quinta-feira, 3 de setembro de 2015

GRUPOS DE APOIO - 9º PRINCÍPIO - MÊS DE SETEMBRO



- Nascemos e vivemos em sociedade, com outros. Ninguém é filhote de perdiz
- Se isto é válido para vida normal, com mais razão precisamos dos outros quando queremos fazer algo especial, extraordinário:
Exemplos: Platão criou a Academia, Aristóteles funda a Escola, Alexandre escolhe os 12 guerreiros, os generais o exército, Jesus Cristo nomeia os doze apóstolos etc.
 -Ou quando temos problemas, dificuldades. Podemos precisar quando estamos doentes, sofrermos ataques ou perseguições, depressões.
- Precisamos dos demais quando nosso próprio grupo está em dificuldades
- Nossos grupos: família, escola, religião, iguais, clube, município, estado, país
- Se algum membro de nosso grupo está com problemas temos que nos juntar a outros grupos para nos tornarmos mais fortes e enfrentarmos a dificuldade.

-É o caso da dependência de algum familiar.


APOSTILA DA APAEX
Responsáveis: Cláudio e Arlete Lugo - Fone/FAX (51) 3225-2768, Av. Borges de Medeiros 453 Cj. 113, Centro, Porto Alegre, RS, CEP 90.020-023
AMOREXIGENTE
9o Princípio Básico do Amor-Exigente
GRUPO DE APOIO A P A E X
Ass.Portoalegrense
de Amor-Exigente
Prezado(a) Companheiro(a):
Nesta página você tem a proposta de cronograma para utilização do conteúdo da aposti-la. Está prevista uma META COMUM semanal, para todos: Que os textos sejam estudados em casa previamente. Sugerimos, também, uma seqüência de atividades durante as reuniões semanais do Grande Grupo (Grupão) e dos Pequenos Grupos (Subgrupos).
Na primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O Real e o Aparente.
No Grande Grupo:
- Partilhar o entendimento e o significado dos textos do livro e de como viver a proposta.
No Pequeno Grupo (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Apostila pág.2 - Reflexão para 1a Semana: Responder e escolher nova meta individual.
Meta Comum para todos - durante a próxima semana em casa:
- Estudar as páginas 2 e 3 da apostila. Trazer questões para a próxima reunião.
Na reunião da segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”
No Grande Grupo:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 2 e 3 da apostila.
No Pequeno Grupo (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Apostila pág.4 - Reflexão para 2a Semana: Responder e escolher nova meta individual.
Meta Comum para todos - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 4, 5 e 6 da apostila.
Na reunião da terceira semana: Enfocar “A Sociedade”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa da página 4, 5 e 6 da apostila.
No Pequeno Grupo (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Apostila pág.7 - Reflexão para 3a Semana: Responder e escolher nova meta individual.
Meta Comum para todos - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 7 e 8 da apostila. Refletir e Questionar.
Na reunião da quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Amor-Exigente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 7 e 8 da apostila.
No Pequeno Grupo (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Comum para todos - durante a próxima semana:
- Estudar o 10° Princípio pags. 33, 57 e 92 pelo livro texto “O Que é Amor-Exigente” de capa azul e págs. 45,84 e 134 pelo de capa verde 40ª Edição. Refletir sobre seus signifi-cados. Trazer questionamentos e interpretações para a reunião.
- Procure ler também sobre o 10° Princípio nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Brigagão, “Só por hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira e “Amor-Exigente, espi-ritualidade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond.
Amor-Exigente é um misto de FILOSOFIA e AÇÃO que dá certo quando se vive a proposta que se quer ensinar. Ensinar pelo próprio exemplo.
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GRUPO DE APOIO A P A E X
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O QUE SE VÊ NA CULTURA ATUAL:
- COMPETITIVIDADE
- INDIVIDUALISMO
- “SEGURANÇA DE UNS . . .
INSEGURANÇA DE TODOS”
- O OUTRO: UMA AMEAÇA E NÃO UM ALIADO
Reflexões para a Primeira Semana: Enfoque "O Indivíduo - Eu"
1) Quais os Grupos de Apoio com quem eu conto? Quem são?
2) Como me ajudam?
3) Quando me ajudam?
A vivência do Grupo de Apoio na prática
O Que DIMINUIR: O Que AUMENTAR
(-) (+)
• Isolamento • Coletividade
• Insegurança • Amparo
• Adoecimento • Companheirismo
• Fragilidade • Reivindicação
• Incapacidade • Solidariedade • Constrangimento • Força • Frustração • Reflexão
• Impotência • Solução
• Disponibilidade
Ainda sobre o Grupo de Apoio
 Grupo de Apoio é o lugar certo onde se reaprende a dialogar. Você é visto, é ouvido, é compreendi-do e se torna capaz de ver, ouvir e compreender.
 Ao se engajar num grupo de apoio a pessoa sente diminuir a sua carência, o seu medo, a sua impo-tência e a sua vergonha. A comunidade do grupo passa a ser um referencial, um ponto de equilíbrio, um lugar de aconchego em que não se precisa vestir máscaras, ocultar ou mentir para se sentir me-lhor ou se proteger.
 O grupo serve de espelho, no qual cada um pode se ver. É um espelho mágico, pois mostra, inclusi-ve, o que a pessoa, sozinha, não consegue ver. Tudo isso com muito respeito, carinho e disposição de ajudar, pois os membros dos grupos de apoio são, geralmente, pessoas que já passaram ou estão pas-sando por dificuldades similares. É o encontro de pessoas unidas pelo sofrimento e pela esperança.
 O grupo dá as mãos, sugere novos rumos, modera os impulsos, encoraja, assume tarefas, acompanha, alegra-se com os sucessos de seus membros, transforma-se em família, mostra que as grandes modi-ficações são produto de pequenas, sucessivas e constantes mudanças.
 O grupo deve ter paciência, empatia e compreensão, ao mesmo tempo em que deve ser fator para estimulo da ação, da assertividade e do confronto respeitoso.
 Nesse apoio comunitário não se incentiva e também não se aceita sentimentos de culpa, julgamentos ou caça aos culpados. O AE ajuda na fixação de limites, na tomada de atitudes e conseqüente preci-pitação da crise. E também no controle da crise, dando-lhe coragem para não desanimar até atingir o objetivo desejado. Ajuda, ainda, a encontrarem ou descobrirem uma fé cheia de entrega e de espe-rança.
Fonte: Cursos da FEAE e livro “Mostrar Caminhos” de Neube J. Brigagão
“As famílias precisam dar e receber apoio em sua própria comunidade para que possam mudar sua atitude”
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REFLEXÕES
SOZINHOS SENTIMO-NOS PERDIDOS,
UNIDOS ENCONTRAMOS NOSSA FORÇA.
QUALQUER UM MATA UMA VESPA, MAS
NINGUÉM PÕE A MÃO NUM VESPEIRO.
O que norteia a CONDUTA dos participantes
SOBRIEDADE
UNIÃO
SERVIÇO
Como devem se SENTIR os participantes
RESPONSÁVEIS
SOLIDÁRIOS
DISPONÍVEIS
Como se divide o tempo da reunião
ESPIRITUA-LIDADE
ESTUDO
DO TEMA
PARTILHA
VIVÊNCIA
METAS
NOVAS
O que se pratica nas reuniões do Grupo
- O código de ética – Sigilo e respeito à pessoa humana;
- Adotar o A.E. para mim antes de tentar aplicá-lo em outrem;
- Reconhecer e partilhar sentimentos com autenticidade;
- Conhecer e reavaliar minha atual escala de valores;
- Confrontos com a própria realidade, cheios de amor e firmeza;
- Identificar e aceitar os próprios limites; Estimular a criatividade;
- Descobrir necessidades de mudanças pessoais, familiares, etc.;
- Partilhar metas pessoais, dificuldades e progressos alcançados;
- Avaliar o Plano de Ação antes de tomar atitudes na prática;
- Desenvolver o autoconhecimento e a autoconfiança;
- Alcançar e preservar a sobriedade plena;
- Ser meu próprio terapeuta e o terapeuta dos meus companheiros;
- Assiduidade, fidelidade e perseverança na proposta do A.E.
- Estender o apoio mútuo para além das reuniões, até alcançar o pleno controle;
Antes de Responder ou Tomar uma Atitude:
Com muito AMOR RESPONSÁVEL,
RESPEITO, COERÊNCIA e VERDADE
REFLETIR
CONHECER
QUESTIONAR
POSICIONAR-SE
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Reflexões para a 2° Semana - Enfoque: "O Outro - a Família"
1) De quem me proponho ser apoio?
2) Como ser apoio?
3) Em que momentos posso ajudar?
A REUNIÃO DO PROGRAMA AMOR-EXIGENTE
ESPIRITUA-
TUALIDADE
10 Minutos
ESTUDO
REFLEXÃO
30 minutos
PARTILHA
VIVÊNCIA
+ METAS
ATUAIS
40 minutos
Pequenas variações são admissíveis em função de particularidades locais e interesses do grupo.
AINDA NO GRUPÃO:
Leitura, Reflexão e Partilha sobre o entendimento do Princípio e/ou Tema em Estudo
Enfoque Na 1ª: Indivíduo (Eu);
conforme a Na 2ª: Família (O Outro);
semana Na 3ª: Sociedade;
do mês: Na 4ª: Ética no Grupo de AE e na Família
AINDA NOS PEQUENOS GRUPOS:
- Metas pessoais espontâneas.
- Fruto do Aprendizado, da Reflexão, do Questiona-mento e do Novo Posicionamento.
- Compromisso de Ação/Mudança Pessoal, Familiar ou Social para a semana seguinte.
- Algo prático e concreto, de execução possível, ponde-rado e discutido com o grupo de apoio.
NOS SUBGRUPOS (Separados):
- Relato individual sobre a vivência recente do AE.
- Pratiquei/Atingi minha Meta? Objetividade!
- Análise em grupo sobre Questões Individuais e Posicio-namento diante de fatos novos.
- Externar e Interpretar os próprios sentimentos que serviram de motivação para as atitudes e comporta-mentos praticados na última semana.
NOVA
META
P/PRÓXIMA
SEMANA
40 minutos
NO GRUPÃO:
- Espiritualidade breve, pluralista, que leve as pessoas à transcendência, à abertura mental, a sentir-se maior que sua individualidade física.
- Ao final, avisos de interesse geral do grupo.
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Normas de Conduta no Local de Reunião dos Grupos de A-E
1
Cumprir o Código de Ética dos Grupos de Amor-Exigente
2
Cumprir as Normas do próprio Grupo e a Metodologia da FEAE
3
Ser assíduo às reuniões e evitar justificar suas ausências
4
Respeitar os horários das reuniões para início, intervalo e término
5
Não exceder seu tempo limite de partilha e respeitar o dos demais
6
Ser objetivo e não falar de assuntos fora do tema
7
Permanecer em silêncio durante a fala ou partilha dos demais
8
Deixar de lado as autodefesas, justificativas e racionalizações
9
Participar com mente aberta, honestidade, verdade e boa-vontade
10
Ser seu próprio terapeuta e dos demais membros
11
Ser assertivo nas partilhas e retornos
12
Dirigir-se a todos com respeito e cordialidade, membros ou não
13
Manter clima de harmonia e aceitação mútua
14
Estar disponível para ajudar, mesmo fora da reunião
15
Não avaliar pessoas, mas seus comportamentos
16
Ter sempre como objetivo maior a Mudança do Estilo da Sua Vida
17
Praticar o Amor-Exigente antes de criticar ou julgar
18
Evitar polêmicas, disputa de poder e criação de facções
19
Se houver algo a criticar, fazer diretamente ao coordenador da reunião
20
Responsabilizar-se por seus próprios atos, fazendo reparações
21
Trazer seu livro do “Amor-Exigente” e um “caderno de anotações”
22
Não fazer uso de celular, cigarro, comidas ou bebidas na reunião
23
Não ir à reunião sob efeito de substância psicoativa (álcool, drogas)
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UM GRUPO É MADURO QUANDO:
1
Progride com eficiência em direção ao objetivo comum
2
Gasta o mínimo de tempo com detalhes irrelevantes
3
Despende o mínimo de esforço organizando o trabalho
4
Consegue o máximo de realizações tipicamente grupais
5
Melhora a participação de seus membros pela prática da auto e mútua-ajuda
6
Adquire as limitações do processo democrático renunciando à manipulação
7
Permite ampla liberdade de expressão de ponto de vista e os respeita
8
Permite que cada um tenha seu próprio comportamento pela espontaneidade
9
Mostra alto grau de comunicabilidade levando todos a participar
10
Identifica com facilidade os objetivos e fins, mantendo o rumo na caminhada
11
Age com método e estabelece regras intelectuais e de relacionamento
12
Sabe encontrar soluções para os impasses com imaginação e originalidade
13
Enfrenta a realidade e trabalha com fatos, separando o subjetivismo
14
Permite a liderança dos mais aptos, fazendo variar a coordenação
15
Distribui metas pessoais de acordo com as aptidões de cada membro do grupo
16
Cuida de cada um de seus membros como se fosse condição de sobrevivência do grupo
17
Equilibra a produtividade com o bem-estar do grupo, sem exagerar em nenhum pólo
18
Sabe modificar as regras para melhor progredir, possuindo flexibilidade
19
Evita as situações que destruam a unidade do grupo
20
Supera com decisão os impasses da vida grupal
Como Matar um Grupo de Serviços
1. Não compareça às reuniões, e se o fizer chegue atrasado.
2. Se o tempo não estiver bom, nem pense em aparecer. Você poderá se resfriar.
3. Quando solicitado a auxiliar, diga que o trabalho deve ser feito pela diretoria.
4. Se não assistir as reuniões, critique o trabalho dos que compareceram.
5. Nunca aceite um cargo de responsabilidade. É mais fácil criticar e exigir do que fazer.
6. No entanto, "fique queimado" se não lhe pedirem para fazer parte de alguma comissão e, se for lem-brado, não assista a nenhuma reunião e não mova uma palha.
7. Quando solicitado pelo coordenador a opinar sobre assunto de importância, responda-lhe que nada tem a dizer. Depois da reunião, discuta com qualquer pessoa, como a coisa deveria ser feita.
8. Nada mais faça do que o estritamente necessário. Mas quando os outros companheiros meterem mãos à obra, e com toda a boa vontade e zelo trabalharem, grite bem alto dizendo que a "PANELI-NHA" quer mandar e desmandar.
9. NÃO DÊ a sua contribuição financeira, não compre nem venda ingressos de promoções, ou rifas espontaneamente. Se for feita uma solicitação generalizada publicamente, PENSE que o recado É PARA O VIZINHO de cadeira "que pode mais". Depois, quando vierem solicitar a sua colaboração, desculpe-se alegando a falta de cobranças ou de avisos pelo coordenador.
10. Para arranjar novos colaboradores e voluntários, deixe os "trouxas" trabalharem.
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Reflexões para a 3a Semana - Enfoque: "A Sociedade"
1) A que tipos de grupos tenho acesso?
2) Como posso ser apoio? E Quando?
SOBRE GANSOS E GRUPOS DE APOIO
Quando você vê Gansos voando em “Formação V”, você pode ficar curioso sobre as razões pe-las quais eles escolhem voar dessa forma.
A seguir, algumas descobertas feitas pelos pesquisadores:
1 – FATO – À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação para a ave seguinte. Vo-ando em “formação V”, o grupo inteiro consegue voar pelo menos 71% a mais do que cada ave vo-ando isoladamente.
VERDADE – Pessoas que compartilham um objetivo comum com senso de equipe, alcançam-no mais depressa e facilmente, porque elas se apóiam na confiança umas das outras.
2 – FATO – Sempre que um ganso sai fora da formação sente, de repente, a resistência do ar e a difi-culdade de tentar voar só. Rapidamente ele retorna à formação, para tirar vantagem do poder de sustentação da ave imediatamente à sua frente.
VERDADE – Existe força, poder e segurança no grupo, quando rumando na mesma direção, com-partilhando um mesmo objetivo.
3 – FATO – Quando o ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a traseira do “V”, enquanto outro qualquer assume a ponta.
VERDADE – É vantajoso o revezamento de coordenadores de grupo quando se necessita fazer um trabalho árduo.
4 – FATO – Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a manterem o ritmo e a velocidade.
VERDADE – Todos necessitamos ser reforçados com apoio ativo e encorajamento constante.
5 – FATO – Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da forma-ção e o seguem para ajudá-lo e protegê-lo. Eles o acompanham até a solução do problema e então reiniciam a jornada só os três, juntando-se a outra formação até encontrarem seu grupo original.
VERDADE – Precisamos ser solidários nas dificuldades de cada um, estendendo nossa ajuda para além do momento e do local de reunião do grupo de apoio.
Moral e Ética
MORAL é um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual e social dos homens.
A MORAL pode existir nos planos NORMATIVO e FATUAL
a) NORMATIVO (prescritivo) - Constituído pelas normas ou regras de ação e pelos imperativos (o que se “deve ser”);Leis, regulamentos, códigos escritos.
b) FATUAL (prático ou efetivo) - Constituído pelos atos humanos efetivos que podem ser moralmente positivos (valiosos, desejáveis) ou moralmente negativos. Tradições.
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AMOR
EXIGENTE
9o Princípio Ético Familiar e
Institucional do A-E
A P A E X
Ass.Portoalegrense
de Amor-Exigente
Da necessidade de ajustar o comportamento de cada membro aos interesses da coletividade surge a classificação dos comportamentos.
A palavra ÉTICA vem do grego “ethos” e significa caráter. É o que está de acordo com os padrões de conduta, com as normas morais, com os padrões comportamentais de um dado grupo social ou profissional.
ÉTICA é a ciência que estuda a moral e define o comportamento moral dos homens em sociedade; É A TEORIA DA MORAL.
TESTE DE ÉTICA para nossos comportamentos. Três perguntas devem ser feitas:
1a) É LEGAL? Estarei violando a LEI ou o Código de Ética (da profissão, federação ou atividade)?
2 a) É IMPARCIAL? É justa com todos os interessados?
Promove relacionamentos em que todos saem ganhando?
3 a) VOU ME SENTIR BEM COMIGO MESMO? Posso me orgulhar da minha decisão?
Como eu me sentiria se minha família soubesse?
Eu me sentiria bem se ela fosse publicada nos jornais?
9o Princípio Ético dos Grupos de Amor-Exigente:
NOTIFICAR A FEAE SOBRE PRONUNCIAMENTOS INCOMPATÍVEIS COM A PROPOSTA DO A-E.
- SEJA DE MEMBROS DE GRUPOS DE A-E QUANTO DE ESTRANHOS.
- FEITO EM REUNIÃO DE GRUPO DE APOIO DE A-E OU FÓRA DELA.
Lembrar que:
1) Antes do assunto chegar à FEAE deve primeiro ser discutido no nível de “Coordenação de Grupo” e depois a nível de “Coordenação Regional” ou, pelo menos, dar-lhes ciência de que a comunicação se-rá feita. Agir sob sigilo, evitar atuação escandalosa e polêmicas públicas mais prejudiciais ainda.
2) Procurar por meio do diálogo e da negociação respeitosa o completo esclarecimento ao autor do pro-nunciamento, para que ele efetue a correção do seu equívoco e a reparação quando for o caso.
3) Percebida a má fé, preparar a comunicação, que deve ser completa, relatando detalhadamente “o fato, o autor, testemunhas e outras formas de comprovação, o pronunciamento integral, data, local, meio de comunicação utilizado, audiência, desdobramentos e conseqüências negativas para o Amor-Exigente já percebidos ou potenciais”.
BOM: Tudo o que contribui para reforçar a união do grupo (solidariedade, fraternidade, ajuda-mútua, disciplina, etc.)
MAU: Tudo o que contribui para debilitar a união do grupo (egoísmo, desonestidade, covardia, individua-lismo, inveja, ...)
Bom ou Mau
(?)
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9o Princípio Ético Familiar e
Institucional do A-E
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4) Não se pode fazer comunicações sem comprovação, como aquelas baseadas no “ouvi dizer” ou “me disseram que”. Elas abrem margem para caluniadores e manipuladores transformarem qualquer membro em “inocente útil”, a serviço de causas perversas como fofoca, disputa de poder, cizânia e perturbação da boa ordem nos grupos.
Princípio Ético para a Família, Escola e Sociedade:
SOLUCIONAR PELO DIÁLOGO AMPLO AS SITUAÇÕES INCOMPATÍVEIS COM A CULTURA OU COM A PROPOSTA DE VIDA DA FAMÍLIA, ESCOLA OU SOCIEDADE
- TANTO ENVOLVENDO MEMBROS DA SUA FAMÍLIA QUANTO DE OUTRAS FAMÍ-LIAS, ESCOLAS OU CULTURAS.
O ser humano se reúne e permanece formando sociedades quando compartilha e se sente unido aos demais por sentimentos comuns. No entanto, por ser dotado de li-vre arbítrio, inteligência superior, capacidade criativa e iniciativa, lhe é comum querer experimentar mudanças que o tornam diferente em relação aos demais. Também muda percepções, pensamentos e aspirações, que o colocam em conflito com os demais. Es-tamos falando de pessoas psico-sócio-espiritualmente saudáveis. Existem pessoas, que se fanatizam por alguma idéia particular ou que colocam interesses pessoais acima dos coletivos, produzindo crises comportamentais como ambição desmedida, competição, mesquinhez, desrespeito aos direitos alheios, intolerância, discriminação ou desonesti-dade. Caso seja alguém portador de distúrbios emocionais, dependendo do grau, pode-rá chegar a gerar conflitos ainda mais graves.
Ao invés de julgar, discriminar, condenar, apartar, excluir ou simplesmente punir, a sociedade possui um poderoso instrumento que é o diálogo amplo, envolvendo a todos interessados e prejudicados, para buscar a tolerância, aceitação e convivência pacífica com as novidades ou, então, a correção dos comportamentos equivocados e inaceitáveis. Muitas vezes basta o esclarecimento e o compromisso com o respeito mútuo para apresentarem-se as soluções.
- NOTIFICAR E BUSCAR APOIO DAS AUTORIDADES.
Casos há, em que é necessário envolver recursos sociais maiores, tais como autoridades reconhecidas e respeitadas por todas partes envolvidas. Elas poderão arbi-trar, como juízes, ou administrar o diálogo amplo, como poderes moderadores, visando alcançar a solução do conflito pelas próprias partes.
Outras vezes, quando o comportamento, além de inaceitável implica em crime previsto nas leis e normas daquele grupo social, torna-se obrigatória a notificação de autoridades constituídas por todos para lidar com estes casos. A omissão impede a responsabilização e a reparação aos prejudicados, permitindo o desenvolvimento do sentimento de impunidade. A impunidade é desagregadora social, pois intensifica comportamentos não éticos, onde o coletivo acaba sofrendo todo o prejuízo para bene-fício indevido e exclusivo de alguns poucos.



2 comentários:

  1. Uma grande colaboração,e a oportunidade para que todos conheçam a proposta do Amor Exigente. É importante agradecermos o cuidado de manter este blog atualizado. O nono principio está aí para que todos nós tenhamos oportunidade de vivencia-lo.
    Agradecida
    Ione Rossi

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  2. Sempre me atualizo nos princípios lendo este Partilhas, que neste mês é de grupo partilhando. É muito acalentador.
    Denise S.Silva.

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