Estudo comprova que prática
religiosa na infância afasta jovens do alcoolismo e drogas
Uma pesquisa recente desenvolvida por pesquisadores de
diferentes universidades norte-americanas constatou o que o bom senso já era
capaz de supor. Frequentar atividades religiosas desde a infância é um dos
hábitos mais eficazes para evitar o uso de drogas ou abuso de álcool na
adolescência e juventude. O estudo foi liderado pela doutora Michelle Porche e
publicado num congresso acadêmico sobre superação de vícios, na Chester
University, Reino Unido. Os pesquisadores concluíram que uma infância religiosa
contribui para que o futuro jovem não tenha comportamentos de risco e
acrescenta que “a religiosidade pode ser especialmente protetora durante o
período de transição da adolescência à fase adulta”. Não basta, contudo,
simplesmente “crer”, destaca a pesquisa. A religiosidade prática, que inclui a
participação frequente em celebrações, cultos ou missas, por exemplo, é o que
está relacionada ao desenvolvimento de hábitos mais saudáveis e menor propensão
aos vícios. “Uma maior assistência à Igreja nesses períodos da vida [infância e
adolescência] pode proteger o jovem do uso precoce de álcool e contra o
desenvolvimento de problemas relacionados com o alcoolismo”, diz o texto da
pesquisa.
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