncias ou
eventos de natureza biológica, psicológica ou social, cuja presença ou ausência
aumenta a probabilidade de que ocorra, se agrave ou retorne o problema da
Personalidade Dependente e da Drogadicção.
Alguns exigem cuidados de
profissional da saúde.
1. Fatores de Risco
Relacionados com as Características do Indivíduo
1.1. Fatores Biológicos e
Hereditários (predisposição, genética);
1.2. Idade de
Desenvolvimento e de Experiências Precoces;
1.3. Crises da
Adolescência;
1.4. Curiosidade e Atração
por Aventuras Perigosas;
1.5. Ausência de Metas na
Vida e Ociosidade;
1.6. Consumo habitual de
cigarro e álcool;
1.7. Incorporação de
figuras de identidade vinculadas ao Tráfico e ao Uso Abusivo de Drogas;
1.8. Incapacidade de
expressar sentimentos e/ou emoções de forma adequada e realista; (Frieza ou
Dramatização excessivas)
1.9. Auto-Exclusão Social
e Isolamento;
1.10. Ansiedade,
Nervosismo, Carência Afetiva e/ou Insônia;
1.11. Acostumado a sempre
ver satisfeitos os seus desejos;
1.12. Transtornos
Emocionais de Origem Externa e/ou Interna;
1.13. Baixa Tolerância à
Frustração;
1.14. Baixa Auto-Estima e
Abandono do seu próprio corpo;
1.15. Sintomas Neuróticos
Graves (Compulsão, Depressão, Violência, Manias, ...)
2. Fatores de Risco
Relacionados com a Família
2.1. Desconhecimento sobre
Drogas Psicoativas, causas e conseqüências da Dro-gadicção;
2.2. Desunião no Casal e
ausência de política familiar;
2.3. Falta da Figura
Masculina/Feminina (modelo a ser seguido); Papéis indefinidos;
2.4. Mitos de Família
(Harmônica, Funcional, Exemplar, Feliz, Perfeita, ...)
2.5. Mensagens duplas e
incoerentes (Incoerência, Aparências, Status);
2.6. Superproteção e
Impedimento do Amadurecimento;
2.7. Permissividade,
Ausência de Limites e de Disciplina;
2.8. Transgressões à Lei e
Fraudes;
2.9. Segredos que não são
ditos (ou são negados);
2.10. Dificuldade na
comunicação: Impedimento de expressar livremente idéias, dúvi-das e
sentimentos; Ausência de diálogo; Intolerância;
2.11. Valores Rígidos e
resistência a modificá-los (Eu estou certo!);
2.12. Automedicação
inserida no cotidiano da família;
2.13. Pais consumidores de
álcool e outras drogas;
2.14. Autoritarismo,
Castigo e Agressividade;
2.15. Relações
incestuosas, homossexualismo e prostituição;
2.16. Ausência de Cooperação
interna e externa;
2.17. Amor Irresponsável,
Egoísta ou baseado só em Trocas e Conveniências;
3. Fatores de Risco
Relacionados com o Sistema Educativo
3.1. Tráfico de Drogas nas
Escolas;
3.2. Ausência de Limites e
de Disciplina;
3.3. Professores consumidores
de álcool e outras drogas;
3.4. Baixa qualidade na
formação de professores;
3.5. Alunos sem
referenciais coerentes não se tornam discípulos, já que os profes-sores
negam-se a assumir o papel de mestres (modelos);
3.6. Função da Escola
reduzida a transmitir conhecimentos; Não forma o ser inte-gral; Não integra as
dimensões bio-psico-sócio-espiritual;
3.7. Caráter autocrático
dos professores;
3.8. Ausência de estímulos
para a participação comunitária do jovem;
3.9. Falta de mecanismos
para ajudar os alunos com problemas;
4. Fatores de Risco
Relacionados com a Sociedade
e a Cultura Atual
4.1. Aceitação, como coisa
normal, da idéia de ser viciado em alguma coisa ou ter comportamento compulsivo
(fumar, comer, trabalhar, jogar, mentir, etc.);
4.2. Consumo de drogas e
Automedicação muito incentivados (tabaco, álcool, re-médios);
4.3. Individualismo,
Disputa, Egoísmo e Mesquinhez;
4.4. Abandono dos
tradicionais Valores Morais e Éticos que sempre formaram o ci-dadão de bem;
4.5. Viver só para o
prazer imediato; Culto apenas do Ter, em vez do Ser, Fazer pa-ra Merecer;
Terceirização e busca por Soluções Prontas vindas de fora.
4.6. O Consumismo, usado
como saída para preencher o vazio existencial;
4.7. Destruição da
entidade família = Destruir o conceito de amor responsável, cons-trutivo e
cuidador; Ausência de referenciais, modelos e da própria identidade.
4.8. Ausência de
compromissos com o futuro e com o coletivo.
MANTER SIGILO EM
RELAÇÃO A REVELAÇÕES E CONVERSAS CONFIDENCIADAS A VOCÊ
- EM FAMÍLIA:
Confiança sim, mas sem quebrar princípios estruturais da família.
Em princípio, uma
família bem estruturada não tem segredos entre seus membros.
O amor, o respeito e
o compromisso com o cuidado mútuo devem preceder e autorizar a confiança entre
todos. O sigilo é necessário para solucionar e encaminhar assuntos delicados. A
delação quebra a confiança tão necessária. Segredos criam relacionamentos
desonestos. De-ve-se estimular a auto-revelação em troca da compreensão e ajuda
mútua dos familiares.
- EM SOCIEDADE: Confiança
sim, mas dentro da lei, da moral e da justiça.
A confiança, a ética
e a prática do bem devem ser a base de todas relações.
Do contrário, não
aceitar segredos. Evitar jogos de poder, conspirações, perda da liber-dade ou
tornar-se cúmplice de quadrilhas, de crimes, de infrações, injustiças e de
imoralidades.
Comunicação direta:
Não falar das pessoas, mas com as pessoas.
- SIGILO NO GRUPO DE
APOIO: O GRANDE COMPROMISSO COLETIVO.
Ao dar as boas vindas
no Grupo de Apoio de Amor-Exigente (GAAE), nos comprome-temos e pedimos que
todos também assumam este compromisso conosco, até mesmo como condição para
freqüentarem as reuniões. Significa que nomes de pessoas, de famílias,
histórias pessoais e fatos relatados na reunião, não poderão ser passados
adiante. Tampouco fotos e fil-magens dos membros em reunião são permitidas. A
menos que os participantes voluntariamen-te concordem em ceder sua imagem.
Os GAAEs não são
lugares para curiosos, bisbilhoteiros e faladores da vida alheia.
Quebra do sigilo é
falta gravíssima. No GAAE todos precisam confiar e sentir-se seguros para, com
tranqüilidade, exporem os acontecimentos e comportamentos que ele próprio
considera inadequa-dos, não saudáveis, perigosos, que trazem problemas para ele
e/ou seus entes queridos. O QUE AQUI SE DIZ, O QUE AQUI SE OUVE E
QUEM AQUI SE VÊ, AQUI PERMANECE!
- O SIGILO SOMENTE
PODERÁ SER QUEBRADO COM AUTORIZAÇÃO EX-PRESSA DO INTERESSADO, OU QUANDO HOUVER
RISCO PARA ELE PRÓPRIO OU PARA TERCEIROS.
A vida é o bem maior
do ser humano. A felicidade é sua maior vocação e sentido de vi-da. O
compromisso do GAAE é trabalhar para prevenir danos à saúde
bio-psico-sócio-espiritual das pessoas e recuperar a saúde integral daqueles
que já a comprometeram com o uso de drogas psicoativas.
O Amor-Exigente é uma
proposta intervencionista, no sentido de cuidar e proteger. Isto é, levar o
indivíduo a perceber suas perdas acumuladas e assumir suas responsabilidades,
criar condições que levem à interrupção desta destruição e evitem que danos
maiores ocorram.
A drogadicção é uma
doença que altera a percepção da realidade, confunde os sentimen-tos,
descontrola as emoções e cria condições para o indivíduo agir com insanidade,
agressivi-dade, violência e irresponsabilidade totais.
Neste quadro surgem
situações em que a Lei e a nossa responsabilidade social nos obri-gam a ter que
agir para salvar a vida de familiares e até mesmo o drogadicto dele próprio.
Nos-sa omissão permitirá a fatalidade, tornando-nos tão responsáveis quanto o
autor do dano.
Ao quebrar o sigilo
fazê-lo sem escândalo, com o cuidado de quem trata um doente, buscando ajudá-lo
e protegê-lo sem difamá-lo ou prejudicá-lo de nenhuma forma.
As drogas de abuso e
o Sistema Nervoso Central
O Sistema Nervoso
Central – SNC controla todas os sentidos, o funcionamento dos órgãos e
sis-temas do nosso corpo, todos nossos reflexos, atos voluntários e
involuntários.
Resumidamente,
compõem-se do Cérebro, Cerebelo, Bulbo, Medula Espinhal e Nervos.
O cérebro é o
comandante do SNC, recebe os estímulos externos, interpreta e transmite um
co-mando a um órgão específico do corpo, como uma corrente elétrica percorrendo
milhões de células nervosas, os neurônios. Nele estão os centros da memória, do
raciocínio, da consciência e do prazer.
Os neurônios, ligados
uns aos outros, formam uma rede que alcança todos os tecidos. São células muito
especializadas, não se multiplicam e se morrerem não são substituídos. Já
nascemos com a quan-tidade definitiva e total deles. Alguns são bem pequenos,
mas outros alcançam mais de 1 (um) metro. Temos um que vai do Bulbo ao dedão do
pé. Não se tocam! Entre eles há um pequeno espaço (sinapse) preenchido por
substâncias especiais (dopamina, serotonina, noradrenalina, acetilcolina,
melatonina e outras), as substâncias neurotransmissoras, que servem para levar
os estímulos de um neurônio (trans-missor) ao outro (receptor).
Droga de Abuso, como
define a medicina, é qualquer substância capaz de modificar funções psí-quicas
dos animais, resultando em mudanças fisiológicas e ou de comportamento, podendo
causar de-pendência dos seus efeitos. São drogas Psicotrópicas: Que tem atração
pelas funções psíquicas.
As drogas
psicotrópicas aumentam ou diminuem a produção e a qualidade destas substancias
neurotransmissoras, agindo sobre o SNC. Estimulam, deprimem ou o confundem.
Afetam o ânimo, o humor, as percepções, sensações, sentimentos, raciocínios,
memória, etc. modificando completamente o funcionamento do corpo e da mente do
usuário.
Os órgãos recebem
comandos inadequados e prejudiciais a eles. O subconsciente da pessoa arma-zena
sentimentos, emoções e comportamentos anormais e irracionais.
Dependendo da
sensibilidade física e mental da pessoa, as alterações do SNC, as disfunções e
as anormalidades podem se tornar definitivas mesmo cessando o uso das drogas
tóxicas.
As primeiras
alterações percebidas são: Dependência Psíquica, Dependência Física, Tolerância
e Síndrome da Abstinência. Mais tarde percebem-se as perdas e alterações
funcionais dos órgãos e siste-mas (neurológico, circulatório, digestivo,
respiratório), perdas comportamentais, profissionais e sociais.
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
(DROGADICÇÃO,
TOXICOMANIA)
É um estado de
intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, produzido
pelo consumo abusivo repetido de drogas de abuso naturais ou sintéticas.
Caracteri-za-se, ainda, pelo desejo incontrolável (invencível) de consumir a
droga e de obtê-la a qualquer custo, mesmo desonesto! Além de não poder mais
viver sem ela, tem sempre que aumentar as doses, pois os efeitos prazerosos da
droga diminuem à medida que mais consome. É o desen-volvimento da Tolerância,
que acaba levando-o a um insuportável grau de intoxicação.
DEPENDÊNCIA PSÍQUICA:
Quando o dependente, sem a droga, cai em profundo a-batimento e em forte
desânimo sem razão, perdendo o interesse pelo trabalho, estudo e pela vida.
Sente-se mentalmente perturbado sem a droga.
DEPENDÊNCIA FÍSICA: É
a que altera a química do corpo e sua retirada causa falên-cia de sistemas,
órgãos ou funções orgânicas, reações e sofrimento físicos:
A Síndrome da
Abstinência: É um conjunto de sintomas e sinais que surgem na au-sência da
droga de abuso. Dependendo da droga e do grau de intoxicação, pode-se ter
simulta-neamente tremores, suores, queda/aumento de pressão, tontura, dor na
cabeça/corpo, aumen-to/queda da temperatura, vômitos, convulsões, desmaio,
taquicardia, parada respiratória, ...
*
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