sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

CONSERVAI AS VOSSAS LÂMPADAS ACESAS. Pe. Vitor Hugo Gerhard






“como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união” (Sl 133,1)

Nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2014, aconteceu na Fazenda do Senhor Jesus em Ivorá-RS, o XII Retiro dos Irmãos de Caminhada promovido e organizado pelo grupo de graduados chamado NARDEN – Núcleo de Apoio e Ressocialização ao Dependente Químico de Santa Maria. Foi uma experiência de oração, de partilha fraterna, de lazer e convivência entre pessoas que um dia passaram pelo vale da morte, mas que ressurgiram na aurora de uma nova manhã, libertos da escravidão para a novidade de uma vida fundada em Deus. Participaram mais de 120 homens de todas as idades do primeiro nascimento para esta vida e homens com a jovialidade do nascimento para a vida nova, ocorrida dentro desta ou de outras comunidades terapêuticas. Era gente com poucos dias de abstinência e gente calejada pelos mais de 20 anos de recuperação, homens pobres e homens ricos, homens de pouca instrução e homens tarimbados para a vida, profissionais liberais, desempregados, servidores do setor terciário, trabalhadores braçais e estudantes, todos unidos por um mesmo e único sentimento, o afeto enraizado na certeza de serem membros de uma confraria de homens feridos e resgatados pela força de um Deus misericordioso, bom e fiel. Foi gente que veio de longe e de perto, investiu seus poucos trocados para estar junto com outros irmãos que sofrem da mesma dor e que se alegram com as mesmas alegrias. Se não foi um pequeno “pentecostes”, não ficou longe disso.

Como se diz na linguagem popular, foi “um prato cheio” para a FEBRACTSUL - Federação Brasileira das Comunidades Terapêutica no RS - que está sempre atenta a estes eventos, pois eles revelam, isto é, eles tiram o véu que esconde as maravilhas da recuperação em dependência química e fortalecem a imagem e a proposta das comunidades terapêuticas, tão criticadas e desacreditadas em certos setores da sociedade. Tenho certeza que esta federação está acompanhando com o carinho de mãe a este e a outros eventos que tem se repetido por todo o território do Rio Grande do Sul e que tendem a se espalhar ainda mais, pois são uma boa notícia que supera em muito as manchetes ruins das recaídas e dos fracassos. Tenho certeza que também foi outro “prato transbordante de alegria” para o Conselho Municipal de Drogas (Comem ou Comad) de Santa Maria, organismo forte e representativo na área da drogadição e da prevenção, pois é um organismo portador de um amplo e consistente planejamento no enfrentamento desta chaga social que a tantos tem ferido. O tamanho desta ferida pode ser medido também pela quase uma tonelada de drogas apreendidas nestes últimos meses no município. E o papel deste conselho está no centro das expectativas de muita gente.

Minha alegria pessoal está igualmente amparada no empenho dos gestores e coordenadores da Comunidade Terapêutica Fazenda do Senhor Jesus que, ao celebrar os 20 anos de existência desta CT, deram a devida importância a este acontecimento que só veio engrandecer a obra e confirmar seu foco na recuperação. A presença pessoal de Dom Hélio Adelar Hubert, Arcebispo Metropolitano, no sábado à tarde e sua palavra de ânimo e confiança, pronunciada à sombra das árvores que formam o aprazível recanto chamado “Matinho do Sabino” é a confirmação do que foi dito acima. A palavra do Pastor e a bênção divina invocada por ele sobre todos os participantes nada mais é do que a confirmação inquestionável de que esta obra não nos pertence, mas é obra do Senhor, colocada em nossas mãos como em frágeis vasos de barro, como diz São Paulo.

            Mas como é a Palavra de Deus o norte da nossa vida, é bom ancorar-se nela para contar o acontecido e tentar entender o que se passou nestes quase três dias, nas alturas das coxilhas do município de Ivorá, no silêncio quebrado apenas pelo silvo dos pássaros ou pelo assovio da brisa leve. Tendo realizado todas as tarefas de uma casa complexa como esta (a alimentação, a limpeza, o cuidado com os animais, o cuidado com o bem estar e com a higiene de tantos irmãos...), o horário “nobre” dos dias e das noites foi dedicado à oração, à leitura da Palavra, à partilha e à busca de respostas para as inquietações que a vida apresenta. Tomamos o texto da Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, capítulo 5, versículos de 16 a 24, providencialmente a segunda leitura da liturgia católica deste “domingo da alegria”, terceiro do tempo do Advento. Vejamos o que ele nos diz e o que dele podemos tirar como discernimento para a vida de todos, adictos ou não, familiares de adictos em recuperação ou simplesmente pessoas comuns que carregam suas próprias feridas e esperanças.

1Tes.5,16-24: 16 Vivei sempre contentes. 17 Orai sem cessar. 18 Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é, a vosso respeito, a vontade de Deus em Jesus Cristo. 19 Não extingais o Espírito. 20 Não desprezeis as profecias. 21 Examinai tudo: abraçai o que é bom. 22 Guardai-vos de toda a espécie de mal. 23 O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!
24 Fiel é aquele que vos chama, e o cumprirá.

            Gostaria de propor aos meus caros leitores (leitoras) uma tentativa de interpretação dos fatos acontecidos neste XII Retiro dos Irmãos de Caminhada e do espírito que animou estes dias e noites. Não será uma empresa fácil de ser realizada, mas com a ajuda de cada um e de cada uma que se aventurar percorrer este texto, e a imaginação que nos é própria, tenho certeza que poderemos chegar a algumas intuições verdadeiramente sugestivas para a vida da de cada um de nós. Boa viagem...

1.      Vivei sempre contentes: a palavra contentamento talvez seja pobre demais para expressar o sentimento que a todos envolveu, desde a chegada na porteira de acesso à fazenda. Os rostos alegres, os abraços apertados e estrondosos, as palavras carregadas de surpresa, o desejo quase incontrolável de contar coisas e perguntar outras tantas, as recordações do tempo de residência na fazenda, a novidade dos filhos, da mulher (companheira e cúmplice), do emprego... Contentamento é pouco para dizer que estamos realmente felizes por estarmos aqui, neste pedaço de “terra santa” onde resgatamos nossa dignidade de filhos do Altíssimo e irmãos uns dos outros. Contentamento é realmente uma palavra pobre para dar sentido e conteúdo aos nossos olhos marejados pela emoção do encontro. Viemos partilhar nossas alegrias e esperanças, angústias e sofrimentos e isso já é suficiente para nos deixar com aquela sensação de contentamento por sermos humanos o suficiente para não deixar morrer a centelha do divino que habita no recôndito de nossas entranhas.

2.      Orai sem cessar: Desde a chegada estabeleceu-se um clima de oração. Não é fácil “desligar-se” da agitação da rua, mas tudo ao redor convidava a entrar em si mesmo e viver desde dentro, numa constante atitude de prece, numa sensação de que a espiritualidade aprendida e conquistada a caro custo, pairava no ar envolvia a cada um naturalmente. O ambiente de uma comunidade terapêutica tem esta capacidade: a força de nos colocar novamente nos eixos e de nos fazer recordar que longe de Deus não há a menor chance de sobrevivência. Os momentos fortes de oração vividos por ocasião dos Filhos de Deus, nos louvores, na Missa, na meditação da Palavra, nas orações à mesa e nos demais momentos privados de prece, acabou por colocar a todos e cada um nesta atitude fundamental de “oração permanente”, de ver Deus em tudo e ver tudo com os olhos de Deus. A prece repetida, a prece espontânea, a prece emotiva, a prece sofrida, a prece do abraço e do olhar no olho do irmão fez com que todos se reconhecessem novamente como filhos de um Pai amoroso e irmãos uns dos outros. A Capela Bom Pastor no centro da fazenda tornou-se uma pequena manjedoura onde cada um pode recostar-se como num colo de mãe e ao redor da capela gravitaram mais de cem estrelas humanas a iluminar as trevas de quem ainda não encontrou o caminho da vida nova.

3.      Daí graças em todas as circunstâncias: Creio que a palavra mais repetida de sexta feira à domingo foi “graças a Deus”. Deus está na boca de um adicto em recuperação porque está em seu coração e “a boca fala daquilo que o coração está cheio”. A gratidão é uma das atitudes mais profundas e enraizadas no ego de quem passou pelo processo de recuperação numa comunidade terapêutica. O ego de um adicto deixa de ser egoísta tão somente e apenas porque ele descobre que o outro é importante na sua recuperação e que amar o irmão é tão necessário quanto respirar, quanto comer e beber água. Que sem o amor fraterno e atitudes de gratidão a recuperação em dependência química não passa de uma simples abstinência, forçada, improdutiva e controlada de fora para dentro. A recuperação em dependência química sem o amor é apenas uma tirania que oprime, dilacera e mata. Dar graças a Deus na fartura e na carência, no sucesso e no fracasso, em todos os momentos, é e será sempre sinal de que a ferida da alma foi curada, mesmo que a ferida na carne e no sentimento ainda esteja ai. O Deus de ternura e de bondade se encarrega de curar as feridas da alma para que, assim agradecidos, possamos carregar com mais disposição, coragem e serenidade as feridas na carne, na mente e no coração.

4.      Não extingais o Espírito: O melhor terapeuta de um adicto em recuperação é o irmão de caminhada que está ao seu lado. Ele é portador daquele discernimento útil e necessário para a nossa recuperação. Calar o irmão é matar o Espírito, pois o Deus da Vida se serve de nossa fragilidade para revelar Sua força. Não passamos de vasos de cristal, passíveis de fratura, mas capazes de transportar pelas vias tortas da vida o hálito, o sopro criador de Deus, regenerador dos tecidos contaminados e restaurador das forças combalidas. Tem gente que deseja substituir a voz potente do Criador pelas vozes e sussurros de técnicos, de consultores, de dirigentes e de tantos outros que interferem no processo de recuperação. Jesus nos disse que o Espírito sopra onde quer. Não extinguir a força deste Espírito é dar credibilidade a quem busca a vontade de Deus e dar credibilidade a Deus que ainda acredita nos seus filhos e filhas. Muitos destes irmãozinhos retornaram para suas casas com o coração pacificado e a mente serenizada porque ouviram palavras proferidas com a autenticidade e a força de quem procura aprimorar constantemente o contato consciente com Deus através da prece e da meditação.

5.      Não desprezeis as profecias: A era dos milagres voltou. Os profetas dos tempos modernos são os pobres que resistem em sobreviver, são os dependentes químicos em recuperação, pois eles são a prova evidente que Deus ainda confia na humanidade combalida. Eles são os leprosos do século XXI (molambentos, maltrapilhos e segregados). A voz de Deus fala poderosamente na pessoa de cada um dos esfarrapados da vida que se regenera, pois é o próprio Deus quem realiza esta façanha. O anúncio de que é possível viver segundo Deus está mais nitidamente estampado na pessoa de tantos homens e mulheres que, demitidos da vida, voltam à ela pela mão poderosa de um Deus afável, fiel e compassivo. Desprezar estas pessoas é assinar um atestado de falência na raça humana e demitir-se da esperança. Os mais de 400 homens e mulheres que se reúnem nos encontros estaduais de graduados; os mais de 500 graduados e graduadas que se reúnem semanalmente nos 20 grupos, e os incontáveis momentos de graduação nas comunidades terapêuticas são um grito profético potente que nenhum conselho de psicologia ou autoridade sanitária desta país poderá silenciar. Os adictos em recuperação estão gritando aos quadrantes do mundo que não somos condenados pelos nossos erros, mas regenerados pela cruz cravada no alto do calvário. O primeiro anúncio profético da vida nova desejada por Deus foi feito na Sinagoga de Nazaré (Lc. 4, 16-20) e o último anúncio da missão foi pronunciado na colina da Galiléia, com o mandato de Jesus (Mt. 28, 16-20). A profecia passa necessariamente pela fragilidade, pela cruz e pela aurora do domingo da Páscoa.

6.      Examinai tudo: a variedade dos assuntos, a curiosidade insaciável, o desejo de tudo recapitular foi o motor das conversas noite adentro, madrugada a fora. É tão grande a necessidade de “passar a limpo” cada gesto, cada angústia, cada conquista, cada decepção. A vida é tão complexa e as seqüelas do uso às vezes nos dificultam a tarefa de olhar claramente para todas as implicações da vida, do material ao espiritual, do neuromental ao emocional, do prático ao teórico. A fala do André ajudou, a partilha formal e as inumeráveis pequenas e grandes partilhas ocorridas em qualquer lugar, a qualquer momento, foram sempre ocasião para “usando o olhar do irmão”, tentar ver melhor com os próprios olhos do rosto, com os olhos da mente, do coração e da alma. Deus nos fez parecidos com o bambu para que estivéssemos perto uns dos outros e nos ajudássemos na hora da tempestade e do vento forte. Quem não usa do discernimento e do “confronto” com a opinião do irmão e com o modo com que cada um toca a vida e experimenta a ação de Deus, acaba se perdendo nos meandros do caminho. Caminhar junto é sempre melhor que andar só.

7.      Abraçai o que é bom: Abraçar a Deus e deixar-se abraçar por Ele para reaprender a tomá-lo como Bom Pastor, pai do filho pródigo; abraçar-se a si mesmo e reaprender a querer-se bem, mesmo com as imperfeições e apesar delas; abraçar os irmãos para sentir o calor de suas mãos e assim reaprender a querer bem apesar das diferenças. Somos diferentes porque somos complementares e não porque sejamos excludentes. Abraçar a criação com seus perfumes e seus venenos, com suas rosas e seus espinhos, para reaprender que a natureza é nossa casa e precisa ser cuidada também com carinho. Na vida encontraremos sempre o joio e o trigo. Descobrir a diferença entre um e outro é uma tarefa diária. Depois disso vem a escolha. A grande mídia conhece o trigo e o joio mas acaba escolhendo o segundo. Nestes dias foram muitos os comentários a respeito das dificuldades em manter-se limpo e, acima de tudo, íntegro. Não é tarefa fácil abraçar o que é bom, pois em muitas circunstâncias o mal se apresenta travestido de bem. Ser perspicaz é necessário.

8.      Guardai-vos de toda a espécie de mal: Alguns dos irmãos que participaram deste retiro já passaram mais de uma vez pelo programa de recuperação em comunidade terapêutica e passaram também pela experiência dolorosa do retorno ao uso indevido de drogas, também conhecido como recaída. Diante deste fenômeno, a fala mais comum pelos corredores do retiro foi a seguinte: a gente te avisou para ter cuidado; nós te aconselhamos a não agir desta maneira; chamamos-te a atenção para a necessidade de quebrar o orgulho e aniquilar a prepotência. Um dos maiores riscos que um adicto em recuperação se defronta é a presença do mal travestido de bem. A nossa capacidade de manipulação e auto-engano é realmente extraordinária. Neste tipo de retiro, uma prática de correção fraterna é aquela que chamamos carinhosamente de “dar nos dedos”, isto é, advertir com firmeza, mesmo que delicadamente, para que “caia a ficha” do sujeito e ele “se antene” de que pode haver alguma coisa errada com suas atitudes ou seus princípios. Praticar o bem com alegria e desprendimento diminui o risco de deixar-se levar pelo caminho do mal. Um coração ardente do bem não se permite contaminar pelo mal.

9.      O Deus da paz vos conceda santidade perfeita: o retiro dos graduados tem uma característica toda especial. No retiro não se vê atitudes de indisciplina. Somos treinados para viver com novas regras, sobretudo aquelas que nos ajudam na convivência: somos treinados a respeitar o espaço, o mundo e a realidade do outro. E isso nos ajuda a viver com aquela paz interior tão urgente e necessária nos tempos de hoje, tempos de tanta inquietação, agitação e barulho. O Deus da paz é o único capaz de silenciar nossas entranhas, tranqüilizar nosso espírito e gerar em nós a alegria de quem procura viver no horizonte da vida com sentido, da vida edificada sobre a rocha e não sobre a areia. Nisso consiste nossa santidade. Deus não nos pede para sermos perfeitos porque Ele mesmo nos conhece por dentro e sabe de nossas limitações, incoerências e fraquezas. Todavia, é Ele quem nos concede a graça de alcançarmos um grau de espiritualidade que nos distingue dos demais, é Ele quem nos desperta para uma vida de comunhão e unidade maior entre o Criador e a criatura. A isso chamamos de despertar espiritual sem o qual não há recuperação. Há um espaço enorme no meio do mundo para uma vida com santidade e um desejo escondido no meio da humanidade por uma vida em abundância.

10.  Que todo o vosso ser seja preservado irrepreensível: Durante estes dias, este grupo de mais de 120 homens, de todas as idades, “tribos, raças e nações”, vindos do sul e do norte, experimentou viver como irmãos, praticando um estilo de vida simples, sem ostentação e sem consumismo, cuidando para que nada fosse desperdiçado ou descuidado, num modelo de vida quase franciscano. Estes mesmo homens estabeleceram regras de convivência que foram obedecidas naturalmente, sem ranço e sem a necessidade de colocar policiais pelas esquinas deste território da esperança. Foram dias e noites sem álcool, sem outras drogas, sem atitudes agressivas ou revestidas de algum germe de violência. E para quem já passou pelas sarjetas imundas dos tempos da “ativa”, este clima amistoso e cordial revela o quanto o programa de recuperação da dependência química é capaz de provocar uma verdadeira conversão. Estes mesmos irmãos de caminhada viveram na castidade e na consagração do corpo, do afeto e da mente, numa espécie de oferenda de si mesmos para que a raça humana progredisse com mais vigor na direção da vida em plenitude. Durante estes dias, prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse nossos defeitos de caráter e humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.

O título deste texto é emblemático. Não somos as virgens prudentes que o Evangelho nos apresenta, mas somos suficientemente prudentes para ter compreendido que Aquele que vos chama é FIEL e não nos decepciona. Tendo experimentado este novo modo de vida e procurado diligentemente consolidar este projeto nascido no coração de Deus no cerne da vida e no conjunto das atitudes, teremos toda a chance de viver a nova vida a qual fomos chamados a viver. Então podemos dizer com São Paulo em 2Tim 4,7: Combati o bom combate, completei a corrida, perseverei na fé! Nossos olhos brilham ao contemplar as maravilhas que vem de Deus; nossos ouvidos se enchem de regozijo ao escutar a beleza de quem fala com a alma; nossas mãos se unem e se erguem em gestos de confiança, esperança e júbilo; nosso coração palpita com mais vigor porque nos foi tirado o coração de pedra e nos foi dado um coração de carne, para a glória de Deus Pai.


Santa Maria, 15 de dezembro de 2014
Faltando 10 dias para o Natal do Senhor
Pe. Vitor Hugo Gerhard




Um comentário:

  1. Parabéns a todos pelo excelente trabalho que veem realizando na busca de encontrar novos caminhos para as pessoas com dependência. Que Deus ilumine a todos nós.

    Feliz Natal com Jesus

    Um abraço, Magali Aparecida Ribas Morais

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