“como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união” (Sl 133,1)
Nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2014,
aconteceu na Fazenda do Senhor Jesus em Ivorá-RS, o XII Retiro dos Irmãos de
Caminhada promovido e organizado pelo grupo de graduados chamado NARDEN –
Núcleo de Apoio e Ressocialização ao Dependente Químico de Santa Maria. Foi
uma experiência de oração, de partilha fraterna, de lazer e convivência entre
pessoas que um dia passaram pelo vale da morte, mas que ressurgiram na aurora
de uma nova manhã, libertos da escravidão para a novidade de uma vida fundada
em Deus. Participaram mais de 120 homens de todas as idades do primeiro
nascimento para esta vida e homens com a jovialidade do nascimento para a vida
nova, ocorrida dentro desta ou de outras comunidades terapêuticas. Era gente
com poucos dias de abstinência e gente calejada pelos mais de 20 anos de
recuperação, homens pobres e homens ricos, homens de pouca instrução e homens
tarimbados para a vida, profissionais liberais, desempregados, servidores do
setor terciário, trabalhadores braçais e estudantes, todos unidos por um mesmo
e único sentimento, o afeto enraizado na certeza de serem membros de uma
confraria de homens feridos e resgatados pela força de um Deus misericordioso,
bom e fiel. Foi gente que veio de longe e de perto, investiu seus poucos
trocados para estar junto com outros irmãos que sofrem da mesma dor e que se
alegram com as mesmas alegrias. Se não foi um pequeno “pentecostes”, não ficou
longe disso.
Como se diz na linguagem popular, foi “um
prato cheio” para a FEBRACTSUL - Federação Brasileira das Comunidades
Terapêutica no RS - que está sempre atenta a estes eventos, pois eles revelam,
isto é, eles tiram o véu que esconde as maravilhas da recuperação em
dependência química e fortalecem a imagem e a proposta das comunidades
terapêuticas, tão criticadas e desacreditadas em certos setores da sociedade.
Tenho certeza que esta federação está acompanhando com o carinho de mãe a este
e a outros eventos que tem se repetido por todo o território do Rio Grande do
Sul e que tendem a se espalhar ainda mais, pois são uma boa notícia que supera
em muito as manchetes ruins das recaídas e dos fracassos. Tenho certeza que
também foi outro “prato transbordante de alegria” para o Conselho Municipal de
Drogas (Comem ou Comad) de Santa Maria, organismo forte e representativo na
área da drogadição e da prevenção, pois é um organismo portador de um amplo e
consistente planejamento no enfrentamento desta chaga social que a tantos tem
ferido. O tamanho desta ferida pode ser medido também pela quase uma tonelada
de drogas apreendidas nestes últimos meses no município. E o papel deste
conselho está no centro das expectativas de muita gente.
Minha alegria pessoal está igualmente amparada
no empenho dos gestores e coordenadores da Comunidade Terapêutica Fazenda do
Senhor Jesus que, ao celebrar os 20 anos de existência desta CT, deram a devida
importância a este acontecimento que só veio engrandecer a obra e confirmar seu
foco na recuperação. A presença pessoal de Dom Hélio Adelar Hubert, Arcebispo
Metropolitano, no sábado à tarde e sua palavra de ânimo e confiança,
pronunciada à sombra das árvores que formam o aprazível recanto chamado
“Matinho do Sabino” é a confirmação do que foi dito acima. A palavra do Pastor
e a bênção divina invocada por ele sobre todos os participantes nada mais é do
que a confirmação inquestionável de que esta obra não nos pertence, mas é obra
do Senhor, colocada em nossas mãos como em frágeis vasos de barro, como diz São
Paulo.
Mas como é a Palavra
de Deus o norte da nossa vida, é bom ancorar-se nela para contar o acontecido e
tentar entender o que se passou nestes quase três dias, nas alturas das
coxilhas do município de Ivorá, no silêncio quebrado apenas pelo silvo dos
pássaros ou pelo assovio da brisa leve. Tendo realizado todas as tarefas de uma
casa complexa como esta (a alimentação, a limpeza, o cuidado com os animais, o
cuidado com o bem estar e com a higiene de tantos irmãos...), o horário “nobre”
dos dias e das noites foi dedicado à oração, à leitura da Palavra, à partilha e
à busca de respostas para as inquietações que a vida apresenta. Tomamos o texto
da Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, capítulo 5, versículos de 16 a
24, providencialmente a segunda leitura da liturgia católica deste “domingo da
alegria”, terceiro do tempo do Advento. Vejamos o que ele nos diz e o que dele
podemos tirar como discernimento para a vida de todos, adictos ou não,
familiares de adictos em recuperação ou simplesmente pessoas comuns que
carregam suas próprias feridas e esperanças.
1Tes.5,16-24: 16 Vivei
sempre contentes. 17
Orai sem cessar. 18 Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é,
a vosso respeito, a vontade de Deus em Jesus Cristo. 19 Não
extingais o Espírito. 20 Não desprezeis as profecias. 21 Examinai tudo: abraçai o que
é bom. 22 Guardai-vos
de toda a espécie de mal. 23 O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo
o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!
24 Fiel
é aquele que vos chama, e o cumprirá.
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Gostaria de propor aos
meus caros leitores (leitoras) uma tentativa de interpretação dos fatos
acontecidos neste XII Retiro dos Irmãos de Caminhada e do espírito que animou
estes dias e noites. Não será uma empresa fácil de ser realizada, mas com a
ajuda de cada um e de cada uma que se aventurar percorrer este texto, e a
imaginação que nos é própria, tenho certeza que poderemos chegar a algumas
intuições verdadeiramente sugestivas para a vida da de cada um de nós. Boa
viagem...
1. Vivei sempre contentes: a palavra
contentamento talvez seja pobre demais para expressar o sentimento que a todos
envolveu, desde a chegada na porteira de acesso à fazenda. Os rostos alegres,
os abraços apertados e estrondosos, as palavras carregadas de surpresa, o
desejo quase incontrolável de contar coisas e perguntar outras tantas, as
recordações do tempo de residência na fazenda, a novidade dos filhos, da mulher
(companheira e cúmplice), do emprego... Contentamento é pouco para dizer que
estamos realmente felizes por estarmos aqui, neste pedaço de “terra santa” onde
resgatamos nossa dignidade de filhos do Altíssimo e irmãos uns dos outros.
Contentamento é realmente uma palavra pobre para dar sentido e conteúdo aos
nossos olhos marejados pela emoção do encontro. Viemos partilhar nossas
alegrias e esperanças, angústias e sofrimentos e isso já é suficiente para nos
deixar com aquela sensação de contentamento por sermos humanos o suficiente
para não deixar morrer a centelha do divino que habita no recôndito de nossas
entranhas.
2. Orai sem cessar: Desde a chegada
estabeleceu-se um clima de oração. Não é fácil “desligar-se” da agitação da
rua, mas tudo ao redor convidava a entrar em si mesmo e viver desde dentro,
numa constante atitude de prece, numa sensação de que a espiritualidade
aprendida e conquistada a caro custo, pairava no ar envolvia a cada um
naturalmente. O ambiente de uma comunidade terapêutica tem esta capacidade: a
força de nos colocar novamente nos eixos e de nos fazer recordar que longe de
Deus não há a menor chance de sobrevivência. Os momentos fortes de oração
vividos por ocasião dos Filhos de Deus, nos louvores, na Missa, na meditação da
Palavra, nas orações à mesa e nos demais momentos privados de prece, acabou por
colocar a todos e cada um nesta atitude fundamental de “oração permanente”, de
ver Deus em tudo e ver tudo com os olhos de Deus. A prece repetida, a prece
espontânea, a prece emotiva, a prece sofrida, a prece do abraço e do olhar no
olho do irmão fez com que todos se reconhecessem novamente como filhos de um
Pai amoroso e irmãos uns dos outros. A Capela Bom Pastor no centro da fazenda tornou-se
uma pequena manjedoura onde cada um pode recostar-se como num colo de mãe e ao
redor da capela gravitaram mais de cem estrelas humanas a iluminar as trevas de
quem ainda não encontrou o caminho da vida nova.
3. Daí graças em todas as circunstâncias: Creio
que a palavra mais repetida de sexta feira à domingo foi “graças a Deus”.
Deus está na boca de um adicto em recuperação porque está em seu coração e “a
boca fala daquilo que o coração está cheio”. A gratidão é uma das atitudes mais
profundas e enraizadas no ego de quem passou pelo processo de recuperação numa
comunidade terapêutica. O ego de um adicto deixa de ser egoísta tão somente e
apenas porque ele descobre que o outro é importante na sua recuperação e que
amar o irmão é tão necessário quanto respirar, quanto comer e beber água. Que
sem o amor fraterno e atitudes de gratidão a recuperação em dependência química
não passa de uma simples abstinência, forçada, improdutiva e controlada de fora
para dentro. A recuperação em dependência química sem o amor é apenas uma
tirania que oprime, dilacera e mata. Dar graças a Deus na fartura e na
carência, no sucesso e no fracasso, em todos os momentos, é e será sempre sinal
de que a ferida da alma foi curada, mesmo que a ferida na carne e no sentimento
ainda esteja ai. O Deus de ternura e de bondade se encarrega de curar as
feridas da alma para que, assim agradecidos, possamos carregar com mais
disposição, coragem e serenidade as feridas na carne, na mente e no coração.
4. Não extingais o Espírito: O melhor terapeuta
de um adicto em recuperação é o irmão de caminhada que está ao seu lado. Ele é
portador daquele discernimento útil e necessário para a nossa recuperação.
Calar o irmão é matar o Espírito, pois o Deus da Vida se serve de nossa
fragilidade para revelar Sua força. Não passamos de vasos de cristal, passíveis
de fratura, mas capazes de transportar pelas vias tortas da vida o hálito, o
sopro criador de Deus, regenerador dos tecidos contaminados e restaurador das
forças combalidas. Tem gente que deseja substituir a voz potente do Criador
pelas vozes e sussurros de técnicos, de consultores, de dirigentes e de tantos
outros que interferem no processo de recuperação. Jesus nos disse que o
Espírito sopra onde quer. Não extinguir a força deste Espírito é dar credibilidade
a quem busca a vontade de Deus e dar credibilidade a Deus que ainda acredita
nos seus filhos e filhas. Muitos destes irmãozinhos retornaram para suas casas
com o coração pacificado e a mente serenizada porque ouviram palavras
proferidas com a autenticidade e a força de quem procura aprimorar
constantemente o contato consciente com Deus através da prece e da meditação.
5. Não desprezeis as profecias: A era dos
milagres voltou. Os profetas dos tempos modernos são os pobres que resistem em
sobreviver, são os dependentes químicos em recuperação, pois eles são a prova
evidente que Deus ainda confia na humanidade combalida. Eles são os leprosos do
século XXI (molambentos, maltrapilhos e segregados). A voz de Deus fala
poderosamente na pessoa de cada um dos esfarrapados da vida que se regenera,
pois é o próprio Deus quem realiza esta façanha. O anúncio de que é possível
viver segundo Deus está mais nitidamente estampado na pessoa de tantos homens e
mulheres que, demitidos da vida, voltam à ela pela mão poderosa de um Deus
afável, fiel e compassivo. Desprezar estas pessoas é assinar um atestado de
falência na raça humana e demitir-se da esperança. Os mais de 400 homens e
mulheres que se reúnem nos encontros estaduais de graduados; os mais de 500
graduados e graduadas que se reúnem semanalmente nos 20 grupos, e os
incontáveis momentos de graduação nas comunidades terapêuticas são um grito
profético potente que nenhum conselho de psicologia ou autoridade sanitária
desta país poderá silenciar. Os adictos em recuperação estão gritando aos
quadrantes do mundo que não somos condenados pelos nossos erros, mas
regenerados pela cruz cravada no alto do calvário. O primeiro anúncio profético
da vida nova desejada por Deus foi feito na Sinagoga de Nazaré (Lc. 4, 16-20) e
o último anúncio da missão foi pronunciado na colina da Galiléia, com o mandato
de Jesus (Mt. 28, 16-20). A profecia passa necessariamente pela fragilidade,
pela cruz e pela aurora do domingo da Páscoa.
6. Examinai tudo: a variedade dos assuntos, a curiosidade insaciável,
o desejo de tudo recapitular foi o motor das conversas noite adentro, madrugada
a fora. É tão grande a necessidade de “passar a limpo” cada gesto, cada
angústia, cada conquista, cada decepção. A vida é tão complexa e as seqüelas do
uso às vezes nos dificultam a tarefa de olhar claramente para todas as
implicações da vida, do material ao espiritual, do neuromental ao emocional, do
prático ao teórico. A fala do André ajudou, a partilha formal e as inumeráveis
pequenas e grandes partilhas ocorridas em qualquer lugar, a qualquer momento,
foram sempre ocasião para “usando o olhar do irmão”, tentar ver melhor com os
próprios olhos do rosto, com os olhos da mente, do coração e da alma. Deus nos
fez parecidos com o bambu para que estivéssemos perto uns dos outros e nos
ajudássemos na hora da tempestade e do vento forte. Quem não usa do
discernimento e do “confronto” com a opinião do irmão e com o modo com que cada
um toca a vida e experimenta a ação de Deus, acaba se perdendo nos meandros do
caminho. Caminhar junto é sempre melhor que andar só.
7. Abraçai o que é bom: Abraçar a Deus e
deixar-se abraçar por Ele para reaprender a tomá-lo como Bom Pastor, pai do
filho pródigo; abraçar-se a si mesmo e reaprender a querer-se bem, mesmo com as
imperfeições e apesar delas; abraçar os irmãos para sentir o calor de suas mãos
e assim reaprender a querer bem apesar das diferenças. Somos diferentes porque
somos complementares e não porque sejamos excludentes. Abraçar a criação com
seus perfumes e seus venenos, com suas rosas e seus espinhos, para reaprender
que a natureza é nossa casa e precisa ser cuidada também com carinho. Na vida
encontraremos sempre o joio e o trigo. Descobrir a diferença entre um e outro é
uma tarefa diária. Depois disso vem a escolha. A grande mídia conhece o trigo e
o joio mas acaba escolhendo o segundo. Nestes dias foram muitos os comentários
a respeito das dificuldades em manter-se limpo e, acima de tudo, íntegro. Não é
tarefa fácil abraçar o que é bom, pois em muitas circunstâncias o mal se apresenta
travestido de bem. Ser perspicaz é necessário.
8. Guardai-vos de toda a espécie de mal: Alguns
dos irmãos que participaram deste retiro já passaram mais de uma vez pelo
programa de recuperação em comunidade terapêutica e passaram também pela
experiência dolorosa do retorno ao uso indevido de drogas, também conhecido
como recaída. Diante deste fenômeno, a fala mais comum pelos corredores do
retiro foi a seguinte: a gente te avisou para ter cuidado; nós te aconselhamos
a não agir desta maneira; chamamos-te a atenção para a necessidade de quebrar o
orgulho e aniquilar a prepotência. Um dos maiores riscos que um adicto em
recuperação se defronta é a presença do mal travestido de bem. A nossa
capacidade de manipulação e auto-engano é realmente extraordinária. Neste tipo
de retiro, uma prática de correção fraterna é aquela que chamamos
carinhosamente de “dar nos dedos”, isto é, advertir com firmeza, mesmo que
delicadamente, para que “caia a ficha” do sujeito e ele “se antene” de que pode
haver alguma coisa errada com suas atitudes ou seus princípios. Praticar o bem
com alegria e desprendimento diminui o risco de deixar-se levar pelo caminho do
mal. Um coração ardente do bem não se permite contaminar pelo mal.
9. O Deus da paz vos conceda santidade perfeita: o retiro dos graduados tem uma característica toda especial. No
retiro não se vê atitudes de indisciplina. Somos treinados para viver com novas
regras, sobretudo aquelas que nos ajudam na convivência: somos treinados a
respeitar o espaço, o mundo e a realidade do outro. E isso nos ajuda a viver
com aquela paz interior tão urgente e necessária nos tempos de hoje, tempos de
tanta inquietação, agitação e barulho. O Deus da paz é o único capaz de
silenciar nossas entranhas, tranqüilizar nosso espírito e gerar em nós a alegria
de quem procura viver no horizonte da vida com sentido, da vida edificada sobre
a rocha e não sobre a areia. Nisso consiste nossa santidade. Deus não nos pede
para sermos perfeitos porque Ele mesmo nos conhece por dentro e sabe de nossas
limitações, incoerências e fraquezas. Todavia, é Ele quem nos concede a graça
de alcançarmos um grau de espiritualidade que nos distingue dos demais, é Ele
quem nos desperta para uma vida de comunhão e unidade maior entre o Criador e a
criatura. A isso chamamos de despertar espiritual sem o qual não há
recuperação. Há um espaço enorme no meio do mundo para uma vida com santidade e
um desejo escondido no meio da humanidade por uma vida em abundância.
10. Que todo o vosso ser seja preservado irrepreensível: Durante estes dias, este grupo de mais de 120 homens, de todas as
idades, “tribos, raças e nações”, vindos do sul e do norte, experimentou viver
como irmãos, praticando um estilo de vida simples, sem ostentação e sem
consumismo, cuidando para que nada fosse desperdiçado ou descuidado, num modelo
de vida quase franciscano. Estes mesmo homens estabeleceram regras de
convivência que foram obedecidas naturalmente, sem ranço e sem a necessidade de
colocar policiais pelas esquinas deste território da esperança. Foram dias e noites
sem álcool, sem outras drogas, sem atitudes agressivas ou revestidas de algum
germe de violência. E para quem já passou pelas sarjetas imundas dos tempos da
“ativa”, este clima amistoso e cordial revela o quanto o programa de
recuperação da dependência química é capaz de provocar uma verdadeira
conversão. Estes mesmos irmãos de caminhada viveram na castidade e na
consagração do corpo, do afeto e da mente, numa espécie de oferenda de si
mesmos para que a raça humana progredisse com mais vigor na direção da vida em
plenitude. Durante estes dias, prontificamo-nos inteiramente a
deixar que Deus removesse nossos defeitos de caráter e humildemente rogamos a
Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
O título deste texto é emblemático. Não somos as virgens prudentes que
o Evangelho nos apresenta, mas somos suficientemente prudentes para ter
compreendido que Aquele que vos chama é FIEL e não nos decepciona. Tendo
experimentado este novo modo de vida e procurado diligentemente consolidar este
projeto nascido no coração de Deus no cerne da vida e no conjunto das atitudes,
teremos toda a chance de viver a nova vida a qual fomos chamados a viver. Então
podemos dizer com São Paulo em 2Tim 4,7: Combati o bom combate, completei a corrida,
perseverei na fé! Nossos olhos brilham ao contemplar as maravilhas que vem de Deus;
nossos ouvidos se enchem de regozijo ao escutar a beleza de quem fala com a
alma; nossas mãos se unem e se erguem em gestos de confiança, esperança e
júbilo; nosso coração palpita com mais vigor porque nos foi tirado o coração de
pedra e nos foi dado um coração de carne, para a glória de Deus Pai.
Santa Maria, 15 de dezembro de 2014
Faltando 10 dias para o Natal do Senhor
Pe. Vitor Hugo Gerhard


Parabéns a todos pelo excelente trabalho que veem realizando na busca de encontrar novos caminhos para as pessoas com dependência. Que Deus ilumine a todos nós.
ResponderExcluirFeliz Natal com Jesus
Um abraço, Magali Aparecida Ribas Morais